Um
importante cidadão venezuelano, que era dos mais ferrenhos defensores do legado
do ex-presidente mentor da Revolução Bolivariana e assessor político da
Assembleia Nacional para Ciência e Tecnologia, com especialidade em conflitos
armados, tornou-se mais uma vítima, segundo fontes ouvidas por VEJA, da
agudíssima crise hospitalar, chegando a falecer, em razão da falta de remédios,
que não foram encontrados no país.
O
referido bolivariano, que também era filósofo por formação e líder do Movimento
Revolucionário Tupac Amaru, na Venezuela, que coordena atividades de alguns dos
principais grupos de paramilitares chavistas, era tão importante em revolução
que a Justiça de, pelo menos, 15 países o procuravam.
O
chavista faleceu após ter sido submetido a operação na vesícula, aparentemente
de pouca ou nenhuma gravidade médica, salvo quanto à inexistência de
medicamentos, por mais simples e popular que seja, não importando nem mesmo a
relevância da autoridade, porque a falta de remédios é realidade que pode
alcançar a toda população
Sabe-se
que o citado revolucionário defendia com bravura o chavismo, mas era ardoroso
crítico do governo do atual presidente, que o culpava pelo fracasso das
políticas adotadas pelo antecessor dele.
Se
o presidente daquele país é alienado sanguinário, o revolucionário defendia as
lutas violentas, clandestinas, armadas e também na via eleitoral.
Ele
defendia a violência como arma política, tendo dito que estava sempre ao lado
do proletariado, mesmo que seja na ilegalidade ou agora na legalidade, como diz
que está o país sendo governo com truculência arrasadora.
No
caminho escolhido pelo governo, que se encontra mergulhado em profundas crises,
ele chegou a dizer que, agora, a revolução está ameaçada e, em breve, a
Venezuela voltará para a luta clandestina, uma vez que, no dizer dele, a
democracia está ameaçada.
É
mais que risível que os revolucionários ainda tenham a hipocrisia de denominar
a torpeza da ditadura de democracia, como fazem com a maior naturalidade os
tiranos e seus seguidores.
A
principal e mais forte doença existente na Venezuela e a cegueira, que
acometeu, em especial, os revolucionários bolivarianos, que são os únicos que
não enxergam as precariedades representadas pela administração desastrada e
causadora da violência que impera contra a sociedade, que perdeu o usufruto dos
direitos à individualidade e à liberdade de cidadania livre.
Não se
pode olvidar que a implantação desse famigerado e desastrado modelo socialista/comunista
teve o incentivo político e financeiro dos governos petistas, o que vale dizer que
o Brasil tem importante parcela de culpa pela desgraça disseminada contra os
venezuelanos, cuja decadência poderia ter sido implantada também entre nós, nos
moldes de tal projeto criminoso e destruidor dos princípios democráticos.
O caso
sob exame pode ser comparável ao escorpião, que é capaz de se matar com o
próprio veneno, embora a versão verdadeira seja dissonante dessa, em que a
falta de remédios contribuiu para a morte de participante da Revolução
Bolivariana, que permitiu que faltasse tudo naquele país, inclusive remédios.
A
propósito, pode-se afirmar que nenhum regime socialista/comunista tenham sido
capaz de propiciar senão a felicidade exclusiva da classe dominante, enquanto a
população é desassistida e submetida aos maus-tratos da privação dos elementos
essenciais à sobrevivência, a exemplo do regime pútrido e desumano da
Venezuela, ante às péssimas condições por que passa seu povo, que se encontra
em terrível situação de sofrimento e martírio, em face da falta de alimentos e
remédios, ficando indefeso e impotente, à mercê da insensatez dos
revolucionários, que permitem que até seus líderes também morram por falta de
remédios.
Diante da
morte, por falta de remédios, de importante líder revolucionário, o que se pode
imaginar sobre o que pode estar acontecendo com a população indefesa e desprotegida
daquele país, quando se sabe que ali impera tremenda escassez de tudo, em descomunal
escala?
Causa
perplexidade que ainda existem idiotas, alienados e ingênuos que se dispõem a
apoiar governo ditatorial, sanguinário e desumano, que menospreza os direitos
humanos e os princípios democráticos, impingindo gigantesco martírio à
população, que tem tratamento visivelmente de absoluta perversidade.
Os
revolucionários bolivarianos vão passar para a história como verdadeiros alienados
e imbecis do século XXI, que conseguiram arrasar o país e estão tentando, em
esforço inútil, achar o inimigo que são eles próprios.
No caso
do líder-chavista que morreu justamente por falta de remédios, não poderia
haver melhor remédio para o caso dele, que mostra, na prática, exatamente a
execução do velho ditado, segundo o qual: "quem com ferro fere, com o
ferro será ferido".
É evidente
que esse caso singular conspira, de forma bastante prejudicial, contra o regime
bolivariano, por mostrar, com muita clareza e propriedade, as vísceras podres,
doentias e cancerosas de governo medíocre, sanguinário e desumano, que tem
contribuído às claras para o martírio, infortúnio e morticínio de seu povo, que
vem lutando bravamente, embora de forma impotente, para denunciar ao mundo essa
terrível situação de muita dificuldade, diante da truculência adotada contra os
protestos das pessoas insatisfeitas com o governo horroroso, que conseguiu
conduzir a nação progressista, possuidora das substanciais reservas de
petróleo, ao extremo sacrifício, levando com ela a destruição de seu povo,
conforme mostram os fatos, que denunciam os maus-tratos ao ser humano, por meio
do insuportável desabastecimento de produtos essenciais à vida, notadamente
alimentos e remédios.
Diante da
situação de calamidade humana e de precariedades política, econômica e
administrativa da Venezuela, em que a população é vítima da destruição das estruturas
do país que era amado e defendido pelos governos petistas, convém que os
brasileiros, no âmbito da sua responsabilidade patriótica, reflitam sobre a
desgraça que se abateu sobre os venezuelanos, para o fim de eliminar das
atividades políticas, no Brasil, os partidos simpatizantes e defensores desse
abominável regime socialista, que foi capaz de conduzir aquela nação,
literalmente, ao fundo do abismo. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 1º de junho de 2017
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