Tem
sido motivo de enorme satisfação para mim quando as pessoas se manifestam com o
claro sentimento de pureza n’alma, em demonstração do seu testemunho e da aprovação
acerca dos fatos abordados, com muito amor, nas crônicas que escrevo.
Por
último, uma de muitas crônicas que elaborei fazendo referência à magnífica obra
do festejado Bonifácio Fernandes mereceu excelente repercussão no celebrado e
respeitável Facebook “Os Filhos de Candinha”, onde muitas pessoas de
manifestaram, à unanimidade, pela aprovação de seus termos, por meio de lindas
e expressivas mensagens em apoio à merecida homenagem que procurei sintetizar
em palavras, embora a primeira crônica, que foi publicada na última Revista
FELC, tenha abordado com profundidade aspectos especiais do real sentimento que
procurei transmitir sobre o homenageado.
Na
citada crônica, além de apontar as reais e notáveis qualidades do homenageado, propugnei,
por indiscutível ato de justiça, pelo reconhecimento do nome dele como “Herói
de Uiraúna”, em razão justamente do sentimento que se nutre consolidado sobre quem
deu a vida por causa nobilíssima de se doar cuidados e dedicação ao seu
semelhante, como fez a vida toda o estimado Bonifácio, que se sacrificou à
frente de missão de extrema abnegação no atencioso tratamento de legião de
doentes de Uiraúna, ao meio da notória precariedade de recursos de toda ordem,
que somente as inigualáveis ações de boa
vontade e compreensão sobre o real sentido do sofrimento da dor poderiam contribuir
para se conseguir superá-la e ainda prestar os serviços próprios do Bom
Samaritano, que assim se pode sintetizar o seu primoroso desempenho como
cristão que soube avaliar e valorizar o
verdadeiro amor por seu semelhante.
Pois
bem, a documentação pertinente à aprovação do mencionado título foi especialmente
entregue, por mim, ao ilustre presidente da Câmara de Vereadores de Uiraúna,
conhecida como a “Casa do Povo”, por ocasião de minha recente visita àquela cidade,
quando roguei a Deus que o político tivesse sensibilidade e grandeza para
compreender a dimensão e o extraordinário sentido representativo que essa
medida pode auferir como forma de gratidão para o homenageado e especialmente como
expressar o sentimento de magnanimidade para Uiraúna e seu povo, que têm a suprema
capacidade de reconhecer, depois da avaliação rigorosa do mérito, a existência
de herói da cidade, em razão do comprovado altruísmo de quem fez por ser
distinguido entre muitos heróis que também precisam ser homenageados com
idêntico título.
Não
é novidade que seja defendida a concessão do título de herói representativo de
uma cidade, porque isso segue apenas o padrão já existente em escala nacional,
posto que é forma especial não somente como prova do real sentimento de gratidão,
mas também de se reconhecer a grandeza e o valor da obra de quem lutou intensamente
em benefício de seu semelhante e isso certamente tem o reconhecimento uniforme
dos uiraunenses, que, no caso de Bonifácio, será o primeiro a ser reconhecido
entre muitos heróis existentes em Uiraúna, sabendo-se, de antemão, que ele
conta com a opinião favorável da unanimidade dos uiraunenses, o qual ainda será
aplaudido intensamente, por ser medida, por certo, da mais pura e integral
justiça.
