Vem
circulando nas redes sociais vídeo que mostra material do principal partido de
oposição, onde uma de suas alas mais radicais, propôs a aprovação, em congresso
da agremiação, ainda em 2014, de medidas ultraprogressistas, em harmonia com a
mentalidade mais troglodita do socialismo, com a tentativa de realmente mostrar
o seu idealismo mais desumano e antidemocrático possível.
A
verdade que se trata material que faz parte de proposta de grupo radical do partido,
que sequer foi apreciado pelo integrantes do congresso, que ocorreu na Bahia.
Pode
até ser que muitas dessas ideias absurdas voltem à tona, porque ali não existe
limite para a irracionalidade e a desumanidade, que é exatamente o que se insere
todo o conteúdo do texto mostrado no vídeo, mas é perda de tempo sequer focar
sobre essa maluquice, que tem por objetivo dá trela a assuntos absolutamente
inúteis.
O
certo é que o material vem à tona para pôr em evidência algo inexistente, em
nome de partido que nem deveria existir, caso o Brasil tratasse o sistema
político-partidário com o mínimo de seriedade e digno de respeito aos
eleitores, porque o tanto da esculhambação já protagonizada pelos integrantes
dessa agremiação, ela jamais funcionária nem seria aceita nem nas piores republiquetas.
Fico
impressionado como ninguém dos poderes da República nem da sociedade se
mobiliza para se promover a reforma na política ou em quaisquer outros assuntos
de interesse social que precisa ser modernizado, para o melhor atendimento do
interesse público.
Ou
seja, o Brasil deve ser o país do menor esforço, em que nada se aperfeiçoa e
tudo se aproveita, mesmo as mediocridades na política, como no caso do partido
que acomodou no seu seio a pior espécie de político da face da Terra, ante a constatação
dos mais graves escândalos de roubalheira.
Não
obstante, ninguém foi punido nem obrigado a devolver o dinheiro subtraído, como
deviam, para servir, ao menos, de exemplo pedagógico às novas safras de homens
públicos, não tendo havido sequer o afastamento de ninguém do partido, mesmo
depois das prisões, e de os mesmos criminosos estarem habilitados ao
merecimento do voto, como se a prática do indecoro servisse de estímulo à
continuidade na vida pública.
Brasília,
em 18 de maio de 2022
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