Tem
sido motivo de muito júbilo para mim ainda se perceber a grata e benfazeja repercussão
que continua a ecoar, nas páginas do prestigiado Facebook Filhos de Candinha, a
crônica de minha lavra, intitulada “Homenagem ao maestro Ariosvaldo Fernandes”
e outras de idêntico teor, que, em momento especial, cuidaram de noticiar o
quanto é maravilhoso ter sido contemporâneo dessa pessoa de excelência
reconhecida e atestada por todos que tiveram a honra de vivenciar a edificação
de seu vitorioso feito, composto, obviamente em sua homenagem, em notas
musicais, com a patente notoriedade de músico e professor da cultura musical da
sua época.
Trago,
como mais um destaque de importante depoimento, a esplêndida mensagem da
autoria da senhora Maria Gorete Fernandes Galiza, que se pronunciou, em
referência às aludidas crônicas, nos seguintes termos, que se encontram vazados
exatamente assim: "’Tirando leite de pedra’, isso foi o que o maestro e artista,
Ariosvaldo Fernandes, conseguiu resgatar da música, e da arte, como estilista e
alfaiate. Na época, sem nenhuma tecnologia, conseguia ‘milagres’ oriundos de
sua sabedoria e inteligência. Nada mais justo que, homenageá-lo, por ser o
precursor da educação musical, e até mesmo na confecção de instrumentos e no aprendizado
das artes. O Sr. Antonio Adalmir Fernandes, de parabéns pelo nobre manifesto
sobre a cultura de nossos antepassados, procurando envolver outras
personalidades que contribuíram, de diversas formas, para o desenvolvimento e
enobrecimento, de nossa querida Uiraúna.”.
Em
sequência às respostas que tenho feito em relação a algumas manifestações
similares, eu me posicionei, na mesma página, dizendo àquela senhora da minha
alegria e do meu duplo respeito, por saber que ela é irmã da minha inesquecível
professora Maria do Céu Fernandes, a quem dedico especial carinho, e pelo
brilhante comentário dela, feito, em testemunho, sobre a memorável figura do
maestro Ariosvaldo Fernandes, que merece, conforme as mensagens longas e
circunstanciadas já escritas por mim, em reiteração das reiterações, tudo
enaltecendo não somente as ricas, diferenciadas e incontestáveis qualidades
desse formidável amante da arte musical, em especial, mas também de um pouco mais
que tinha relação com outras importantes atividades sob a incumbência dele.
Na
verdade, a história profissional do maestro pode ser resumida em algo destacado
e notável na vida de quem, com humildade, dedicação e sabedoria se transformou
em verdadeiro herói do seu ofício, diante da sua obra empreendedora em prol de
seu semelhante, com a dedicação e o amor que foram testemunhados pela sociedade
e, notadamente, em especial, por uma legião de beneficiários, na qualidade de
alunos, a qual foi alicerçada, basicamente, nos voluntariosos ensinamentos e formação
de bons e destacados músicos, que conseguiram se firmar na carreira artístico-musical,
graças ao apoio daquele esforçado professor.
Induvidosamente,
isso é o suficiente para torná-lo, na atualidade, o grande professor do seu
tempo, que se preocupou em disseminar seus maravilhosos conhecimentos musicais
a quantos dele precisassem, sem qualquer outro interesse senão de espalhar, em
longa escala, sementes do bem e da caridade, na lida de suas atividades
musicais, na lição de solidariedade comparável da generosidade atribuída ao Bom
Samaritano, que, nos escritos bíblicos, era aquela pessoa que praticava o bem
sem olhar para quem, mesmo em verdadeiro sacrifício pessoal, diante das notórias
dificuldades da sua época.
À
toda evidência, essa forma de abnegação não pode ficar sem ser devidamente
reconhecida e valorizada, na atualidade, tendo em conta que as lições de amor
ao próximo precisam ser enaltecidas e recompensadas de alguma maneira, em
demonstração de efetiva nobreza e também como forma de pôr em evidência os bons
exemplos que devem ser estimulados e seguidos pelas gerações atuais e futuras,
que carecem de orientações com base em referências construtivas e edificantes e
nada mais consentâneo com o espírito de voluntariedade do que o trabalho demonstrado
pelo maestro Ariosvaldo Fernandes, a se exigir da sociedade a devida
materialização do reconhecimento e da gratidão, devotados tanto na pessoa dele
como nas dos demais heróis do passado glorioso de Uiraúna.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 25 de maio de 2018
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