terça-feira, 29 de maio de 2018

O real sentido da gratidão


Tem sido motivo de enorme satisfação para mim quando as pessoas se manifestam com o claro sentimento de pureza n’alma, em demonstração do seu testemunho e da aprovação acerca dos fatos abordados, com muito amor, nas crônicas que escrevo.
Por último, uma de muitas crônicas que elaborei fazendo referência à magnífica obra do festejado Bonifácio Fernandes mereceu excelente repercussão no celebrado e respeitável Facebook “Os Filhos de Candinha”, onde muitas pessoas de manifestaram, à unanimidade, pela aprovação de seus termos, por meio de lindas e expressivas mensagens em apoio à merecida homenagem que procurei sintetizar em palavras, embora a primeira crônica, que foi publicada na última Revista FELC, tenha abordado com profundidade aspectos especiais do real sentimento que procurei transmitir sobre o homenageado.
Na citada crônica, além de apontar as reais e notáveis qualidades do homenageado, propugnei, por indiscutível ato de justiça, pelo reconhecimento do nome dele como “Herói de Uiraúna”, em razão justamente do sentimento que se nutre consolidado sobre quem deu a vida por causa nobilíssima de se doar cuidados e dedicação ao seu semelhante, como fez a vida toda o estimado Bonifácio, que se sacrificou à frente de missão de extrema abnegação no atencioso tratamento de legião de doentes de Uiraúna, ao meio da notória precariedade de recursos de toda ordem, que somente as inigualáveis ações de  boa vontade e compreensão sobre o real sentido do sofrimento da dor poderiam contribuir para se conseguir superá-la e ainda prestar os serviços próprios do Bom Samaritano, que assim se pode sintetizar o seu primoroso desempenho como cristão que soube avaliar  e valorizar o verdadeiro amor por seu semelhante.
Pois bem, a documentação pertinente à aprovação do mencionado título foi especialmente entregue, por mim, ao ilustre presidente da Câmara de Vereadores de Uiraúna, conhecida como a “Casa do Povo”, por ocasião de minha recente visita àquela cidade, quando roguei a Deus que o político tivesse sensibilidade e grandeza para compreender a dimensão e o extraordinário sentido representativo que essa medida pode auferir como forma de gratidão para o homenageado e especialmente como expressar o sentimento de magnanimidade para Uiraúna e seu povo, que têm a suprema capacidade de reconhecer, depois da avaliação rigorosa do mérito, a existência de herói da cidade, em razão do comprovado altruísmo de quem fez por ser distinguido entre muitos heróis que também precisam ser homenageados com idêntico título.
Não é novidade que seja defendida a concessão do título de herói representativo de uma cidade, porque isso segue apenas o padrão já existente em escala nacional, posto que é forma especial não somente como prova do real sentimento de gratidão, mas também de se reconhecer a grandeza e o valor da obra de quem lutou intensamente em benefício de seu semelhante e isso certamente tem o reconhecimento uniforme dos uiraunenses, que, no caso de Bonifácio, será o primeiro a ser reconhecido entre muitos heróis existentes em Uiraúna, sabendo-se, de antemão, que ele conta com a opinião favorável da unanimidade dos uiraunenses, o qual ainda será aplaudido intensamente, por ser medida, por certo, da mais pura e integral justiça.
Voltando às manifestações de apoio, tenho o prazer de trazer à baila a belíssima mensagem da lavra do senhor Xavier Fernandes, que assim se expressou: “Quero aqui parabenizar o nobre e ilustre escritor. Pelo depoimento fiel e real da grande contribuição e importância dos serviços prestados pelo primo Bonifácio Fernandes em favor do povo de Uiraúna... foi o nosso, médico, enfermeiro socorrista, servindo com competência e dedicação as necessidades mais diversas da nossa gente, salvando vidas, fazendo milagres. Um anjo que medicou as crianças, os idosos etc... quando a presença de médicos nos pequenos municípios era uma raridade. Bonifácio fazia parte de uma família vocacionada na área da saúde. Seu Pai Dr. Alexandre Fernandes (Farmacêutico de nível superior) que o fez grande no servir à saúde. Foram décadas dando assistências às famílias Uiraunenses. Era a dupla os irmãos Bonifácio e Fernandinho. Gênios missionários da medicina orientados pelo grande conhecimento do Pai. Uiraúna tem muito a agradecê-los por tudo que fizeram por nós... Bonifácio e Fernandinho são heróis que merecem todas as homenagens e reconhecimento de tão importante missão. Aqui mais uma vez meus cumprimentos ao ilustre conterrâneo Antonio Adalmir, pelo resgate da importância desses homens extraordinários, fazendo justiça em contar a história e a contribuição que deram para o engrandecimento da nossa Uiraúna.”.
Logo em seguida dessa notável mensagem, senti-me com a inarredável obrigação de dizer ao querido irmão Xavier Fernandes que meu coração saltitava de alegria quando me deparei com sua mensagem lindíssima e humana, que expressa com exatidão, por que em minudência de detalhes, o quanto foi de importância para a comunidade uiraunense a obra desse fantástico trio de seres humanos constituído pelas pessoas absolutamente notáveis e veneráveis de Alexandre Fernandes, Fernandinho e Bonifácio, que, guardados os devidos respeitos às figuras divinas, poderiam ser consideradas pai e filhos com a verdadeira encarnação do Divino Espírito Santo, pelo resumo de sua valorosa obra, por terem sido os anjos dotados da capacidade divinal de cumprir, de forma magnífica e com indispensável perfeição, a extraordinária missão de mensageiros de Deus, para a prática do bem maior de auscultar pacientemente seu semelhante, na hora amarga da dor e do sofrimento físico.
Essa família trabalhava em conjunto, procurando, da melhor maneira mais humana possível, atender cada qual que precisasse de seus serviços, em termos precisos de autênticos generalistas práticos da medicina disponível na época, representada com as maiores competência e voluntariedade jamais vistas na face da Terra.
Não à toa que as qualidades celestiais desses profissionais são atestadas pelos uiraunenses, de forma positiva, ainda na atualidade, em impressionante uniformidade, a se comprovarem o quanto de valioso foi o trabalho desse trio de altruístas, unidos em um só propósito para a prática do bem, em termos de assistência básica à saúde pública de Uiraúna e sua cercania, tão incipientes nessa área especializada, o que teria sido verdadeiro caos humanitário se eles não existissem ali e não tivessem sido os anjos que foram, destinados por Deus para a realização de trabalho missionário da maior importância humanitária, os quais tinham o poder e a força milagrosa da cura, do lenitivo e da sedação da dor dos seus semelhantes, que poderiam ter padecido em terrível sofrimento não fosse a presença salvadora dessa maravilhosa trindade enviada por Deus à terra abençoada com as graças do amor celestial.
Ao agradecer o irmão Xavier, pelos cumprimentos carinhosos ao meu trabalho literário, concito os uiraunenses a se esforçarem em demonstração de apoio e reconhecimento ao trabalho valioso e benéfico de pessoas dedicadas às causas do bem e do amor ao próximo, na mesma maneira da liturgia humanitária praticada pela família Fernandes da farmácia do mesmo nome,  como forma de se evidenciar a saudável gratidão própria do ser humano, que tem a marca indelével da relevância de se estimular o nobre engajamento aos salutares exemplos para as gerações, na prática do bem e do amor, com a finalidade da disseminação de benefícios sociais e comunitários, tão necessários na atualidade.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 29 de maio de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário