A Ucrânia
anunciou, neste domingo, que bombardeios russos destruíram o aeroporto de
Dnipro, localizado no leste do país, tendo contabilizado dezenas de mortes.
O governador
da região disse que o “Novo ataque contra o aeroporto de Dnipro. Não resta
mais nada. O próprio aeroporto e as infraestruturas próximas foram destruídos e
os mísseis continuam voando”.
O número
de vítimas ainda não foi determinado, mas já se sabe que são dezenas e a destruição,
como sempre na guerra, tem sido alarmante e generalizada.
Tem pouca
importância as autoridades ucranianas anunciaram preparo do Exército para
“grandes batalhas” contra as tropas russas, porque o poderia destes são maiores
e sufocantes, cujo resultado das batalhas somam-se mais mortes e destruição por
parte ucraniana, em verdadeiro morticínio anunciado e inevitável, em face das
circunstâncias.
Como não
poderia ser diferente, as tropas russas controlam boa parte dos territórios
separatistas, tendo facilidade para o avanço de suas tropas, justamente ante o
seu poderia bélico, cujas áreas de batalha servem de palco para ataques com
mísseis, que matam militares e civis, em verdadeiras crueldade e desumanidade.
O mais grave
de tudo isso é que, segundo analistas de guerra, a ofensiva russa, em grande
escala, pode ter início nos próximos dias, o que se prevê muito mais perdas
humanas e imensurável destruição.
Segundo
os dados mais recentes da ONU, a "operação militar especial" na
Ucrânia, ordenada pelo monstro ditador russo já matou, até agora, pelo menos,
1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, sendo 197 menores, embora a
organização ressalve que o número real de vítimas pode ser muito maior.
Além
disso, a guerra de agressão bélica já causou número indeterminado de baixas
militares e a fuga de mais de 11 milhões de cidadãos, dos quais 4,4 milhões
para países vizinhos.
Em que
pese a guerra seja condenada e repudiada pela comunidade internacional, que tem
respondido com o envio de armamento para a Ucrânia e sucessivos pacotes de
sanções econômicas e políticas contra a Rússia, não há a mínima esperança de
que essa desgraça tenha fim, diante da ensandecida e desumana sanha do
sanguinário presidente russo.
Em face
da desgraça que se abate sobre os ucranianos, tenho defendido que se trata de
guerra inglória para a Ucrânia, diante da sua impotência bélica para confrontar
em igualdade de condições com os russos, quando há muito mais chances de
sucessivas derrotas do que esperança de vitória, cuja terrível consequência são
as perdas de vidas humanas por causa sabidamente impossível e que o final será
o mais trágico possível para os ucranianos.
Diante da
indiscutível inferioridade bélica da Ucrânia, em relação ao poder destruidor da
Rússia, já era para o presidente desse país pensar em acordo de paz, o mais
rapidamente possível, aceitando as condições impostas pelo país agressor, como forma
de se evitar maior quantidade de perdas humanas.
A verdade
é que o acordo agora, mesmo nas piores condições impostas à Ucrânia, ainda será
visto como excelente negócio para o país, porque muitas vidas serão salvas e a
tragédia chega ao término, na certeza de que, se não houver acordo de rendição,
a Rússia tem condições de lutar por tempo indeterminado, até o último cartucho
da Ucrânia, que não terá outra alternativa senão se render, mas depois de
milhares de mortes e o país completamente destruído.
Então, a
minha conclusão é a de que o presidente da Ucrânia é tão monstro ou muito mais
ainda quanto o sanguinário, cruel e desumano ditador russo, uma vez que ele não
tem a menor sensibilidade para reconhecer a sua impotência para combater em
igualdade de condições bélicas, cujo resultado será o mais gravíssimo possível,
quando nem ele se salva, porque a capitulação final envolve a cabeça dele,
juntamente com milhares vidas perdidas e a implantação dos desejos russos.
Ante o
exposto, imagino que a melhor solução, para se evitar tragédia ainda mais
horrorosa, seria a promoção de acordo, mesmo nas piores condições impostas pela
Rússia, em benefício das vidas humanas poupadas com a insana continuidade da
guerra, que já se sabe quem será o vencedor, menos dias ou mais dias, diante
das circunstâncias absolutamente inevitáveis.
Brasília,
em 11 de abril de 2022
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