sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Salve o médico!

 

Em interessante crônica versando sobre visita de pessoa ao médico, na procura de assistência, ela conta que foi atendida por profissional com aparência dispersiva e bastante depauperada, aparentando muito mais necessidade de atendimento médico do que ela.

Sem fazer qualquer exame na paciente, o médico já prescreve a realização de tomografia, radiografia e outros exames que a deixaram apavorado, sob a preocupação de estar muito doente, mas a sua desconfiança era a de que o médico é que realmente estava muito doente.  

A crônica é finalizada com o espanto da paciente, afirmando, verbis: “Por favor! Tragam de volta o meu doutor! Estamos todos doentes e sentindo dor! E pelo!!! PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE ‘CALOR’ E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA UMA PRESCRIÇÇAO DE ‘AMOR’!! ONDE ANDARÁ MEU DOUTOR?”;  

É evidente que o rico e atrativo texto é muito mais obra de importante imaginação literária, uma ficção uma consulta médica, que artifício próprio dos bons e versáteis escritores.

Na verdade, a medicina se aperfeiçoa e os médicos aproveitam muito bem o acompanhamento dessa salutar evolução, evidentemente em benefício dos pacientes.

Prefiro pensar dessa maneira, em especial nesse caso da medicina, diante da sua altíssima responsabilidade perante o ser humano.

Acho que a generalização pode ser péssimo pensamento prejudicial à classe médica, que tem excelentes profissionais exercendo o seu primordial ofício de tratamento e cura de doenças, inclusive em nível bem melhor do que no passado, com o auxílio de novas técnicas e recursos especializados.

Como pessoa de idade que sou, tenho necessidade de ir, vez ou outra, ao médico e sinto, em cada ida, o zelo suficientemente capaz de me deixar seguro de que fui bem atendido, ficando satisfeito com os exames recebidos.

O texto é sim muito interessante, reafirmo, como construção meramente literária, em que seja possível o uso de ideias circunstanciais para o enriquecimento das ideias próprias do texto publicado, ponderando no sentido de que a autora dele, que se diz ser médica, seria absolutamente incapaz para cometer o proposital deslize do desprezo à sua classe, tão respeitável e importante para a vida das pessoas, que e como dependem desses geniais cuidadores de nossas vidas.

Salve a classe médica, sem desmerecer o brilhante texto em comento, em reconhecimento à grandeza da sua notória competência profissional.

Brasília, em 21 de janeiro de 2022

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