Vem
circulando nas redes sociais a mensagem que afirma, in verbis: “De vez em
quando precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem os frutos podres”.
Eu
aproveitei o ensejo para dizer que vale lembrar que, conforme forem a força e o
jeito da sacudidela na árvore, podem cair também e ao mesmo tempo os bons
frutos, porque eles se encontram juntos na mesma árvore.
Salvo
se, ao invés da sacudida, os frutos ruins forem eliminados por meio de vara
especial, com a devida seleção do fruto ruim, se for possível identificá-lo
entre o universo.
Às
vezes, é preferível que se mantenham os frutos ruins juntos com os bons, para
que estes possam ser muito mais valorizados.
Sem
defender os frutos ruins, penso que eles são necessários, tanto que nasceram na
mesma árvore, conforme o pensamento humano, e ainda tanto que surgiu a ideia de
separar os ruins dos bons e pode ser resultado do cuidador, que pode ter vacilado
nos cuidados necessários.
O
importante é manter nutrida a árvore das amizades, porque seus frutos bons
certamente serão sempre multiplicados, tendo a capacidade de sufocar a energia
maléfica dos frutos ruins, evidentemente a depender também da seiva especial
que alimenta a árvore, pois o seu cuidador precisa ser pessoa com bom coração,
com ideias cheias de amor para regar as sagradas raízes dessa árvore, que pode se
desenvolver, crescer e somente dá bons frutos.
Quem
sabe se algum fruto ruim não teria nascido e crescido por culpa exclusiva do
cuidador, que se descuidou e permitiu que fosse alimentado no seu coração algo
indesejável?
É
evidente que procuramos plantar as melhores sementes, na certeza de que teremos
bons frutos por toda a nossa vida, mais nem sempre isso é possível, diante da
fraqueza humana, que acontece até mesmo sem que se nos percebamos.
O
importante é saber selecionar a melhor semente e pedir a Deus que ela cresça e
dê bons frutos, se possível somente os melhores para nós, para que nunca sejamos
precisos sacudi-la, diante da certeza de que ela só dá os frutos que alimentam
as melhores amizades e contribuem para a alegria de vivermos em paz e com o
coração amoroso.
É
como assim penso.
Amém!
Brasília,
em 5 de abril de 2022
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