Copiei das redes sociais mensagem da maior importância
histórica e cultural versando sobre um pouco da magnânima vida ao imperador Dom
Pedro II, onde mostra a relevância da sua personalidade ímpar de grande homem
público, cujos atos representam as suas nobreza e dignidade como representante
dos brasileiros,
A rica e bela história desse nobre homem público fazem
inveja aos desbotoados e indignos políticos da atualidade, que não passam de
arremedo de representantes do povo, à vista do que foi o nobre, digno e impoluto
imperador de grande valor cultural, democrático e humanístico.
Eis alguns predicativos atribuídos ao imperador Dom
Pedro II e à sua família imperial: a) a família imperial não tinha escravos,
posto que os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família;
b) D. Pedro II tentou, junto ao parlamento, a abolição da escravatura, desde
1848; c) D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 eram fluentes; d) D. Pedro
II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos
para educação, com ênfase nas ciências e artes; e) na casa de veraneio em
Petrópolis, a princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava
numerários para alforriá-los; f) os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam
um jornalzinho que circulava em Petrópolis, tendo como principal objetivo a defesa
abolicionista; f) Dom Pedro II fez empréstimo pessoal em banco europeu para
comprar o Parque Nacional da Tijuca, em época que ninguém pensava em ecologia
ou desmatamento, mas ele mandou reflorestar toda a grande área de café com mata
atlântica; g) em 1840, quando D. Pedro II subiu ao trono, 92% da população
brasileira era analfabeta, mas, no seu último ano de reinado, em 1889, essa
porcentagem era de 56%, em face do seu grande incentivo à educação, mediante a
construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como
modelo o excelente Colégio Pedro II; h) a imperatriz Teresa Cristina cozinhava
as próprias refeições diárias da família imperial, sendo adjutorada por uma
empregada, que era paga com o salário de Pedro II; i) em 1880, o Brasil era a
4º economia mundial e o 9º maior império da história. j) no período de 1860 a 1889,
a média do crescimento econômico do Brasil foi de 8,81% ao ano; l) em 1880,
existiam apenas 14 tributos, quando atualmente são 98; k) no período de 1850 a 1889,
a média da inflação foi de 1,08% ao ano; m) em 1880, a moeda brasileira tinha o
mesmo valor do dólar e da libra esterlina; n) em 1880, o Brasil tinha a segunda
maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra; o) no
período de 1860 a 1889, o Brasil foi o primeiro país da América Latina e o
segundo do mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes
visuais; p) em 1880, o Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do mundo,
com mais de 26 mil km; p) no império, a imprensa era livre tanto para pregar o
ideal republicano quanto para falar mal de Dom Pedro II, motivo que causava
inveja a diplomatas europeus e outros observadores sobre a liberdade dos
jornais brasileiros; q) Dom Pedro II acabou com a guarda chamada Dragões da
Independência, por achar desperdício de dinheiro público; r) a mídia
ridicularizava a figura de Dom Pedro II, por usar roupas extremamente simples,
e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e de Petrópolis,
porque ele não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades; s) Dom
Pedro II mantinha, no exilio, um saco de veludo, no bolso, com um pouco de
areia da praia de Copacabana, que foi enterrado com ele (Fonte: Biblioteca
Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis
RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho).
Fora de
dúvida, Dom Pedro II foi fantástico homem público e de invejável reputação
digna da pureza, da nobreza, da competência e do amor à pátria.
Não
existe no currículo de Dom Pedro II um deslize, por menor que seja, capaz de
macular a sua grandioso história de realeza imperial, que sempre se manteve em
linha em cumprimento aos princípios democráticos de defesa da pátria e de bons
exemplos de conduta ilibada.
Todos
os atos atribuídos a esse fantástico brasileiro têm a marca indelével da
justiça, da moralidade, da honradez e da dignidade, que o fazem ser o maior
homem público do Brasil, de todos os tempos, conforme relatam seus biógrafos e
historiadores, que somente encontraram nas suas imagem de homem público e conduta
imperial exemplos construtivos que despertavam sentimentos de puro amor ao povo
e à nação.
O
que impressionava em Dom Pedro II era o seu arraigado sentimento de amor ao
Brasil e a tudo que se referia ao país, diante da sua prova de veneração acima
de tudo que impregnava nos atos praticados em seu nome e em todos os casos
relacionados a ele, sempre com muitos zelo e nobreza na elevação do exclusivo
interesse público.
Prestes
a embarcar para o exílio forçado, muitas fortunas, representadas dinheiro,
joias, tesouro valioso, foram embaladas
e colocadas na sua bagagem, que jamais saíram do país, porque ele ficou sabendo
desses volumes e determinou que os valores fossem retirados do navio, sob a
alegação de que ele, na qualidade de imperador, era apenas guardião legal dessa
riqueza que efetivamente pertencia ao Brasil.
Isso
mostra o verdadeiro caráter de muita honra e honestidade de pessoa da maior
nobreza que o Brasil já teve e certamente jamais terá outro igual, porque até
pode existir alguém que não seja corrupto, mas nada faz para eliminar a
podridão infecta que permeia os palácios, assoberbados de mordomias, soberbas e
luxos injustificáveis, enquanto os brasileiros vivem em plena miséria.
Na
atualidade, o que adianta bater no peito e dizer que não rouba dos cofres
públicos, quando os palácios públicos são verdadeiros símbolos da opulência, do
luxúria e do desperdício do dinheiro público, mantidos em condições que em nada
ajudam no desempenho dos cargos públicos, cuja precariedade dos serviços
públicos continuariam se não fosse a existência deles?
É
preciso que alguém diga o que exemplo de moralidade e dignidade na
administração pública somente quando todos os servidores públicos, desde o
presidente da República e demais autoridades da República, passarem a residir
nas próprias casas, irem para o trabalho nos seus próprios transportes e os
dirigindo, além de se alimentarem nas suas casas, tudo às suas expensas.
Ou
seja, não importando as relevâncias dos cargos ocupados por eles, porque todos
têm por finalidade a prestação de serviços públicos de qualidade, apenas
havendo diferença na relevância das atribuições, onde um precisa ser o
comandante e os demais servidores que têm sua importância na forma da
hierarquia das suas responsabilidades dentro da estrutura administrativa da República,
cujo conjunto deve funcionar em perfeita harmonia para fazer a máquina pública
produzir os bens e os serviços necessários à satisfação do interesse público.
Pensando
assim, certamente que o Brasil nunca será uma República considerada com a
pureza do Brasil império, onde os princípios da economicidade, da dignidade, da
honradez e da moralidade realmente funcionavam na sua integridade e
cristalinidade de requintada pureza, enquanto o que de fato agora existe, em
termos daqueles conceitos, é algo de ridícula fantasia, em que seus
protagonistas não passam de verdadeiros aproveitadores da coisa pública, quando
não dispensam o mínima do que sejam as censuráveis e injustificáveis prerrogativas,
em termos de benesses e mordomias, visto que o serviço público funcionaria com
a mesma precariedade e as mesmas deficiências caso não prevalecessem as
famigeradas e excrescentes prerrogativas inerentes aos cargos públicos, sempre com
a ostentação de opulências incompatíveis com a miserabilidade dos brasileiros,
na sua maioria.
Brasília, em 2 de setembro de 2020
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