sexta-feira, 2 de julho de 2021

Desrespeito à família?

 

Empresa de alimentos semiprontos fez campanha em homenagem ao mês do orgulho defendido por algumas pessoas, tendo como pano de fundo a participação de crianças monitoradas para explicarem, pasmem, siglas e contarem suas histórias relacionadas com familiares e pessoas da comunidade do seu convívio, com a intenção de mostrar que o ambiente do convívio delas é extremamente maravilhoso.

As perversidade e mediocridade visíveis dessa campanha nada inteligente e bastante apelativa contra os princípios morais da sociedade brasileira são de estrondosa agressividade não somente aos direitos das crianças, principalmente por elas serem envolvidas, sem a menor noção sobre o assunto de que se trata, mas da família brasileira, diante da insinuação de que ela não ensina os verdadeiros princípios sobre a criação de seus filhos.

          Enfim, a gravidade da campanha diz com a vinculação de crianças como atores principais, fazendo papel de convencimento da sociedade brasileira como se eles possuíssem alguma autoridade ou condições de experiência para contarem histórias em forma de ensinamentos aos adultos, dizendo que eles estão precisam aprender com as pessoas que cuidam delas, como se elas também conhecessem a tradicional criação dos brasileiros.

É preciso ficar bem claro que a vinculação de crianças em campanha publicitária da maior importância como essa, que tem por finalidade a abordagem do seu relacionamento com famílias estruturadas em padrões diferenciados das famílias tradicionais, diante das especificidades próprias, exige bastante cuidado no seu planejamento, preferindo, ante os princípios do bom senso e da responsabilidade, ser evitado, tanto para o bem delas como o dos brasileiros, que certamente não têm a menor necessidade de saber como se comportam as famílias diferentes daquelas acostumadas com os padrões tradicionais, tendo em vista que outros parâmetros, por mais modernos que sejam, não vão acrescentar absolutamente nada a quem já tem séculos de tradição consolidada de acostumes com os valiosos e importantes valores morais, onde as crianças já recebem os melhores ensinamentos de qualidade e formação de cidadania para se integrarem à sociedade e contribuírem para o seu engrandecimento, à vista dos bons e salutares exemplos seculares.

Não estou defendendo a volta da censura irracional, no Brasil, porque penso muito longe disso, como defensor da liberdade de expressão, na sua plenitude, mas com responsabilidade cívica.

O assunto tratado sob os auspícios da referida empresa de alimentação tem muito a ver sim com as políticas de interesse nacional, por interferir diretamente na formação da família brasileira, que precisa e exige sim de aconselhamentos em bases sólidas de reafirmação da família tradicional brasileira, sob os princípios predominantes da autoridade dos pais íntegros é responsáveis na formação de seus filhos, com todo amor e respeito, porque foi assim que as famílias formaram seus filhos, em ambiente sadio, feliz, de paz e amor.

Essa ideia de trazer esdrúxulos ensinamentos e lições importados para o Brasil, completamente fora da sua realidade tradicional, soam como caso inadmissível de intromissão aos nossos benfazejos e tradicionais valores e costumes e, por isso, precisam ser veementemente rechaçados e repudiados, em defesa da gloriosa família brasileira.

De seu turno, o emprego de crianças inocentes, por que ainda em tenra idade, sem sequer terem a menor compreensão da importância do tema em discussão, para opinar sobre matéria de extrema relevância sobre os relacionamentos familiares e até mesmo sobre a intimidade do lar, com propósito de aconselhamentos sobre a formação da família, sob especificidade da maneira mais simplista possível, como se elas tivessem o mínimo de noção sobre o que estão tratando, não demonstra somente irresponsabilidade, mas crime contra a consciência nacional, por se tratar de grave afronta aos direitos fundamentais da família brasileira, que precisa ser respeitada diante da sua importância no contexto da sociedade.

Penso que ninguém seja contra as pessoas defenderem seus pensamentos e suas ideologias, mas querer convencer uma nação que determinado parâmetro de convivência familiar seja o ideal para qualquer família, isso apenas caracteriza violação dos princípios do bom senso e da razoabilidade e, por isso, essa falta respeito precisa merecer imediatos protesto  e repúdio pelos brasileiros honrados, dignos e que amam verdadeiramente a família tradicional brasileira, para que campanha insensível e desagradável como essa seja definitivamente evitada, para o bem dos sentimentos patrióticos dos brasileiros, acrescentando o devido respeito a quem possa pensar diferentemente disso.

Brasília, em 2 de julho de 2021

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