Circula
nas redes sociais mensagem que tem o texto a seguir, se referindo à pessoa do ex-juiz da Operação Lava-Jato, uma
vez que o quadro mostra também a fotografia dele.
“Não
adianta espernear! Vc é agora juiz ladrão no mundo todo e para todo o sempre. Teu
nome é sinônimo de infâmia em qq recanto do universo. Tua história será repetida
nos jornais, nas TVs, nos livros de Direito, em documentários... por anos e
anos, como exemplo de imoralidade.”.
Realmente,
trata-se do maior juiz ladrão, por simbiose, da história da humanidade, na
mentalidade de que quem prefere ignorar a truculência que foi a roubalheira aos
cofres da Petrobras, consistente no indecente escândalo do petrolão, na
conformidade das investigações levadas a efeito pela Polícia Federal.
O
estrondoso delito praticado pelo juiz foi ter, por incrível que pareça,
colocado uma trupe de políticos, empresários, empreiteiros, doleiros,
executivos e outros perigosíssimos criminosos aproveitadores do dinheiro alheio
na cadeia e ainda ter determinado que o dinheiro desviado da Petrobras fosse
devolvido para os cofres dessa empresa, como de fato aconteceu, em muitos casos,
o que se confirma a mais grave ladroagem da história brasileira.
Trata-se
realmente de juiz infame, que sentenciou a prisão de muitos criminosos que
desviaram recursos públicos e se beneficiaram de substanciais propinas, cujos
processos penais, regularmente julgados, foram revisados e rejulgados pela
segunda instância, sob o crivo de três desembargadores, e pela terceira
instância, sob a análise de cinco ministros, no âmbito do Tribunal Superior de
Justiça, cujos veredictos foram proferidos por unanimidade, confirmando as
sentenças prolatadas pelo juiz ladrão, que mereceram a chancela na sua
totalidade, nos termos das sentenças proferidas pelo magistrado que ora é
considerado ladrão, pelos crimes de somente ter julgado com imparcialidade, à
luz dos fatos jurídicos.
Com
isso, vale a afirmação de que a autoria dos crimes denunciados nos autos foi
confirmada pelas investigações promovidas pela Polícia Federal, que foram aceitas
pelo Ministério Público Federal, à vista da vasta documentação probatória, na
forma de testemunhas, delações premiadas, demonstrativos contábeis e bancários,
além de outros elementos juridicamente válidos para o caso, confirmando a
roubalheira, em especial, ocorrida na Petrobras.
De
fato, é lamentável que o Brasil tenha tido um juiz com índole tão perversa
contra criminosos de colarinho branco, que não têm a mínima dignidade para
reconhecerem a monstruosidade que foi perpetrada contra os cofres daquela
petrolífera, cujo desfalque aplicado nas suas finanças a fizeram ser
catapultada, em passe de mágica, da posição de 12º do ranking de empresa mais
poderosa do mundo, em termos econômico-financeiros, para o 410º lugar, passando,
imediatamente a esse desastre, para ostentar a empresa mais endividada do
planeta.
Tudo
isso graças à roubalheira desenfreada e de grosso calibre ocorrida nos seus indefesos
cofres, onde eram desviados 3%, em valores, de todos seus contratos para o
financiamento de milionárias campanhas eleitorais, pagamentos de propinas e
depósitos em contas bancárias no exterior, entre outras ilicitudes financeiras,
conforme levantamentos contabilizados por meio dos procedimentos de
investigações levados a efeito nas contas da Petrobras e empresas contratadas,
em especial, na Odebrecht, principal origem do propinoduto que irrigava as
contas de políticos e toda trupe de inescrupulosos aproveitadores do dinheiro
público.
Realmente,
nunca o Brasil teve um juiz tão ladrão e infame, exatamente por ter tido a
estupidez de colocar na prisão tantos criminosos de colarinho branco, que nada
fizeram de errado, segundo o padrão de honestidade própria da compreensão da
esquerda brasileira, que não consegue enxergar nada, absolutamente nada de
estranho nem de errado, com o desvio de conduta moral aplicado, com extremo sucesso,
nos contratos celebrados pela Petrobras, com a permissão da errática e
prejudicial subtração, evidentemente indevida e ilegal, de bilhões de reais
para finalidades estranhas às suas atividades institucionais.
Ou
seja, o dinheiro desviado da Petrobras foi aplicação sob controle e interesse
dos criminosos condenados por esse juiz infame e desmoralizado, que não teve o
cuidado de evitar de mandar para a prisão verdadeiros “santinhos” de colarinho
branco, que agora é condenado por suas atitudes extremamente legítimas,
centradas no ordenamento jurídico e nas provas dos autos, todos formalizados e
instruídos segundo o regramento de praxe da Justiça brasileira.
Convém
ressaltar que a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU levou em
consideração, certamente os argumentos apresentados pela defesa de quem não
assumiu a culpa por toda desgraça havida no escândalo do petrolão, que são
verdades incontestáveis, obviamente à luz dos verdadeiros brasileiros honrados
e dignos, que aguardam as devidas justificativas pelos envolvidos nessa
tragédia nacional, como forma de prestação de contas, que é própria da vida pública,
para várias denúncias sobre suspeitas da prática de irregularidades, tendo como
principal envolvido justamente o principal político da oposição, que poderia se
habilitar à satisfação dos quesitos de conduta ilibada e idoneidade moral, que
são exigências mínimas para o exercício de cargo público eletivo.
