“O socialismo é a filosofia do fracasso, a
pregação da inveja, a crença na ignorância. Seu defeito inerente é a
distribuição igualitária da miséria entre todos.”. Winston Churchill, ex-premiê
inglês
Um
ex-prefeito de Caracas, que se tornou um dos líderes da oposição, na Venezuela,
disse, em Brasília, que a migração de venezuelanos fugindo das crises naquele país
tende a aumentar, após as eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 20.
Ele,
que é exilado político em Madri, Espanha, classificou as referidas eleições de
"fraude", tendo vaticinado
que a concretização do processo eleitoral pode aumentar a desesperança da
população, visto que a Venezuela passa por intensas crises social, moral, política,
econômica e administrativa e que “a oposição
alega que o governo manipula a eleição para garantir a vitória de Maduro.”.
O
oposicionista venezuelano enfatizou que “Se
se concretiza a fraude no próximo 20 de maio, muita gente pode concluir que a
luta está perdida e o que sobra para essa gente é a opção de ir embora. E isso
pode aumentar a diáspora, a imigração.”.
Ele
disse que “os venezuelanos fogem do país
porque essa é a única opção. ‘Ou é a vida ou a morte’” e que ainda espera
que os países não fechem suas fronteiras, afirmando que “Os países estão se preparando para levar essa carga. Sabemos que muitas
vezes somos uma carga, mas somos seres humanos, somos vizinhos”.
Não
obstante, ele frisou que, recentemente, Trinidad e Tobago decidiu deportar
dezenas de venezuelanos que tentavam pedir refúgio e abrigo ao país caribenho.
Como
foi amplamente noticiado, recentemente, o governo de Roraima, estado brasileiro
fronteiriço à Venezuela, impetrou recurso no Supremo Tribunal Federal, pedindo que
a União promova controle mais rígido da fronteira, sob a alegação de que aquele
Estado não está tendo condições materiais e financeiras de receber o grande
volume de venezuelanos que chega diariamente ao estado, cujo fluxo populacional
de 40 mil imigrantes já se acomodou nas cercanias da sua capital, Boa Vista, em
situação de extrema precariedade.
O
citado exilado também pediu que o governo brasileiro não reconheça a próxima eleição
presidencial e que também aplique sanções contra os dirigentes da Venezuela,
esclarecendo que “Pedimos sanções
personalizadas, não contra a nação ou contra o povo”.
Sabe-se
que alguns países, como EUA, Canadá, Suíça e Panamá, já anunciaram sanções
contra o presidente da Venezuela e outros funcionários do governo.
Noutro
ponto, o exilado pediu ação da comunidade internacional contra as crises da
Venezuela, citando a necessidade de intervenção humanitária para salvar a
população, que, segundo ele, está refém do governo ditatorial, tendo apelado nestes
termos: “Pedimos uma ação eficaz da
comunidade internacional. Não queremos uma simples mensagem de pêsames. Depois
que morrer a pátria de nada vai servir o pêsame, de nada vai servir a coroa de
flores, de nada vai servir a mensagem do presidente Temer, do presidente Macri
(Argentina) ou do presidente Piñera (Chile),
dizendo que lamenta por um povo ter
desaparecido. Não queremos mensagens póstumas de solidariedade, queremos uma
solidariedade preventiva”.
O
ex-prefeito de Caracas também pediu que o governo brasileiro apoie os
venezuelanos que estão chegando no Brasil, fugindo da crise econômica.
A
avaliação sobre o desempenho do regime socialista venezuelana se mede apenas
pela desgraça sentida na carne – não é nem na pele – do seu povo, que tenta
fugir do castigo e do martírio do inferno antes de sentir a dor do sofrimento e
presenciar a própria morte, que tem sido inevitável diante da insensibilidade
dos líderes do desumano regime socialista do século XXI.
É
extremamente preocupante que uma nação esteja sendo esfacelada e prejudicada
pela miséria, pelo infortúnio administrativo da desastrada gestão ditatorial,
onde o povo foge de seu país para não morrer principalmente de forme e das
doenças para as quais não tem socorro adequado, conforme mostram os fatos e os
clamores da população.
Esse
quadro de tragédia e de horror acontece nas barbas dos demônios representados,
em primeiro lugar, pelas Forças Armadas, ou seja, pelos militares; por
políticos desavergonhados e desmoralizados que não têm compromisso senão com o
regime cruel, desumano e ditatorial; pelos magistrados, que dão respaldo
jurídico à esculhambação e ao despotismo reinantes no país; e ainda pela insensata
e irresponsável elite civil intelectualizada, sendo que todos igualmente se
lambuzam e se beneficiam das regalias intrínsecas e disponibilizadas pelo indiferente,
nefasto, terrível e sanguinário regime socialista, que tem por propósito
defender a absurda, tirana e maldosa revolução bolivariana, que somente
inferniza a vida da população.
Em
nome da ditadura bolivariana, os venezuelanos são submetidos ao jugo das piores
privações, sendo que a mais horrorosa é a de alimentos, porque não há
sofrimento maior do que não ter o que comer ou até mesmo comer de forma
racionalizada, que também é terrível maneira de se acostumar com a ideia de que
a tendência é a inevitável morte. Valha-nos, Deus!
