O escritor uiraunense Xavier Fernandes
elaborou crônica especial sobre a história de futebol de Uiraúna, tendo
enaltecido as façanhas dos principais jogadores do seu tempo, tendo
aproveitando para destacar o legado do jogador Patêta, que realmente ele era
capítulo especial à parte, por ser jogador brilhante, que se destacava como
atacante habilidoso, criativo e eficiente nas suas jogadas, sempre de grande
sucesso.
Reconhecendo a primorosa qualidade
do texto em causa, a par de seus detalhes ricos em lances históricos e nomes
ilustres, não há como não enaltecer a sua importância como o resgate primoroso
de uma parte do nosso passado em Uiraúna, principalmente porque a maior parte
da gente ali citada faz parte de passado preciso de vida,
É
com muita alegria que parabenizo o querido irmão historiador emérito de
Uiraúna, o mestre Xavier Fernandes, por mais uma majestosa descrição de
preciosos fatos acontecidos na nossa terra natal, onde a pureza da narrativa
sobre os personagens futebolísticos de Uiraúna é transportada para a atualidade,
mostrando os momentos maravilhosos sobre o passado inesquecível que realmente
faz parte de importante geração de dedicados desportistas que proporcionaram
belos e gloriosos espetáculos desde os memoráveis e famosos campos de areia
fina, sendo que o principal e eterno, do meu tempo, foi aquele que ficava
próximo do cemitério.
Ali,
eu também me tornei “craque”, mas apenas esforçado e cheguei a defender a
seleção de Uiraúna, quando disputava amistoso com outras seleções da redondeza.
Tive
a honra de jogar ao lado do maior jogador de futebol da minha época, que se
chamava esse tal de Patêta, o grande e fenomenal atleta, que foi realmente uma
figura extraordinária dentro das quatro linhas, onde ele se endiabrava quando
dominava a bola e a chutava com a força de bala de canhão.
Poucos
jogadores se igualavam a ele, salvo o grande Neném de Seu Dé, que era outro
azeitado com o trato com a bola, em que ambos se comunicavam com muita
intimidade.
Gostaria
de fazer menção, como homenagem especial, ao maior goleiro que Uiraúna já teve,
o famoso Argemiro, verdadeiro águia negra, que ficava mais azougado quando
bebia algumas e fechava o gol como ninguém.
Fico
muito feliz que os grandes desportistas futebolistas de Uiraúna, de todos os
tempos, tenham sido homenageados nessa crônica especial do prestigiado
historiador Xavier Fernandes, a quem aplaudo e agradeço em nome de todos,
inclusive do meu e do de meus irmãos, em especial, Canidé e Luiz, os mais
vocacionados ao futebol, que também participamos dessa jornada épica de se
jogar futebol na Uiraúna de meus tempos, onde nunca me cansei de fazer lista e
até rifa, em forma de pedido nas ruas, no comércio, para comprar material
esportivo, como camisa, bola etc., porque era dessa forma que o futebol se
sustentava com a ajuda das pessoas.
É
muito bom sentir saudade desses bons tempos... Muito obrigado, mestre Xavier
Fernandes...
Brasília,
em 17 de setembro de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário