domingo, 17 de abril de 2022

Feliz Páscoa!

 

O verdadeiro sentido de Páscoa, segundo a experiência judaico-cristã, representa a passagem da escravidão do Egito para a libertação, simbolizada pela passagem do deserto para a Terra Prometida, segundo textos bíblicos, ou seja, em outras palavras religiosas, é a passagem da opressão do pecado para a liberdade materializada com o sacrifício redentor da cruz que foi colada sobre os ombros de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O martírio da cruz, por maior castigo que tenha sido, precisava que tivesse acontecido exatamente no extremo do sacrifício, para que a ressurreição fosse e forma gloriosa e triunfante do Mestre Jesus.

Jesus Cristo foi imolado e crucificado na cruz em nome da libertação dos pecados dos homens, como exemplo maior de que a expiação dos pecados exige muito sacrifício, inclusive sendo necessário passar pelo martírio infinito, na sublimação dos piores castigos, como aqueles submetidos à pessoa de Jesus Cristo, que veria a ressuscitar dos mortos, como prova maior de seu amor aos homens, cumprindo assim as escrituras sagradas.

O caminho que levou à Páscoa de Jesus Cristo, segundo a crença do cristianismo, começa com a traição de um de seus discípulos, o conhecido Judas, e terminou com o assassinato cruel e horroroso, com seu corpo pendurado na cruz, justamente para mostrar toda forma possível de judiação impingida ao ser humano.

O julgamento de Jesus Cristo aconteceu em ambiente de intolerância, ódio e desprezo aos princípios de justiça, a começar pela impaciência de um apóstolo com instinto de traidor ao seu Mestre, que contou com a força dominadora e ocupacionista do império romano, que se estendia bem além dos limites de seus territórios.

No julgamento de Jesus Cristo, a multidão, dominada pela inconsciência do que gritava, apenas dizia, aos gritos: “crucifica-o, crucifica-o, crucifica-o”, como berro vindo de massa de manobra, transformada em puro ódio contra pessoa que apenas praticava o bem às pessoas, mas isso tinha o poder de contrariar os interesses e as severas doutrinas do império romano, na região da palestina.

Naquele palco de bárbaros, prevaleceu o sentimento de ódio, tendo vencido o bom senso e a racionalidade, quando foi proferido o pior veredicto da história mundial, pela crucificação de Jesus Cristo, exatamente contrário a quem era verdadeiro símbolo da bondade e do amor ao próximo, que eram disseminados em abundância entre as comunidades carentes desse aconchego de caridade e benevolência.   

Hoje, os cristãos entendem perfeitamente que o sacrifício de Jesus Cristo não se tratava do fim, mas sim do começo de vida abundante e gloriosa, por permitir que os homens possam renascer a todo momento, com o sentimento de fé cristã, de muito mais amor ao próximo e da alegria de puder celebrar a Páscoa em cada dia de vida.

Feliz Páscoa para todos!

Amém!     

Brasília, em 17 de abril de 2022

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