Têm
constituído motivo de enorme satisfação as mensagens de apoio à crônica que
escrevi recentemente, pondo em evidência as notáveis qualidades do músico, professor
e maestro Ariosvaldo Fernandes, a par de enaltecer a sua fantástica contribuição
à cultura musical de Uiraúna, como expoente que precisa ser reconhecido e lembrado
com alguma forma efetiva de se patentear a sua obra e o seu legado
extraordinários.
Isto
é o que tenho sentido por meio de manifestações carinhosas, dizendo direta ou
indiretamente que é muito importando e maravilhoso que não somente o citado músico,
mas todos aqueles que prestaram primorosos e construtivos serviços, traduzidos
assim como obras especiais, possam igualmente se beneficiar do reconhecimento e
da gratidão dos uiraunenses.
Desta
feita, destaco a mensagem da lavra do senhor Francisco Nogueira, que disse, verbis: “Antonio Adalmir, Parabéns! Esta homenagem é
precisa e merecida a Quem de fato e de direito merece, Ariosvaldo Fernandes, que
integra o ‘acervo cultural musical’ de nossa querida Uiraúna-PB.”.
Na linha de outras mensagens semelhantes,
entendi de, imediatamente, respondê-lo, porque isso faz parte do meu habitual ofício
de escrever, fazendo exatamente o que me apetece e me estimula a preencher meu
precioso tempo.
Eis o texto que postei em resposta ao
importante apoio dado pelo mencionado cidadão uiraunense, ipsis litteris: “Respeitável senhor
Francisco Nogueira, é preciso que os uiraunenses cobrem das autoridades
públicas ou de quem de direito, que é muito possível que exista alguém
incumbido de cuidar do acervo cultural da cidade, medidas efetivas em
demonstração do reconhecimento às pessoas que contribuíram para elevar o
conceito de Uiraúna ao nível merecido e alardeado de ‘Terra dos Músicos’ e ‘Berço
dos Sacerdotes’ ou de outros feitos igualmente importantes, mas é preciso muito
que isso não fique somente no palavreado, na retórica, como forma de se
orgulhar dessas importantes conquistas, que foram alcançadas graças à abnegação
de muitos bravos homens que se sacrificaram, até mesmo por questão de
sobrevivência, não importa; porém é aí que se encontra a real razão de se puder
encher os pulmões para se vangloriar de ser terra disso e berço daquilo, que
somente foi possível pela devotada dedicação e da bravura incansável e
permanente desses verdadeiros heróis do passado, a exemplo do renomado maestro
Ariosvaldo Fernandes, que conseguiram superar as hercúleas dificuldades
existentes no seu tempo e projetaram para o futuro a marca da sua preciosa
contribuição à cultura, à educação, enfim, ao desenvolvimento disseminado em
diversos setores importantes da cidade. Trago aqui, como notável exemplo a
importantíssima obra histórico-cultural denominada "Catedral dos
Pássaros", como valioso presente que acaba de ser dado a Uiraúna, fruto da
iniciativa e do árduo trabalho de duas proeminentes figuras do meio artístico -
evidentemente com o patrocínio de entidades dignas de igual reconhecimento -,
nas pessoas dos queridos primos Ciro Fernandes e Eudim de Amâncio (também
Fernandes), que se perpetuará para a posterioridade. Trata-se de exemplo de
amor à cidade que precisa ser devidamente reconhecido e exaltado como
verdadeira lição de cidadania e amor à terra natal. Além de muitas outras
importantes obras dignas do reconhecimento e do destaque para os merecidos aplausos,
agradecimentos e reverência, em retribuição ao quanto que tudo isso de
maravilhoso representa para o sentimento de cidadania e de civismo dos uiraunenses,
que precisam agir em defesa dos baluartes construtores de nossa Uiraúna. Fico
feliz e agradecido por sua manifestação de apoio, senhor Francisco Nogueira, e
o mesmo sentimento de agradecimento estendo para todos que concordarem com esse
grito em forma de apelo, pedindo apenas a atenção para a premência sobre a
necessidade de se mexer e até fustigar a entranha de quem tem a atribuição
legal de cuidar e zelar da cultura de Uiraúna, no sentido de que esse ente público
possa ter o real e verdadeiro sentimento do que seja necessário para resgatar o
valor da prestimosa contribuição dada a Uiraúna por muitos bravos heróis,
porque isso é forma inteligente, não somente de gratidão, mas de estímulo às
gerações que precisam sim de bons exemplos de cidadania, civismo e amor ao seu
semelhante.”.
Nesse mesmo diapasão, outras mensagens de teor
idêntico se prestam ao entendimento de que este pode ser o momento oportuno e
ideal para que o povo de Uiraúna se mobilize com o objetivo primordial de
reivindicar que as autoridades públicas incumbidas da manutenção e preservação
cultural da cidade se engajem, como é do seu dever funcional e legal, nessa
linda e maravilhosa onda ímpar de compreensão uniforme da sociedade, no sentido
de que realmente é preciso se despertar para a valorização de nossos bens
culturais, de modo que as obras, materiais ou imateriais, de pessoas como Ariosvaldo
Fernandes, sempre citado como magnífico exemplo a ser seguido, sejam lembradas
e postas no devido patamar da história, dizendo com letras garrafas o sentido
por que elas estão sendo homenageadas, exatamente porque seus autores contribuíram,
com a sua dedicação e o seu esforço, para o engrandecimento do povo de Uiraúna.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 24 de maio de 2018
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