Em
interessante crônica versando sobre visita de pessoa ao médico, na procura de assistência,
ela conta que foi atendida por profissional com aparência dispersiva e bastante
depauperada, aparentando muito mais necessidade de atendimento médico do que ela.
Sem
fazer qualquer exame na paciente, o médico já prescreve a realização de tomografia,
radiografia e outros exames que a deixaram apavorado, sob a preocupação de
estar muito doente, mas a sua desconfiança era a de que o médico é que
realmente estava muito doente.
A
crônica é finalizada com o espanto da paciente, afirmando, verbis: “Por
favor! Tragam de volta o meu doutor! Estamos todos doentes e sentindo dor! E
pelo!!! PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE ‘CALOR’ E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA
UMA PRESCRIÇÇAO DE ‘AMOR’!! ONDE ANDARÁ MEU DOUTOR?”;
É
evidente que o rico e atrativo texto é muito mais obra de importante imaginação
literária, uma ficção uma consulta médica, que artifício próprio dos bons e
versáteis escritores.
Na
verdade, a medicina se aperfeiçoa e os médicos aproveitam muito bem o
acompanhamento dessa salutar evolução, evidentemente em benefício dos
pacientes.
Prefiro
pensar dessa maneira, em especial nesse caso da medicina, diante da sua
altíssima responsabilidade perante o ser humano.
Acho
que a generalização pode ser péssimo pensamento prejudicial à classe médica,
que tem excelentes profissionais exercendo o seu primordial ofício de
tratamento e cura de doenças, inclusive em nível bem melhor do que no passado,
com o auxílio de novas técnicas e recursos especializados.
Como
pessoa de idade que sou, tenho necessidade de ir, vez ou outra, ao médico e
sinto, em cada ida, o zelo suficientemente capaz de me deixar seguro de que fui
bem atendido, ficando satisfeito com os exames recebidos.
O
texto é sim muito interessante, reafirmo, como construção meramente literária,
em que seja possível o uso de ideias circunstanciais para o enriquecimento das
ideias próprias do texto publicado, ponderando no sentido de que a autora dele,
que se diz ser médica, seria absolutamente incapaz para cometer o proposital
deslize do desprezo à sua classe, tão respeitável e importante para a vida das
pessoas, que e como dependem desses geniais cuidadores de nossas vidas.
Salve
a classe médica, sem desmerecer o brilhante texto em comento, em reconhecimento
à grandeza da sua notória competência profissional.
Brasília,
em 21 de janeiro de 2022
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