O
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou a suspensão imediata de
seus empréstimos à Venezuela, em razão do descumprimento dos pagamentos
atrasados, no valor de US$ 88,3 milhões, fato que obriga o fechamento do acesso
à fonte de financiamento crucial na região e reflete a difícil situação
econômica do país sul-americano.
A
instituição disse, em comunicado enviado à Efe que "Na segunda-feira, 14 de maio, a Venezuela chegou ao limite de 180 dias
que o Banco Interamericano de Desenvolvimento contempla para pagamentos em
moratória no valor de US$ 88,3 milhões, ficando em condição de mora".
Aquele
banco esclareceu que, como consequência, "de acordo com as normas da instituição sobre pagamentos em moratória, o
Banco não pode realizar nenhuma ação de empréstimo com a Venezuela, até que
esta salde sua mora".
A
dívida total de empréstimos da Venezuela com a instituição financeira regional
é de US$ 2,011 bilhões, dos quis, os valores de US$ 212,4 milhões estão em
moratória, mas apenas uma porção deles superaram o limite de atraso de 180
dias.
Esta
nova suspensão evidencia as dificuldades do governo venezuelano para honrar suas
obrigações internacionais, o que somente evidencia o terrível momento de aguda crise
econômica.
Além
do atraso nos pagamentos ao BID, a Venezuela também acaba de ter sido alvo de
crítica formal feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), devido à falta
de divulgação de informações econômicas detalhadas por parte do governo, que
faz parte da obrigação para todos os países-membros da instituição.
De
acordo com a matéria, o FMI emitiu, no início deste mês, "declaração de censura" contra a
Venezuela, por ela ter deixado de fornecer dados oficiais sobre a evolução
econômica do país.
Como
consequência, o país bolivariano não poderá ter acesso aos recursos do FMI e,
se continuar sem oferecer os dados requisitados pela organização, por se tratar
de exigência normatizada, poderá perder seu direito de voto e até deixar o
Fundo.
O
que se percebe, diante das dificuldades do governo bolivariano de atender aos
seus compromissos financeiros, é que há notória falta de recursos também para o
pagamento das dívidas do país, como já ocorreu
com relação ao financiamento concedido àquele país pelo Brasil, que
obrigou o Tesouro Nacional a pagar aos credores as parcelas não honradas por
aquele país, o que contribuiu para o remanejamento de recursos do Fundo do
Trabalhador, por meio de lei, ou seja, o calote dado pelo país socialista
exigiu que houvesse remanejamento dentro do orçamento de recursos de um bilhão
de reais, para cobrir o tombo dado por aquele país, absolutamente
irresponsável, por ter deixado de saldar sua dívida.
O
pior e o mais grave de tudo isso é que o governo socialista, visivelmente
nefasto, perverso, desumano, irresponsável, que reúne ao seu redor tudo o que
representa de degenerativo e incompetente, tendo deixado inclusive de pagar as
dívidas do Estado, embora os recursos pertinentes tenham sido, em princípio,
aplicados em obras em benefício da população.
Causa
estarrecimento que presidente com os piores das qualidades administrativas e com
o índice de 75% de rejeição da população, ainda consiga merecer o apoio do povo,
nas urnas, para se reeleger, embora isso somente tenha sido possível em se
tratando de país comandado por ditador sanguinário e desumano, que encarna as
péssimas qualidades administrativas, em detrimento das causas do país e de seu
povo, que tem sido vítima das degenerativas condições de vida, principalmente
com a gravíssima escassez e até falta de alimentos, remédios e demais produtos
de primeira necessidade, fato que tem causado sofrimento e martírio para o
povo, que não vislumbra perspectivas de melhoras a curto ou médio prazo, senão
a piora do agravamento das agruras e dos transtornos na vida da população.
Não
obstante, a continuidade do destruidor do país e do seu povo tem a legitimidade
do regime socialista para continuar arrasando a integridade do que ainda resta
na Venezuela, confirmando o velho e certeiro adágio segundo o qual o povo tem o
governo que merece e certamente ele não poderia ter escolhido ninguém pior do
que o tirano que o representa, na certeza de que o martírio, o sofrimento, as
precariedades e as desumanidades somente vão ser potencializadas, diante da
impossibilidade de serem solucionadas as crises moral, social, econômica,
política, administrativa, entre outras que levaram o país ao abismo e à
desgraça, por força da implantação do regime socialista, que privilegia a
classe dominante e martiriza a pobreza, conforme mostram claramente os fatos
produzidos pela mídia.
O
que mais causa estranheza e desolação é que a tragédia que grassa na Venezuela
tem o beneplácito e a cumplicidade de classes integrantes da elite do país,
como militares, magistrados, políticos e principalmente intelectuais, que têm
plenas condições de perceber a desgraça impingida à população pobre, submetida
às amarguras do sofrimento da fome e das privações sociais e humanas, mas
preferem apoiar as políticas socialistas próprias da ditadura.
No
caso brasileiro, os intelectuais de esquerda compactuam com a mesma mentalidade
em defesa da igualdade social, mesmo sabendo que o resultado nunca será
diferente do que acontece com aquele país, em que o ideário central cinge-se em
se tirar de quem tem, não importando da forma legítima da propriedade ou da
riqueza, para se distribuir á pobreza, em que um dia todos passam ser a iguais
em amarguras, dores, sofrimento e lamentações, mas a classe dominante,
integrada também pelos intelectuais, somente se beneficia das prerrogativas e
regalias proporcionadas pelo famigerado regime socialista.
A
péssima e preocupante lição vinda da Venezuela, com os estragos causados nas
estruturas da nação e do seu povo, não deixa a menor dúvida sobre o que seja de
indiscutível tragédia a execução da ideologia intrínseca do famigerado regime
socialista, cujos fundamentos são defendidos com unhas e dentes pelos
esquerdistas tupiniquins, que certamente não trocariam o conforto do Estado
Democrático de Direito brasileiro, que disponibiliza amplas e universais
liberdades individuais, com o usufruto dos direitos humanos e princípios
democráticos, para fazerem parte daquele troglodita regime totalitarista e de exceção, em que a população está
preferindo fugir do fogo do inferno, onde há forme, repressão, castigo,
arbitrariedade, morte e privacidade de tudo, inclusive das liberdades e tudo o
mais que se harmonize com os salutares princípios humanitários. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 30 de maio de 2018
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