quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Publicação do meu 47° livro

 

Mais uma vez, meu coração se enche de muita alegria, com os festejos naturais da renovação de felicidade e regozijo pelo anúncio sobre a conclusão de mais uma importante obra literária que se junta à minha coleção de livros, constituindo alimento e energia para a continuidade da vida literária, ante a compreensão suprema de que Deus me deu o dom de gostar e amar de escrever minhas modestas crônicas.

Tenho certeza que cumpro, com fidelidade, a missão cívica e patriótica de comentar, analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento diariamente sob crônicas, que, segundo imagino, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoio ao que escrevo em perfeita harmonia com o assunto em causa e segundo o meu pensamento.

Agradeço a bondade de Deus, com intensa satisfação, pela dádiva da exuberante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel.

A maneira como escrevo me faz feliz e me anima ao envolvimento continuado e permanente pelo trabalho literário, para o meu deleite pessoal e o teste da generosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos, porque é exatamente com essa finalidade que me proponho a observar e analisar os fatos e sobre eles opinar de forma objetiva, imparcial e verdadeira.

Diante dessa perspectiva, afirmo que a enorme motivação para escrever tem sido o combustível vital que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momentos fantásticos em cada instante da vida, exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do rico alfabeto pátrio.

É importante a afirmação de que a conclusão de mais uma obra literária me estimula a escrever cada vez mais e isso mostra que meu coração bate em ritmo bem forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, por merecer o fantástico presente dos deuses da literatura à minha pessoa, por meio da permissão do mínimo domínio da genial arte de escrever, sempre com o apetite que me encanta diuturnamente, pela motivação do encorajamento do recomeço de mais outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.

Desta feita, trata-se do meu 47º livro, que tem o título bem sugestivo de “Oficional de fatos”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de avaliação crítica.

Considero importante ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também do interesse natural dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.

São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevância para a sociedade.

Mais uma vez, privilegio à praxe adotada por mim, com a deferência que faço da dedicatória dos meus livros às pessoas importantes e queridas, tendo, desta feita, a felicidade especial de prestar carinhosa e merecida homenagem a personalidade considerada de sublime importância para a minha vida, por ter me acolhido com muito amor e carinho no seio da sua família, como se dela fizesse parte, ao me proporcionar o aconchego do alimento e da moradia nas oportunidades de maior necessidade pessoal.

É com bastante alegria que tenho o privilégio de saudar e homenagear, no referido livro, que se enriquece de importância, em forma de dedicatória, o querido e saudoso conterrâneo Francisco da Silva, mais conhecido como Senhor de Verton, que é pessoa da minha especial estima e admiração, como forma efetiva de gratidão que se eterniza no coração, por ele ter sido meu anjo da guarda mandado por Deus, para meu socorro, juntamente com a sua amada esposa Terezinha, que foi outro anjo de amor.

A fotografia da capa do livro também é especial, por refletir a rica imagem do amado Nordeste, certamente como a indicar algo semelhante ao paraíso, de tanta beleza da natureza.

Eis a seguir a citada dedicatória, que se encontra registrada, com sublime carinho, no meu 47º livro:

