Quero saudar, com muita alegria no coração, o
anúncio, nesta data, das candidaturas de Leninha Romão e doutor Arthur Bastos,
respectivamente para os cargos de prefeita e vice-prefeito de Uiraúna, Paraíba.
Trata-se de dupla de personagens muito conhecida do
povo dessa cidade, que, voluntária e com os melhores augúrios de vida nova para
todos, se apresenta aos eleitores de Uiraúna, com largo sorriso próprio do
político que nunca disputou cargo público.
Não obstante, a sua proposta de governo tem algo em
comum entre os políticos, que é o prenúncio estruturado nos arquétipos do
marketing político consistente na promessa da valorização do povo, por meio da
execução de projetos que visem à elevação do município a lugar de destaque, em
termos de gestão pública, a propósito das ingentes dificuldades que terão que
enfrentar, mas eles acenam, desde logo, que já dominam os mecanismos capazes de
elucidá-las.
Ou seja, em princípio, todos os políticos sempre
têm a fórmula mágica para resolver os problemas do povo, sendo que dificilmente
eles conseguem materializá-la, em especial em razão dos contratempos que eles
não tiveram a menor preocupação em avaliá-los no importante momento da campanha
eleitoral.
Os candidatos nomeados acima anseiam por que o povo
conheça, tanto eles pessoalmente como as suas propostas para a melhoria da reestruturação
e da reorganização de Uiraúna e o convida para a construção, em conjunto, do
seu progresso, por meio da execução do importante projeto que foi denominado de
“mudança”.
É muito importante que se diga que esse vocábulo “mudança”
tem como marco essencial a gestão da chapa em apreço, caso ela seja vitoriosa,
tendo o sentido da maior expressão no mundo político-administrativo, notadamente
porque todos os candidatos se valem estrategicamente dele, em especial, para
dizerem que vão ser diferentes dos demais políticos.
Isso parece querer anunciar que a nova administração
de Uiraúna, se eleitos os candidatos, será implementada sob os princípios da
competência, da eficiência, da efetividade, da economicidade e, sobretudo, da responsabilidade,
com a precisa observância das salutares condutas republicana e democrática, na
forma do governo do povo para o povo, de acordo com a visão panorâmica
constante da sua apresentação ao eleitorado.
Não obstante, a propósito dessa relevante promessa
de mudança, prepondera a necessidade de que sejam especificadas, de maneira objetiva,
clara, precisa e detalhadamente, as ações por meio das quais hão de ser processada,
executada e atingida a tão almejada mudança, porque não faz o menor sentido se
cogitar por algo visado, principalmente pelo povo, sem a devida indicação dos
pressupostos de viabilidade.
Quando se fala em governo do povo, é da maior
importância que o programa de trabalho pertinente contemple, de alguma forma,
as sugestões oferecidas por ele (o povo) sobre os projetos a serem executados
pelo gestor, diante da necessidade de se prestigiar a comunidade, no sentido de
que, o projeto prioritário apresentado por ela, passará a ser defendido, pelo
menos pela maioria daquela localidade, que se inclina a votar nesse candidato
que encampar aquele projeto comunitário.
Nessa mesma linha de pensamento, é muito importante
que o candidato discuta com o povo as metas principais da sua gestão, de modo
que elas sejam do conhecimento dele e que a comunidade possa sugerir mudanças e
aperfeiçoamento, em termos de priorização das políticas a serem implementadas,
para a satisfação de seus interesses.
Penso ser de bom alvitre que o candidato ideal é
aquele que precisa se concentrar exclusivamente na construção de programa de
governo apenas em sintonia com o seu perfil de trabalho, com a definição
objetiva, clara, viável, das suas ações político-administrativas, tendo por
base conhecimentos abrangentes sobre a viabilidade da fonte dos recursos.
É preciso lembrar que tem sido praxe o candidato,
obviamente na empolgação da campanha eleitoral, prometer ser verdadeiro
revolucionário, em termos de realização de obras e serviços, mas não consegue executar
absolutamente nada na sua gestão, sob a fajuta e injustificável alegação da
inexistência de recursos, ou seja, isso se chama calote eleitoral, diante de tantas
promessas para conquistar votos, sendo que elas não passam de verdadeiro engodo.
Não é de bom tom que os candidatos fiquem apontando
as franquezas do seu opositor, mas sim pondo em relevo as suas qualidades e
capacidade, que realmente precisam ser realçadas, para se evitar a incidência
dos deslizes deles, ou seja, o que o opositor fez de ruim ou errado o povo sabe
muito bem e tem consciência das deficiências dele e isso não precisa que seja
repassado para ninguém, porque a campanha eleitoral tem por precípua finalidade
a disseminação das potencialidades do candidato, em condições de realização de obras
e empreendimentos em benefício do povo.
Não faz o menor sentido ficar remoendo as ruindades
das gestões passadas, porque isso não passa de perda de tempo e não tem
qualquer aproveitamento para a conquista de votos.
Essas e outras ideias estão inseridas exatamente no
princípio filosófico de mudança de mentalidade do político moderno, que precisa
entender que ele é apenas o principal gerente do município, que poderá ser
excelentemente administrado se contar com efetivo voluntariado de todos, de
modo que essa solidariedade gestiva possa real e efetivamente convergir para o
que os candidatos se dispuserem a trabalhar pelo desenvolvimento de Uiraúna.
O fato de haver uma dupla de candidatos estreantes
na política já é motivo de júbilo e encômios para Uiraúna, porque isso já significa
importantíssima mudança, ante a possibilidade de completa transformação da
mentalidade reinante nas velhas políticas, que têm como ideia preponderante o arraigado
pensamento da perenidade no poder, que já se mostrou bastante prejudicial aos
interesses do povo.
Finalmente, manifesto-me, como filho de Uiraúna que
tanto defende tudo de bom para seu povo, inclusive sobre o aparecimento de
excelentes gestores públicos, com o sentimento de esperança e otimismo, confiando
muito no trabalho da dupla Leninha/Arthur, em especial por suas capacidade e
competência, à vista do sucesso nas respectivas atividades empresarial e
profissional, notadamente sob o aspecto de que eles sequer foram impúberes na
política, ou, mais precisamente, são pessoas novatas estreando na vida
política, sem os vezos próprios dos homens públicos calejados e carregados de
vícios nocivos, que prometem e prometem anos a fio e não passam disso.
Convém, a propósito, ser esclarecido que esse pensamento
se coaduna com a imperiosa necessidade de efetiva mudança na política, na esperança
de que possa aparecer alguém que se atreva a realmente ser diferente, para,
enfim, se entender que a atividade política é essencial ao homem, porque, por meio
dela, seja possível a prestação de excelente trabalho em benefício da sociedade
e é nesse sentido que se nutre a esperança na mudança ora anunciada por Leninha
Romão e doutor Arthur Bastos e que ela possa se concretizar para o bem dos
uiraunenses.
Brasília,
em 27 de setembro de 2020
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