Tempos
atrás, escrevi crônica alertando sobre a inconveniência das críticas pessoas ou
compartilhamento de fatos nem sempre verdadeiros sobre políticos, em especial,
levando-se em consideração de que os atingidos poderiam exigir, na Justiça, a comprovação
das acusações, inclusive querendo a reparação de danos pessoas, por desrespeito
à sua imagem.
Pois
bem, depois de dois anos que escrevi fazendo esse importante alerta, eis que
agora agradeço a Deus por ter me inspirado a chamar a atenção para assunto que
é da maior importância para a convivência humana, que diz, em especial, com o
respeito à dignidade das pessoas.
Gostaria
muito que este texto fosse lido por maior quantidade de pessoas possível, sob o
evidente desejo da reflexão sobre a preciosa lição que nele se encerra,
evidentemente sob a minha ótica, que tem por finalidade contribuir para o
aperfeiçoamento e o melhoramento das relações sociais, que vêm se esgarçando
justamente em razão do relaxamento sobre o interesse do respeito aos direitos
do próximo, que são recíprocos.
Na
verdade, nem precisaria que as pessoas fossem alertadas sobre o seu dever de
respeitar os direitos à dignidade do seu semelhante, porque isso já faz parte
dos princípios de cidadania, que se estendem em direção de mão dupla, no
sentido de que o direito do outro começa precisamente quando termina o seu e
isso é regra simples de civilidade que nem precisa de alerta.
Brasília,
em 14 de abril de 2022
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