quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Irracionalidade?

 

Um ator global aproveitou a oportunidade da internação em hospital do presidente da República, com problemas intestinais, para debochar da situação do mandatário do país.

O ator escreveu o seguinte texto: “Que prazer que sinto ao saber que o filho da p**a passa mal. Mata seu povo por omissão e leva castigo de volta: que exploda em me**a”.

Diante desse desaforo extremamente desumano, um dos filhos do presidente do país se dirigiu, pelas redes sociais, aos ministros do Supremo Tribunal Federal para indagar sobre o comentário do artista, tendo escrito: “Só gostaria de ler a resposta para a questão! Nada farão?”, dando a entender que a corte deve cuidar dos interesses do presidente do país.

É com o sentimento de muita piedade desse artista que se manifesta com regozijo para desejar maus presságios para um ser humano, não importando que ele ocupe o cargo máximo do país.

Ao que se pode imaginar de pessoa com mentalidade tão selvagem é que ele tem o instinto de verdadeiro monstro, quando se permite essa forma tão rude e desumana de tratar o seu semelhante, tendo por base, ao que tudo, o sentimento ideológico da esquerda, que bem se harmoniza com a insensibilidade e a irracionalidade ínsita dos cultores dessa deplorável e retrógrada filosofia política de menosprezo aos princípios humanitários, à vista de tamanha irracionalidade.

Pessoa que se comporta como puro animal selvagem, como o faz esse ator, só merece ser compreendido como gente sem qualificação humana e digno de compaixão, diante da sua dificuldade de conceber a real grandeza do ser humano perante o Criador.

É muito triste que, entre a espécie humana, ainda seja possível a existência de pessoa que consegue se sentir feliz com o infortúnio do seu semelhante, não importando os sentimentos políticos, filosóficos, religiosos etc., porque deve prevalecer o respeito aos valores humanos, não importando as circunstâncias, uma vez que estas devem merecer avaliação com o sentimento diferenciado, sempre em igualdade de condições compatíveis com a grandeza do ser humano.

Por seu turno, o filho do mandatário incorre em grosseira infantilidade, ao questionar o silêncio dos ministros do Supremo, como se eles tivessem qualquer ingerência nesse imbróglio, que envolve um ator e o presidente do país.

Pois bem, de acordo com o regramento jurídico brasileiro, qualquer aluno primário sabe que, se a parte ofendida considerar que foi agredida com palavras capaz de denegrir a sua imagem, que é exatamente a situação configurada no caso sob exame, compete exclusivamente a ela ingressar na Justiça para pedir a reparação dos danos sofridos.

É preciso ficar claro que os ministros do Supremo que adotaram medidas punitivas contra os incivilizados bolsonaristas que os agrediram com palavrões e até ameaças de morte, agiram em legítima defesa, ou seja, eles foram agredidos e eles se julgaram com competência constitucional para agir diretamente na sua defesa, porque eles foram agredidos e entenderam que poderiam decidir e, punir seus agressores, o que é bem diferente do caso envolvendo o presidente do país, que precisa agir pessoalmente por quem de direito na estrutura do governo.

Não passa de pura ingenuidade se questionar, nesse caso, a atitude do Supremo, ante a total ausência de competência jurisdicional, em termos de ação contra o agressor.

Enfim, resta que os brasileiros dignos, no âmbito da responsabilidade de cidadania, condenem, com veemência, a atitude mais que desumana desse artista, que demonstra extrema indelicadeza, monstruosidade e insensibilidade contra o seu semelhante, não importando que ele seja o residente do país, ante à necessidade do respeito à dignidade do ser humano, que é dever sagrado de todos.           

Brasília, em 5 de janeiro de 2022

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