quinta-feira, 19 de maio de 2022

Péssimo exemplo político?

 

Vem circulando nas redes sociais vídeo que mostra material do principal partido de oposição, onde uma de suas alas mais radicais, propôs a aprovação, em congresso da agremiação, ainda em 2014, de medidas ultraprogressistas, em harmonia com a mentalidade mais troglodita do socialismo, com a tentativa de realmente mostrar o seu idealismo mais desumano e antidemocrático possível.

A verdade que se trata material que faz parte de proposta de grupo radical do partido, que sequer foi apreciado pelo integrantes do congresso, que ocorreu na Bahia.

Pode até ser que muitas dessas ideias absurdas voltem à tona, porque ali não existe limite para a irracionalidade e a desumanidade, que é exatamente o que se insere todo o conteúdo do texto mostrado no vídeo, mas é perda de tempo sequer focar sobre essa maluquice, que tem por objetivo dá trela a assuntos absolutamente inúteis.

O certo é que o material vem à tona para pôr em evidência algo inexistente, em nome de partido que nem deveria existir, caso o Brasil tratasse o sistema político-partidário com o mínimo de seriedade e digno de respeito aos eleitores, porque o tanto da esculhambação já protagonizada pelos integrantes dessa agremiação, ela jamais funcionária nem seria aceita nem nas piores republiquetas.

Fico impressionado como ninguém dos poderes da República nem da sociedade se mobiliza para se promover a reforma na política ou em quaisquer outros assuntos de interesse social que precisa ser modernizado, para o melhor atendimento do interesse público.

Ou seja, o Brasil deve ser o país do menor esforço, em que nada se aperfeiçoa e tudo se aproveita, mesmo as mediocridades na política, como no caso do partido que acomodou no seu seio a pior espécie de político da face da Terra, ante a constatação dos mais graves escândalos de roubalheira.

Não obstante, ninguém foi punido nem obrigado a devolver o dinheiro subtraído, como deviam, para servir, ao menos, de exemplo pedagógico às novas safras de homens públicos, não tendo havido sequer o afastamento de ninguém do partido, mesmo depois das prisões, e de os mesmos criminosos estarem habilitados ao merecimento do voto, como se a prática do indecoro servisse de estímulo à continuidade na vida pública.

Brasília, em 18 de maio de 2022

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