Diante de crônica onde
fiz análise da pesquisa sobre a possível preferência eleitoral entre dois
potenciais candidatos à Presidência da República, uma distinta e atenta seguidora
dos meus textos fez o seguinte comentário acerca dele, da seguinte forma: “Os que enxergam a verdade darão oportunidades a
novos candidatos. O Brasil merece coisa melhor!! Eu me lembro quando o PT tava
no poder professores, bancários, motoristas de ônibus, etc faziam greve que
duravam meses, nao entendo pq achavam tudo maravilhoso, principalmente o povo
do Nordeste (nem todos). Muitos tem um fanatismo por Lula que esquece dos erros
que ele cometeu.”.
Com
certeza, o Brasil tem urgente carência de ser passado a limpo, por meio de
verdadeira revolução dos princípios político, administrativo e principalmente
da moralidade, em especial porque é inconcebível que, com os avanços da
humanidade e das conquistas da modernidade, os brasileiros ainda resistam tanto
e vergonhosamente à necessidade de inadiável assepsia, com o uso de álcool,
água sanitária e, se for o caso, soda cáustica.
A
limpeza geral se faz extremamente necessária para que sejam afastados da vida
pública os espertos e os aproveitadores do dinheiro dos contribuintes e das
influências do poder e das facilidades oferecidas pelo Estado, que tem sido
eternamente explorado por políticos profissionais, aproveitadores e
inescrupulosos, conforme as mostragens com fartos exemplos da história
republicana.
Os
verdadeiros brasileiros têm o dever cívico e patriótico de contribuir, de forma
decisiva e efetiva, com essa revolução de moralidade e amor às causas do
Brasil, ao se conscientizarem de que a defesa de políticos em franco processo
de decadência moral não conspira somente contra a desgraça do Brasil, que fica
permanente e definitivamente impedido da renovação político-administrativa, mas
também a dignidade desses péssimos brasileiros, que não se envergonham do apoio
a políticos há muito tempo inúteis para a vida pública.
Os
brasileiros que apoiam políticos ultrapassados deveriam se envergonhar ao
extremo de apoiar homens públicos sem a menor qualificação moral para a
representação política, exatamente por não mais reunirem os elementos e as condições
formadoras da conduta ilibada e da observância aos princípios da ética, da
moralidade, da dignidade, entre outros compatíveis com a legitimidade exigida
no exercício de cargos públicos eletivos.
Enfim,
é preciso que os brasileiros criem, no coração, o sentimento patriótico de
muito amor às causas do Brasil, no sentido de que o futuro dos nossos
descendentes somente poderá ser venturoso e próspero se todos contribuírem para
as necessárias e importantes mudanças, em especial no que diz respeito à
moralização das práticas políticas, com a completa e definitiva eliminação da vida pública dos caciques
políticos que certamente não têm mais a mínima condição para contribuir para o
desenvolvimento da nação e da melhoria das condições de vida dos brasileiros,
precisamente porque os tempos são outros, onde, na época deles, a roubalheira
campeava livre e solta, em todos os quadrantes da administração pública, sem
nenhum controle nem fiscalização.
Somente
os próprios brasileiros têm condições de contribuir para esse processo de
fortalecimento das instituições democráticas de amor ao Brasil, não permitindo
a volta à completa degeneração da administração pública, por meio dos
deploráveis sistemas nefastos e corrosivos, tendo por base o fisiologismo, o aparelhamento
da máquina pública, o inchamento dos órgãos e das empresas públicas, a
condescendência com as violências das invasões de propriedades privadas, as alianças
espúrias com partidos, a remessa de dinheiro dos brasileiros para obras no
exterior, as organizações criminosas destinadas à roubalheira, a exemplo do
mensalão e do petrolão, entre outras situações desgraçadas e degradantes, nada
republicanas e contrárias aos princípios da moralidade, da honestidade e da dignidade,
na administração pública.
Essas
premissas já são conhecidas e consolidadas como forma peculiar de governo que
tem apenas perspectivas voltadas para o engrandecimento e a potencialização de
seus interesses partidários, como metas firmadas com a finalidade de
fortalecimento de suas ações para assegurar estabilidade estrutural de conquista
e permanência no poder.