Voltando
às manifestações de apoio, tenho o prazer de trazer à baila a belíssima
mensagem da lavra do senhor Xavier Fernandes, que assim se expressou: “Quero aqui
parabenizar o nobre e ilustre escritor. Pelo depoimento fiel e real da grande
contribuição e importância dos serviços prestados pelo primo Bonifácio
Fernandes em favor do povo de Uiraúna... foi o nosso, médico, enfermeiro
socorrista, servindo com competência e dedicação as necessidades mais diversas
da nossa gente, salvando vidas, fazendo milagres. Um anjo que medicou as
crianças, os idosos etc... quando a presença de médicos nos pequenos municípios
era uma raridade. Bonifácio fazia parte de uma família vocacionada na área da
saúde. Seu Pai Dr. Alexandre Fernandes (Farmacêutico de nível superior) que o
fez grande no servir à saúde. Foram décadas dando assistências às famílias
Uiraunenses. Era a dupla os irmãos Bonifácio e Fernandinho. Gênios missionários
da medicina orientados pelo grande conhecimento do Pai. Uiraúna tem muito a
agradecê-los por tudo que fizeram por nós... Bonifácio e Fernandinho são heróis
que merecem todas as homenagens e reconhecimento de tão importante missão. Aqui
mais uma vez meus cumprimentos ao ilustre conterrâneo Antonio Adalmir, pelo
resgate da importância desses homens extraordinários, fazendo justiça em contar
a história e a contribuição que
deram para o engrandecimento da nossa Uiraúna.”.
Logo
em seguida dessa notável mensagem, senti-me com a inarredável obrigação de
dizer ao querido irmão Xavier Fernandes que meu coração saltitava de alegria quando
me deparei com sua mensagem lindíssima e humana, que expressa com exatidão, por
que em minudência de detalhes, o quanto foi de importância para a comunidade
uiraunense a obra desse fantástico trio de seres humanos constituído pelas
pessoas absolutamente notáveis e veneráveis de Alexandre Fernandes, Fernandinho
e Bonifácio, que, guardados os devidos respeitos às figuras divinas, poderiam
ser consideradas pai e filhos com a verdadeira encarnação do Divino Espírito
Santo, pelo resumo de sua valorosa obra, por terem sido os anjos dotados da
capacidade divinal de cumprir, de forma magnífica e com indispensável
perfeição, a extraordinária missão de mensageiros de Deus, para a prática do
bem maior de auscultar pacientemente seu semelhante, na hora amarga da dor e do
sofrimento físico.
Essa
família trabalhava em conjunto, procurando, da melhor maneira mais humana
possível, atender cada qual que precisasse de seus serviços, em termos precisos
de autênticos generalistas práticos da medicina disponível na época,
representada com as maiores competência e voluntariedade jamais vistas na face
da Terra.
Não
à toa que as qualidades celestiais desses profissionais são atestadas pelos
uiraunenses, de forma positiva, ainda na atualidade, em impressionante
uniformidade, a se comprovarem o quanto de valioso foi o trabalho desse trio de
altruístas, unidos em um só propósito para a prática do bem, em termos de assistência
básica à saúde pública de Uiraúna e sua cercania, tão incipientes nessa área
especializada, o que teria sido verdadeiro caos humanitário se eles não
existissem ali e não tivessem sido os anjos que foram, destinados por Deus para
a realização de trabalho missionário da maior importância humanitária, os quais
tinham o poder e a força milagrosa da cura, do lenitivo e da sedação da dor dos
seus semelhantes, que poderiam ter padecido em terrível sofrimento não fosse a
presença salvadora dessa maravilhosa trindade enviada por Deus à terra
abençoada com as graças do amor celestial.
Ao
agradecer o irmão Xavier, pelos cumprimentos carinhosos ao meu trabalho
literário, concito os uiraunenses a se esforçarem em demonstração de apoio e
reconhecimento ao trabalho valioso e benéfico de pessoas dedicadas às causas do
bem e do amor ao próximo, na mesma maneira da liturgia humanitária praticada
pela família Fernandes da farmácia do mesmo nome, como forma de se evidenciar a saudável
gratidão própria do ser humano, que tem a marca indelével da relevância de se
estimular o nobre engajamento aos salutares exemplos para as gerações, na
prática do bem e do amor, com a finalidade da disseminação de benefícios sociais
e comunitários, tão necessários na atualidade.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 29 de maio de 2018
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