Um senador, que deve
ser um dos coordenadores da campanha do principal candidato da oposição à
Presidência da República, teme que o seu candidato possa ser derrotado pelo presidente
da República, na próxima eleição.
O parlamentar disse que
“Acho. Acredito que exista essa possibilidade, embora o ex-presidente
Lula tenha ampla vantagem e exista grande rejeição a Bolsonaro ainda presente
na sociedade, mas não podemos subestimar. (...) Se em 2018 a ascensão de
Jair Bolsonaro foi em decorrência do acaso da política, em 2022 não é. Temos
que enfrentar tendo a dimensão disso.”.
O congressista estaria
com a principal preocupação no segundo turno, por ter avaliado que, mesmo que o
seu candidato vença, o resultado apertado pode fazer com que o presidente do
país resolva impugnar os números.
Ele explicou seu
raciocínio, dizendo que “Eu receio o segundo turno, não pela possibilidade
de eventual vitória de Jair Bolsonaro, mas por tudo que ele ameaça à vida dos
brasileiros. Um resultado de eleição mais apertado vai ser difícil de Jair
Bolsonaro reconhecer. Com o não reconhecimento de resultado apertado, podemos
ter turbulências à democracia além do que imaginamos”.
O senador apelou para a
união de candidaturas contra o presidente do país, no segundo turno, sob a avaliação
de que essa seria a maneira de se evitar possível ruptura da democracia, no
segundo turno.
O parlamentar concluiu,
afirmando que “A candidatura de Lula não pode ser do PT ou da esquerda, tem
que ser uma candidatura de união nacional. Lula tem que ser o que Nelson
Mandela foi para África do Sul após o regime do apartheid”.
Na verdade, o senador
fala em possibilidade de ruptura da democracia, evidentemente tendo por base o
sentimento vazio, simplesmente criado pela oposição ao governo, que realmente fala
aos ventos muitas e indevidas “abobrinhas”, conforme mostram os fatos, mas apenas
como forma de preencher o tempo que poderia ser aproveitado na execução dos
principais e importantes assuntos vinculados à missão presidencial, ou seja, o
seu silêncio teria sido muito mais proveitoso, em termos de gestão pública.
De concreto mesmo, não
existe um ato presidencial efetivo que se permita à infeliz e prematura ilação sobre
possível ruptura da democracia, em caso de derrota do atual mandatário, assim como
aventada pelo senador, que perde tempo procurando cumprir seu papel de
coordenador de campanha, aproveitando motivação apenas criada na cabeça dele.
Aliás, em se falar em ruptura
da democracia, os brasileiros precisam sim se preocupar com essa efetiva possibilidade
no caso de a esquerda vir a ser vitoriosa, na próxima eleição, exatamente
porque isso já é da sua índole, à vista dos exemplos dos países que têm governo
de regime socialista, como os de Cuba, Argentina, Venezuela e outros, que são
todos apoiados pelo partido do candidato defendido por esse senador.
Isso sim tem todo ingrediente
para a formalização da ruptura da democracia, por meio de medidas concretas e certas
já anunciadas pelo próprio candidato, como a regulação da mídia, que tem muito
com a intervenção do governo na liberdade de expressão e diz diretamente com a ruptura
dos princípios democráticos, além de outras medidas de revisão de atos adotados
pelo governo anterior, como os atos de necessária privatização, por meio da anulação
das vendas das estatais deficitárias, criadas por irresponsáveis governos do
passado, entre outras medidas já anunciadas pelo candidato, que teriam
exatamente o objetivo da ruptura da democracia, por haver nisso falta de
respeito aos atos perfeitos e acabados, em clara demonstração de poder
absolutista e totalitário, que o Brasil não merece, por haver nisso a confirmação
do retrocesso, da incerteza e do deliberado atraso dos brasileiros.
Por
seu turno, é da maior importância lembrar ao senador de que ele se baseia em
pesquisa carente de autenticidade, fidedignidade, porque feita em porta de
cadeia, conforme vídeo que circula nas redes sociais, e com apenas pouco mais
de duas mil pessoas: “ embora o ex-presidente Lula tenha ampla vantagem e
exista grande rejeição a Bolsonaro ainda presente na sociedade, mas não podemos
subestimar.”, quando isso não é bem assim como se imagina, no sentido de se
afirmar vantagem.
Chega
a ser risível alguém falar em vantagem de candidato, tendo como premissa tão
somente 3 mil pessoas consultadas, no máximo, à vista de o universo de
eleitores ascender a mais de 150 milhões de pessoas, cujo fato facilita à
compreensão de que é enorme o risco de se fazer conjectura precipitada tendo
por base tão diminuta base de dados.
Além
disso, ainda há a enorme inconsistência sobre a diversidade e a dispersão dos
eleitores no Brasil afora, por regiões, classe social, condições econômicas e culturais,
entre outros importantes fatores inerentes aos eleitores, que certamente não são
considerados nas avaliações simplistas para chegar a se concluir, efetivamente,
por “vantagem” de determinado candidato, na atual conjuntura.
Sim,
pode até ser verdade que o resultado da pesquisa entre pouco mais de duas mil pessoas,
que até podem nem ser eleitoras, indique que a sua maioria tenha opinado que
seja favorável ao candidato do senador, mas também é indiscutível verdade que
essa meia dúzia de eleitores não tenha a mínima condição para se concluir, senão
de forma visivelmente precipitada, que possa haver alguma vantagem entre
candidatos, porque a eleição se decide com os votos dos eleitores que vão às
urnas, sabendo-se que são mais de 150 milhões de brasileiros, que estão habilitados
a votarem.
Com
certeza, a maioria dos mais de 150 milhões de brasileiros são inteligentes e
capazes de votarem em candidato em que há muito mais certeza e segurança de que
o risco de ruptura da democracia será inexistente ou bem menor, enquanto a volta
da esquerda ao poder seria o maior desastre para o Brasil, diante da sua
mentalidade socialista de ser, com as suas já conhecidas ideias liberalistas em
favor de tudo que não presta de degradação dos princípios sociais e humanos, em
favor da real ruptura da verdadeira democracia, por meio da defesa do aborto, das
drogas, da violência na cidade e no campo, da restrição ao credo religioso, da
devassidão da família, entre outras práticas de degeneração dos princípios
humanitários que somente merecem o desprezo das pessoas de bem, que acreditam e
valorizam sobretudo os sentimentos de amor e de grandeza do ser humano.
É
preciso aproveitar o momento político, para se fazer apologia ao mencionado senador,
no sentido de que tem que haver amplo movimento de união nacional dos
brasileiros contra todas as candidaturas com a bandeira do socialismo,
exatamente porque essa ideologia do demônio precisa ser rejeitada pelos
cristãos, pelas pessoas de bem e que amam a família e os princípios do amor
disseminados pelo Evangelho de Jesus Cristo.
Enfim,
convém que, na próxima eleição presidencial, os brasileiros precisam sim, como
nunca e por dever de civismo e patriotismo, se preocupar, de maneira
extremamente prioritária, com a defesa dos princípios democráticos, mas, sobretudo,
com a valorização e o engrandecimento da dignidade humana, decidindo, com o seu
precioso voto, pelos derrota e sepultamento definitivo do sinistro, trágico e
perigoso socialismo, cuja ideologia pode até ser somente agradável para as
mentalidades vazias de motivação, mas ela não faz o menor sentido para a vida saudável, digna e repleta de amor
aos sagrados princípios instituídos por Deus.
Brasília,
em 5 de abril de 2022
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