terça-feira, 5 de abril de 2022

Ruptura democrática?

 

Um senador, que deve ser um dos coordenadores da campanha do principal candidato da oposição à Presidência da República, teme que o seu candidato possa ser derrotado pelo presidente da República, na próxima eleição.

O parlamentar disse que “Acho. Acredito que exista essa possibilidade, embora o ex-presidente Lula tenha ampla vantagem e exista grande rejeição a Bolsonaro ainda presente na sociedade, mas não podemos subestimar. (...) Se em 2018 a ascensão de Jair Bolsonaro foi em decorrência do acaso da política, em 2022 não é. Temos que enfrentar tendo a dimensão disso.”.

O congressista estaria com a principal preocupação no segundo turno, por ter avaliado que, mesmo que o seu candidato vença, o resultado apertado pode fazer com que o presidente do país resolva impugnar os números.

Ele explicou seu raciocínio, dizendo que “Eu receio o segundo turno, não pela possibilidade de eventual vitória de Jair Bolsonaro, mas por tudo que ele ameaça à vida dos brasileiros. Um resultado de eleição mais apertado vai ser difícil de Jair Bolsonaro reconhecer. Com o não reconhecimento de resultado apertado, podemos ter turbulências à democracia além do que imaginamos”.

O senador apelou para a união de candidaturas contra o presidente do país, no segundo turno, sob a avaliação de que essa seria a maneira de se evitar possível ruptura da democracia, no segundo turno.

O parlamentar concluiu, afirmando que “A candidatura de Lula não pode ser do PT ou da esquerda, tem que ser uma candidatura de união nacional. Lula tem que ser o que Nelson Mandela foi para África do Sul após o regime do apartheid”.  

Na verdade, o senador fala em possibilidade de ruptura da democracia, evidentemente tendo por base o sentimento vazio, simplesmente criado pela oposição ao governo, que realmente fala aos ventos muitas e indevidas “abobrinhas”, conforme mostram os fatos, mas apenas como forma de preencher o tempo que poderia ser aproveitado na execução dos principais e importantes assuntos vinculados à missão presidencial, ou seja, o seu silêncio teria sido muito mais proveitoso, em termos de gestão pública.

De concreto mesmo, não existe um ato presidencial efetivo que se permita à infeliz e prematura ilação sobre possível ruptura da democracia, em caso de derrota do atual mandatário, assim como aventada pelo senador, que perde tempo procurando cumprir seu papel de coordenador de campanha, aproveitando motivação apenas criada na cabeça dele.

Aliás, em se falar em ruptura da democracia, os brasileiros precisam sim se preocupar com essa efetiva possibilidade no caso de a esquerda vir a ser vitoriosa, na próxima eleição, exatamente porque isso já é da sua índole, à vista dos exemplos dos países que têm governo de regime socialista, como os de Cuba, Argentina, Venezuela e outros, que são todos apoiados pelo partido do candidato defendido por esse senador.

Isso sim tem todo ingrediente para a formalização da ruptura da democracia, por meio de medidas concretas e certas já anunciadas pelo próprio candidato, como a regulação da mídia, que tem muito com a intervenção do governo na liberdade de expressão e diz diretamente com a ruptura dos princípios democráticos, além de outras medidas de revisão de atos adotados pelo governo anterior, como os atos de necessária privatização, por meio da anulação das vendas das estatais deficitárias, criadas por irresponsáveis governos do passado, entre outras medidas já anunciadas pelo candidato, que teriam exatamente o objetivo da ruptura da democracia, por haver nisso falta de respeito aos atos perfeitos e acabados, em clara demonstração de poder absolutista e totalitário, que o Brasil não merece, por haver nisso a confirmação do retrocesso, da incerteza e do deliberado atraso dos brasileiros.      

Por seu turno, é da maior importância lembrar ao senador de que ele se baseia em pesquisa carente de autenticidade, fidedignidade, porque feita em porta de cadeia, conforme vídeo que circula nas redes sociais, e com apenas pouco mais de duas mil pessoas: “ embora o ex-presidente Lula tenha ampla vantagem e exista grande rejeição a Bolsonaro ainda presente na sociedade, mas não podemos subestimar.”, quando isso não é bem assim como se imagina, no sentido de se afirmar vantagem.

Chega a ser risível alguém falar em vantagem de candidato, tendo como premissa tão somente 3 mil pessoas consultadas, no máximo, à vista de o universo de eleitores ascender a mais de 150 milhões de pessoas, cujo fato facilita à compreensão de que é enorme o risco de se fazer conjectura precipitada tendo por base tão diminuta base de dados.

Além disso, ainda há a enorme inconsistência sobre a diversidade e a dispersão dos eleitores no Brasil afora, por regiões, classe social, condições econômicas e culturais, entre outros importantes fatores inerentes aos eleitores, que certamente não são considerados nas avaliações simplistas para chegar a se concluir, efetivamente, por “vantagem” de determinado candidato, na atual conjuntura.   

Sim, pode até ser verdade que o resultado da pesquisa entre pouco mais de duas mil pessoas, que até podem nem ser eleitoras, indique que a sua maioria tenha opinado que seja favorável ao candidato do senador, mas também é indiscutível verdade que essa meia dúzia de eleitores não tenha a mínima condição para se concluir, senão de forma visivelmente precipitada, que possa haver alguma vantagem entre candidatos, porque a eleição se decide com os votos dos eleitores que vão às urnas, sabendo-se que são mais de 150 milhões de brasileiros, que estão habilitados a votarem.

Com certeza, a maioria dos mais de 150 milhões de brasileiros são inteligentes e capazes de votarem em candidato em que há muito mais certeza e segurança de que o risco de ruptura da democracia será inexistente ou bem menor, enquanto a volta da esquerda ao poder seria o maior desastre para o Brasil, diante da sua mentalidade socialista de ser, com as suas já conhecidas ideias liberalistas em favor de tudo que não presta de degradação dos princípios sociais e humanos, em favor da real ruptura da verdadeira democracia, por meio da defesa do aborto, das drogas, da violência na cidade e no campo, da restrição ao credo religioso, da devassidão da família, entre outras práticas de degeneração dos princípios humanitários que somente merecem o desprezo das pessoas de bem, que acreditam e valorizam sobretudo os sentimentos de amor e de grandeza do ser humano.

É preciso aproveitar o momento político, para se fazer apologia ao mencionado senador, no sentido de que tem que haver amplo movimento de união nacional dos brasileiros contra todas as candidaturas com a bandeira do socialismo, exatamente porque essa ideologia do demônio precisa ser rejeitada pelos cristãos, pelas pessoas de bem e que amam a família e os princípios do amor disseminados pelo Evangelho de Jesus Cristo.

Enfim, convém que, na próxima eleição presidencial, os brasileiros precisam sim, como nunca e por dever de civismo e patriotismo, se preocupar, de maneira extremamente prioritária, com a defesa dos princípios democráticos, mas, sobretudo, com a valorização e o engrandecimento da dignidade humana, decidindo, com o seu precioso voto, pelos derrota e sepultamento definitivo do sinistro, trágico e perigoso socialismo, cuja ideologia pode até ser somente agradável para as mentalidades vazias de motivação, mas ela não faz o menor sentido  para a vida saudável, digna e repleta de amor aos sagrados princípios instituídos por Deus.     

Brasília, em 5 de abril de 2022

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