Enfim,
qual teria sido o real delito cometido pelo juiz da Operação Lava-Jato, para ele ser merecedor da
qualificação honrosa de “juiz ladrão” e ainda se passar por exemplo de “imoralidade”,
por anos e anos, quando, ao que se sabe mesmo e isso é notório, é que ele foi
capaz e teve coragem de desbaratar perigoso quadrilha organizada para saquear
cofres públicos, em especial o gordo dinheiro da Petrobras, conforme mostram, à
saciedade, os fatos constantes dos processos penais, cujas sentenças foram
autenticadas em instâncias superiores da Justiça brasileira, sem quaisquer
restrições quanto às medidas judiciais condenatórias impostas nos seus
veredictos, perfeitos e acabados.
Tudo
bem que a Justiça brasileira tenha a fama de contribuir para a banalização da
impunidade, o que é pura verdade, mas quando apenas um juiz tem competência e
dignidade para julgar e condenar criminosos, em especial de colarinho branco, devidamente
com base nas provas materiais da autoria dos delitos, devidamente coligidas, de
maneira irrefutavelmente inafastáveis, inclusive obrigando a devolução de
valores subtraídos de cofre público, conforme ficou patente a dificuldade para
contestá-las por parte dos delinquentes, e tanto isso é verdade que eles cumpriram
parte da prisão, justamente por não conseguirem provar a sua inocência, mas o
magistrado é tachado de “juiz ladrão”, como nesse caso do escândalo do petrolão,
julgado pela competente, operosa e eficiente Operação Lava-Jato, à luz da compreensão
dos verdadeiros brasileiros que defendem a moralidade do Brasil e a integridade
do patrimônio dos brasileiros.
Essa
forma de compreensão deletéria da gestão pública, em que idólatras da esquerda
consideram normal a roubalheira do dinheiro público, preferindo, ao contrário,
tratar como judas o juiz que a combateu, com as maiores severidade e justiça próprias
do que deveriam ser a Justiça brasileira, mostra, de forma escancarada,
escandalosa e irresponsável, a falta de caráter e de personalidade cívica de
pessoas que defendem e apoiam, com a cara mais lisa, os envolvidos no mais
expressivo crime de lesa-pátria já perpetrado por integrantes do próprio
governo, que não tiveram a hombridade de assumirem seus gravíssimos desvios de
conduta.
Na
realidade, esse seríssimo desvio de conduta moral demonstra, com muita clareza,
indiscutível inversão da ordem natural dos fatos, não muito comum em civilização
com o mínimo de consciência democrática, que é obrigada a seguir padrão
razoável de moralidade.
O
país com pessoas com mentalidade deformada, que é o caso de quem apoia e defende
criminosos que desviaram recursos públicos, se beneficiando de propinas e de
muitas vantagens ilícitas, com dinheiro dos brasileiros, realmente merece sim
permanecer nas trevas do desenvolvimento sócio-político, bem distante dos
salutares princípios civilizatórios, uma vez que o povo com o mínimo de evolução
só tem a única opção de condenar os absurdos praticados por ditos políticos
desonestos e aproveitadores, independentemente de qualquer ideologia de
direita, esquerda ou centro.
A
verdade é que fica muito feio e bastante desagradável mesmo, por ser extremamente
deplorável, em termos de decência, cidadania e civismo, brasileiros não terem
vergonha na cara para apoiarem e defenderem criminosos de colarinho branco, em clara
demonstração de preferência ideológica, quando os interesses do Brasil estão
muito acima desse cinismo de condenarem como sendo ladrão o juiz que julgou
criminosos, tendo por base as provas dos autos e na conformidade do ordenamento
jurídico pátrio e tanto isso é verdade que os delinquentes não conseguiram
provar a sua inocência quanto aos fatos denunciados à Justiça, em que pese a preservação
do direito constitucional da ampla defesa e do contraditório.
Por
fim, embora isso não seja da conta de ninguém, mas não deixa de ser inacreditável
como existe mentalidade humana que prefere, por puras idolatria e ideologia políticas,
ignorar a realidade dos fatos da vida, conforme mostram as investigações efetivamente
realizadas, à vista dos elementos constantes dos autos, e condenar quem não praticou
nenhuma ilicitude, senão o acerto de julgar atos criminosos e mandar seus
autores para a prisão, como deveria acontecer normal e rotineiramente com a
Justiça brasileira, a exemplo do que fazem costumeiramente os países sérios,
evoluídos e civilizados, em termos político-democráticos.
Diante
da mensagem em comento, não resta mais a menor dúvida sobre o sentimento de
moralidade dos amantes da ideologia da esquerda brasileira, que chegam ao limite
de se posicionarem em defesa de criminosos, permitindo a estranha ilação de que,
para eles, aquilo que é realmente imoral tem o verdadeiro sentido de moralidade
e o que é moral tem a compreensão de imoralidade e isso ficou bastante representativo
no texto, quando ali se pretende isentar de culpa quem de fato cometeu delito e
condenar quem é inocente e só fez bem para os interesses do Brasil.
À
vista do exposto, apelam-se por que os verdadeiros brasileiros decidam amar o Brasil,
somente apoiando e defendendo políticos com a ficha limpa, depois de provarem a
sua imaculabilidade perante a Justiça brasileira, de modo que tenha condições de
atenderem plenamente os essenciais requisitos de conduta ilibada e idoneidade na
vida pública, porque eles são exigências mínimas para o exercício de cargo
público eletivo, como forma de demonstração de lisura para com a gestão da
coisa pública e respeito à dignidade dos eleitores.
Brasília,
em 30 de abril de 2022
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