Ou
seja, o arcabouço de medidas estruturantes nos moldes do elencado acima traduz
o que de pior se pode oferecer como metas governamentais, em termos globais,
para potencializar a base filosófica partidária, mas o principal argumento
ideológico fica por conta das maravilhosas bondades nas concessões na área
social, onde são disseminadas as criações de tudo que se pode imaginar de liberalidades
de auxílios e benefícios, em termos de programas de ajudas por conta do Estado,
com a criação de cotas disso e daquilo, tendo por exclusiva finalidade angariar
a simpatia das classes populacionais mais carentes e dependentes da assistência
de programas sociais.
Na
verdade, todos esses programas voltados para o assistencialismo social têm a
exclusiva finalidade a formação de verdadeiros “currais eleitorais”, sem que as
pessoas percebam que realmente estão sendo manipuladas e servindo de massa de
manobra para fins eleitorais, conquistados graças à “bondade” às custas do
dinheiro público, evidentemente em benefício do partido e de seus integrantes,
que normalmente têm bem maiores condições de se elegerem ou reelegerem, sob o argumento
de que eles no poder vão dar continuidade dos programas assistencialistas, sob
a alegação de que os candidatos de outros partidos não têm a menor preocupação com
as pessoas pobres, como assim tem sido estruturada a propaganda eleitoral do
partido.
Esse
sistema de puro aproveitamento da ingenuidade social, por meio do fazimento de
política que privilegia os aspectos sociais, em que pese também ser também de
suma importante, como forma de amparo às classes sociais reconhecidamente carentes,
mas, na verdade, os governos sérios, honestos e dignos não o praticaria, por
preferirem se preocupar com esse segmento social de outra maneira mais efetiva,
em termos de assistência social, procurando investir precisamente para reverter
a situação de miserabilidade, tendo o interesse e o cuidado de aplicar recursos
públicos em projetos de incentivo à implantação de indústrias e empresas produtivas
nas regiões carentes, de modo a possibilitar a criação de emprego, além da contribuição
para o ambiente de melhorias geradas pela própria população e desenvolvimento
social da região, de modo a se eliminar, o mais rapidamente possível, os
bolsões de pobreza que ficam sempre a depender das migalhas do Estado, como
sendo parte das nefastas e perversas políticas praticadas por toda existência
do principal partido da esquerda, como de alimentar o seu ideário visivelmente antissocial,
à luz do bom senso e da razoabilidade humanitárias, porque se trata de ajuda
com resultados apenas paliativos, eis que a miséria se mantém sempre viva,
estável e sedenta de cada vez mais ajuda do Estado.
Essa
forma ideológica partidária somente contribui para a degradação, inferiorização
e potencialização da pobreza, porque não há a mínima alternativa para ela sonhar
com outras formas de sair da miserabilidade, uma vez que a prevalência do
assistencialismo existe essencialmente como razão de ser, que é exatamente a submissão
às metas e ações arraigadas da ideologia do partido, estrategicamente planejada
e executada para manter essa estrutura em funcionamento, no sentido exclusivo
de beneficiar precisamente os interesses político-partidários.
Fora
de dúvida, essa alternativa é a pior possível para contribuir como forma de beneficiamento
da sociedade carente, que somente tem condições de permanecer no estado de
dependência dos auxílios e das ajudas oficiais, em verdadeira consonância com o
perverso regime do socialismo, que apregoa a igualdade social como princípio,
que nada mais é do que a potencialização da miserabilidade que se ramifica no
seio dos mais pobres, que, mesmo assim, ainda aplaudem aqueles que, na verdade,
são verdadeiro algozes, por resumirem a prática do famigerado socialismo, como
é o que realmente existe de fato nos governos que o praticam.
Urge
que os brasileiros sejam muito mais rigorosos para vislumbrar que o Brasil só
tem a ganhar com as mudanças necessárias e urgentes no sistema político-administrativo,
tendo em conta esse imperioso sentido de limpeza objetivando à capacitação de
nova geração de homens públicos capazes de enxergar que o país não terá condições
mínimas sob o comando dessa plêiade de sanguessugas na aveia e calejados na
defesa exclusivamente de interesses pessoais e partidários, em evidente detrimento
das causas nacionais e dos brasileiros.
Brasília,
em 1º de julho de 2021
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