domingo, 6 de setembro de 2020

Apelo ao bom senso

             Acabei de ler, no Facebook, uma cobrança de dívida, que suscitou em mim sentimento de muita tristeza, porque jamais pudesse imaginar que, em pleno século XXI, ainda fosse possível a existência de expediente nada condizente com as regras da educação e da boa convivência social.

Desculpem-me, queridos conterrâneos, por opinar, obviamente sem intencionar tomar partido para parte alguma, nesse assunto que considerei da maior importância e gravidade sociais, em termos de cidadania, respeito à integridade das pessoas, por trazer ao conhecimento da opinião pública questão que diz respeito exclusivamente a interesses entre as partes envolvidas.

Acredito até que ele poderia ter sido solucionado, na sua pendência principal, de forma civilizada e respeitosa como recomenda o manual da sabedoria e da inteligência ao alcance do homem, de modo a se ter evitado escândalo desnecessário, inclusive com a presença da exaltação e da baixaria, na tentativa de menosprezo à dignidade do semelhante, como se já não bastassem tantas crises e incompreensões entre os irmãos em Cristo.

Em síntese, episódio dessa magnitude somente contribui para aumentar o distanciamento das relações entre pessoas que se conhecem e convivem no mesmo ambiente social, que precisam muito mais do estreitamento da amizade, da confraternização e do amor, como forma de serem buscadas e mantidas a harmonia e consolidação dos sentimentos de paz e pacificação permanentes no seio do povo de Uiraúna.

Ouso penso que não faz o menor sentido que, na proximidade de importante pleito eleitoral, que tem por finalidade justamente à definição de pessoas com capacidade para conduzir, da melhor maneira possível, os elevados interesses da cidade, haja a tentativa de se criar clima antagônico, de inimizade e disputa desnecessário entre os próprios interessados.

O que importa, como disputa, é somente aquela que leve à escolha do melhor candidato, de maneira inteligente e harmoniosa, para a realização da gestão ansiada pelos uiraunenses.

Como filho de Uiraúna que tanto aspira o crescimento e o fortalecimento das boas e saudáveis ações, em termos de bons exemplos de cidadania e civilidade, faço veemente apelo e de coração às partes envolvidas nesse lamentável e triste episódio, inclusive às pessoas que se manifestaram tomando partido por um por outro lado, que procurem solucioná-lo o mais rapidamente possível.

Tenho esperança de que possa prevalecer o sentimento construtivo da harmonia e da compreensão, na melhor forma recomendada pela liturgia da boa vontade, do entendimento e da amizade, porque nada consegue substituir a paz no coração das pessoas que se respeitam do que o verdadeiro sentimento da dignidade do ser humano.  

         Brasília, em 6 de setembro de 2020 

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