                                               DEDICATÓRIA

É com muita alegria que dedico este livro ao nobre conterrâneo Francisco da Silva, popularmente conhecido como Senhor de Verton (in memoriam), por ter sido um dos melhores e principais apoiadores à minha pessoa, quando logo após à minha chegada a Brasília, nos primórdios dos idos e venturosos anos de 1966. Naquela época, já existiam muitas pessoas de Uiraúna aqui na recente inaugurada capital do Brasil e todos tinham compromissos com seus empregos, que eram em abundância, em especial para quem tivesse formação profissional, com alguma especialização. Nesse particular, eu era verdadeira exceção na seara de muita concorrência, porque eu não dominava nenhuma especialidade ou experiência para a assunção de trabalho, mesmo porque eu era muito jovem, com apenas 17 anos e colecionava só o certificado do primário concluído, tendo apenas trabalhado no comércio de Uiraúna, como dedicado auxiliar de bodega e bar, não tendo aprendido nenhum ofício que pudesse facilitar o ingresso em emprego próprio de gente adulta. Foi aí que procurei frequentar a oficina de conserto de veículos, de propriedade de Senhor de Verton, que tinha grande especialização e conhecimento em veículos da linha Volkswagen e sua oficina estava sempre lotada de fregueses, especialmente donos de Kombis. Nesses contatos, ele ficou sabendo que eu passava tremendas dificuldades, tanto para arrumar emprego como para me manter, em especial quanto à alimentação. Eu tinha onde ficar, de forma até luxuosa e confortável além da minha pessoa merecia, nas circunstâncias, que morava, no centro da cidade, ao lado da famosa Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima, na companhia do saudoso e querido doutor Luiz Gomes, médico, esposo de minha querida prima e também saudosa Elza Pinheiro, que morava em Goiânia, enquanto o apartamento deles passava por reforma e nem fogão existia, ou seja, comida, que era bom e essencial à vida, nem pensar. Diante dessa situação terrível, Senhor de Verton, quase sempre depois do trabalho e nos finais de semana, me levava para a casa dele, onde eu tinha do bom e do melhor, em termos de acolhida e comida, tanto em abundância como em variedade do sabor, que saciava fartamente a minha fome e esse milagre celestial perdurou até eu começar a trabalhar na farmácia do saudoso querido primo Getúlio Pinheiro, quando passei a ter emprego que garantia a satisfação do alimento e das demais necessidades básicas. Na casa de Senhor, impressionava o feijão carioca, sempre no padrão bem cozido, caudaloso, que era servido rotineiramente, mesmo à noite, à base de orelha ou pele de porco, que era algo muito especial e muito delicioso. Nesse maravilhoso contato com Senhor de Verton, tive a imensurável felicidade de conhecer a esposa dele, a senhora Terezinha, da família Duba, do Sítio Baxio, localizado no então município de Luís Gomes. Terezinha foi pessoa muito especial para mim, por ter me aceitado com bondade e carinho na sua casa e ainda com a delicadeza de verdadeira mãe bondosa, que ajudava a aumentar as minhas esperanças, com palavras de incentivo. Senhor era pessoa de alto austral, sempre alegre e animado com tudo e todos ao seu redor, demonstrando sentir a graça da felicidade que contagiava o seu ambiente e essa energia maravilhosa ele a irradiada com naturalidade. Terezinha era pessoa muito compenetrada, que se voltava para a construção de família unida e feliz, em sintonia com o seu coração bondoso e amoroso. Convém que eu enalteça que, em toda a minha vida, Deus, com a sua a magnanimidade paterna, sempre colocou no meu caminho, vamos dizer assim, plêiade de anjos da guarda em forma de pessoa com quem eu me comunicava. Senhor de Verton e Terezinha fizeram parte de meus anjos da guarda, em especial no início de minha vida em Brasília, nos primórdios de tudo, onde somente se enxergava o horizonte de incertezas e dificuldades, sem o vislumbre de quase nada de imediato promissor. Este é momento muito especial que tenho para agradecer ao bondoso Deus por ter me abençoado com a importante ajuda também de Senhor de Verton e Terezinha, que fizeram o extraordinário papel do meu maravilhoso anjo de guarda, ao me amparar em momento extremamente difícil, por não haver alternativa, cuja ajuda à minha pessoa foi daquelas mandadas do céu, especialmente para salvar a pele de quem realmente estava no auge da precisão. Essas pessoas angelicais já se encontram no reino de Deus, certamente no confortável e sereno usufruto da recompensa divina por tudo de bom que elas praticaram no paraíso terrestre, sob as graças dos melhores sentimentos de amor ao próximo. Tenho muita saudade dessas pessoas que me deram a mão logo quando cheguei em Brasília e precisava muito de apoio e eles tiveram o coração magnânimo em mim socorrer. Sou eternamente agradecido pela bondade delas e tenho carinho todo especial por eles. Aos queridos e saudosos Senhor de Verton e Terezinha dedico minhas elevadas e justas homenagens de agradecimento, por sua vocação amorosa de ter me amparado, em demonstração de muito amor ao seu próximo. Peço a Deus que recompense tudo de bom que eles fizeram por mim. Amém!.

Com o meu muito obrigado.

          Brasília, em 23 de setembro de 2020

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