Empresa de alimentos semiprontos fez campanha em homenagem ao
mês do orgulho defendido por algumas pessoas, tendo como pano de fundo a participação
de crianças monitoradas para explicarem, pasmem, siglas e contarem suas
histórias relacionadas com familiares e pessoas da comunidade do seu convívio, com
a intenção de mostrar que o ambiente do convívio delas é extremamente maravilhoso.
As perversidade e
mediocridade visíveis dessa campanha nada inteligente e bastante apelativa contra
os princípios morais da sociedade brasileira são de estrondosa agressividade não
somente aos direitos das crianças, principalmente por elas serem envolvidas,
sem a menor noção sobre o assunto de que se trata, mas da família brasileira,
diante da insinuação de que ela não ensina os verdadeiros princípios sobre a criação
de seus filhos.
Enfim, a gravidade da campanha diz com a
vinculação de crianças como atores principais, fazendo papel de convencimento
da sociedade brasileira como se eles possuíssem alguma autoridade ou condições de
experiência para contarem histórias em forma de ensinamentos aos adultos,
dizendo que eles estão precisam aprender com as pessoas que cuidam delas, como
se elas também conhecessem a tradicional criação dos brasileiros.
É preciso ficar bem claro
que a vinculação de crianças em campanha publicitária da maior importância como
essa, que tem por finalidade a abordagem do seu relacionamento com famílias
estruturadas em padrões diferenciados das famílias tradicionais, diante das
especificidades próprias, exige bastante cuidado no seu planejamento, preferindo,
ante os princípios do bom senso e da responsabilidade, ser evitado, tanto para
o bem delas como o dos brasileiros, que certamente não têm a menor necessidade
de saber como se comportam as famílias diferentes daquelas acostumadas com os
padrões tradicionais, tendo em vista que outros parâmetros, por mais modernos
que sejam, não vão acrescentar absolutamente nada a quem já tem séculos de tradição
consolidada de acostumes com os valiosos e importantes valores morais, onde as
crianças já recebem os melhores ensinamentos de qualidade e formação de
cidadania para se integrarem à sociedade e contribuírem para o seu
engrandecimento, à vista dos bons e salutares exemplos seculares.
Não estou defendendo a volta da
censura irracional, no Brasil, porque penso muito longe disso, como defensor da
liberdade de expressão, na sua plenitude, mas com responsabilidade cívica.
O assunto tratado sob os
auspícios da referida empresa de alimentação tem muito a ver sim com as
políticas de interesse nacional, por interferir diretamente na formação da
família brasileira, que precisa e exige sim de aconselhamentos em bases sólidas
de reafirmação da família tradicional brasileira, sob os princípios
predominantes da autoridade dos pais íntegros é responsáveis na formação de
seus filhos, com todo amor e respeito, porque foi assim que as famílias
formaram seus filhos, em ambiente sadio, feliz, de paz e amor.
Essa ideia de trazer esdrúxulos
ensinamentos e lições importados para o Brasil, completamente fora da sua
realidade tradicional, soam como caso inadmissível de intromissão aos nossos
benfazejos e tradicionais valores e costumes e, por isso, precisam ser veementemente
rechaçados e repudiados, em defesa da gloriosa família brasileira.
De seu turno, o emprego de
crianças inocentes, por que ainda em tenra idade, sem sequer terem a menor
compreensão da importância do tema em discussão, para opinar sobre matéria de
extrema relevância sobre os relacionamentos familiares e até mesmo sobre a intimidade
do lar, com propósito de aconselhamentos sobre a formação da família, sob
especificidade da maneira mais simplista possível, como se elas tivessem o
mínimo de noção sobre o que estão tratando, não demonstra somente
irresponsabilidade, mas crime contra a consciência nacional, por se tratar de
grave afronta aos direitos fundamentais da família brasileira, que precisa ser
respeitada diante da sua importância no contexto da sociedade.
Penso que ninguém seja contra as
pessoas defenderem seus pensamentos e suas ideologias, mas querer convencer uma
nação que determinado parâmetro de convivência familiar seja o ideal para
qualquer família, isso apenas caracteriza violação dos princípios do bom senso
e da razoabilidade e, por isso, essa falta respeito precisa merecer imediatos protesto
e repúdio pelos brasileiros honrados,
dignos e que amam verdadeiramente a família tradicional brasileira, para que
campanha insensível e desagradável como essa seja definitivamente evitada, para
o bem dos sentimentos patrióticos dos brasileiros, acrescentando o devido
respeito a quem possa pensar diferentemente disso.
Brasília, em 2 de julho
de 2021
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