À
vista da forma como os insensatos intelectuais veneram e se empenham na defesa
das lideranças das esquerdas, que são tratadas no extremo do respeito e da veneração,
normalmente equiparadas a verdadeiros deuses, por serem magistralmente eleitas
como sendo incapazes de deslize na vida pública, mesmo que possam haver fatos controversos,
pode-se imaginar perfeitamente a completa ausência de sentimentos e
sensibilidades humanitários da classe dominante venezuelana diante dos
horrores, da flagelação, do martírio do povo daquele país, conquanto todos da
classe dominante estão solidários na degradação que potencializa a crise
humanitária, mostrada com a devida transparência com os horrores dos
permanentes movimentos desumanos da imigração.
O
nível da compreensão incrustada no pensamento dos verdadeiros idólatras,
demonstrada por seus líderes, não se confunde absolutamente com nada neste
mundo, a ponto de se imaginar que a sua áurea de endeusamento é de tamanha
luminosidade que quem ousar pensar diferentemente deles será sacrificado, por
palavras agressivas e condenados ao ostracismo, justamente porque o sentimento
de superioridade das lideranças já extrapolou nível tal que é absolutamente
impossível se imaginar compreensão diferente da sublimação somente alcançada
pelos entes superiores, os deuses.
A
verdade é que as lideranças esquerdistas são consideradas por seus idólatras,
em qualquer parte do mundo, como seres absolutamente imunes e sobranceiros a
quaisquer ideias ou formas relacionadas com fragilidades, muito menos sobre o
sentimento de maldade, deslize, irregularidade, desvio moral, crueldade ou
qualquer predicativo senão que esteja sintonizado estritamente com o bem
social, mesmo que os fatos e a realidade transmitam o gosto amargo da
corrupção, da crueza, da tristeza, da desilusão, da desumanidade e de tudo que
possa contrariar os salutares princípios humanitários.
Isso
é mais do que evidente diante do extremado e incompreensível apoio ao tirano
sanguinário da Venezuela, que ganhou esse cognome depois do massacre que levou
a mais de cem mortes por ocasião de protestos contra seu governo, que mesmo com
o cristalino sacrifício do povo daquele país e da completa ruína administrativa
da nação, ele continua tendo irretocável veneração tanto da monstruosa classe
dominante venezuelana como da classe insensata dos esquerdistas do mundo.
Causa
espécie se perceber que muitos esquerdistas ditos intelectualizados entendem
que a “excelente” gestão bolivariana pode perfeitamente ser implantada no
Brasil, ou seja, a desgraçada, desumana e desastrosa gestão do ditador chavista serve de modelo que
se encaixa como contraponto às mazelas brasileiras, exatamente porque a
mentalidade socialista, compactada com a visão da igualdade social, tem em
conta que a pobreza precisa ser igualmente “feliz” na desgraça, na miséria e no
martírio, exatamente como acontece naquele país, algo que pode e deve ser imitado
com sucesso no Brasil, sob a alegação de que o sofrimento dos pobres tem como
origem a boa vida da oligarquia, que é tomada pelo egoísmo de se beneficiar das
riquezas e que não pode ter o direito de possuir nem manobrar livremente seu
capital, sendo considerada a verdadeira culpada pelas pobreza e miséria do
mundo.
É
extremamente lamentável que a tragédia da Venezuela sirva de exemplo da pior
dimensão para os brasileiros, mas essa situação de sublime flagelo social não
poderia ser melhor modelo vivo e em atividade para mostrar à população
verde-amarela que as nações que implantaram o famigerado regime
socialista/comunista tiveram fins exatamente na forma da degradação em todos os
sentidos como está acontecendo naquele país, em que absolutamente nada funciona
eficientemente em benefício do povo, que, em extremo desespero, ainda tem a iniciativa
de fugir para os países fronteiriços, em busca de ajuda e salvação, conquanto a
casta tirânica e ditatorial, representada pela classe dominante, se digladia em
entre si para, em conjunto, conduzir aquela nação ao abismo profundo, que é a
única alternativa que ainda resta, diante da completa ruína que o país
infelizmente se aportou, com as crises generalizadas, em harmonia com a
idolatria ao nefasto e tirânico regime socialista.
Diante
da indiscutível crise humanitária que grassa na Venezuela, como mostram os
fatos do cotidiano, em que a população se encontra debatendo inutilmente contra
as monstruosas crises de terríveis flagelos socioeconômicos, urge que, salvo
melhores esclarecimentos e justificativas por parte da esquerda tupiniquim, à
luz dos saudáveis princípios da transparência, plausibilidade e sinceridade, as
bases do regime socialista precisam ser detonadas nas próximas eleições
brasileiras, em repúdio à tirania e à ditadura implantadas naquele país e, em especial,
à solidariedade ao seu povo martirizado e espezinhado pelas insensibilidade e
insensatez de seu governante, cuja população, a bem da verdade, paga preço
extremamente caro e insuportável por ter colocado no poder, de forma
consciente, os irresponsáveis demônios que deram causa aos próprios infortúnios
e martírios. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 1º de maio de 2018
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