Circula, nas redes sociais, mensagem bastante intrigante e
muito desagradável, própria de mentes diabólicas, por que em dissonância com os
sentimentos humanos, diante do entendimento de que as pessoas somente
contribuem, ao contrário do espírito de solidariedade ali perpetrado, para a
fragilização da espécie humana, ao apoiá-la, no claro sentido de se instigar à
prática da vingança e do ódio, em visível fomento ao antagonismo social.
A mensagem vem encimada
de fotografias de urnas funerárias enfileiradas, com os seguintes dizeres, ipsis
litteris: “Compartilhe Nacional: Eu quero o Lula nas urnas. Se você
concorda, repasse.”.
A minha vontade foi a
de escrever recado para a pessoa, no caso, que é do meu conhecimento, que era a
hospedeira da mensagem na sua página do Facebook, mas confesso que fiquei temeroso
diante da possibilidade de não merecer o mesmo sentimento de boa vontade que tive
da ideia de apenas aconselhamento para o bem e ensinamento para o amor entre as
pessoas .
Eu queria, na forma
como pensei, pedir que o amigo creia mais em Deus e evite poluir seu coração
com ideias malignas com desejos de maldade ao próximo, como é o caso do
compartilhamento em referência, porque, por pior que o destinatário possa
representar para a sociedade, em especial os brasileiros, o seu pensamento solidário
com a ideia funesta e nada condizente com os princípios sagrados.
A maneira bizarra ali
mostrada somente contribui para incrementar sentimento de vingança perante
Deus, que certamente se alegra com os melhores propósitos e atitudes disseminados
pelas criaturinhas que Ele tanto ama, e gostaria, por isso, que seus filhos
fossem somente capazes de plantar e regar no coração e nas mentes as melhores
sementes do bem e do amor, neste mundo que muito carece de ideias e práticas
sadias, construtivas e elevadas, como instrumentos capazes de contribuir para a
melhoria das relações sociais.
É evidente que não
tenho direito de me intrometer na vida de ninguém e muito menos nas suas
ideias, mas como imagina como seja a índole dele, de pessoa da melhor qualidade
e de nível social e humano bastante elevado, eu, em momento de reflexão, quis
levar essa importante conversa particular com ele, no sentido de pedir que ele
pensasse um pouco mais sobre o verdadeiro amor cristão e humano, no sentido de
pureza d'alma.
É evidente que sabemos
que todos nós somos falíveis e os erros de cada há de ser julgado sim, não por
nós, porque não temos essa competência, mas por quem tem a incumbência
institucional para tanto, segundo os instrumentos apropriados e cabíveis.
É do princípio cristão
e humano que não cabe a nós julgarmos os erros dos outros, mas sim fazermos o
melhor da nossa parte, no sentido do entendimento segundo o qual o pecador não
merece o nosso apoio, no caso específico do político de que se trata, ele não
contaria com o nosso voto para se vencer na política e, ainda que se ele
dependesse do nosso aconselhamento para se eleger, certamente que não seria
beneficiado, diante da opinião mais nefasta possível sobre o histórico da vida
pregressa dele, mediante o sentimento mais desalentador possível, em termos da
possível pretensão sobre a representação política, diante do envolvimento dele
em falcatruas e até em organizações criminosas, segundo as investigações
realizadas por órgãos competentes.
Por favor, peço apenas
que não me condenem em razão do meu aconselhamento, porque eu quis apenas dizer
o que o meu coração sente e pediu que assim fizesse e fui levado a fazê-lo na
certeza de que muitas pessoas, mesmo tendo pleno direito de pensar da forma que
acharem melhor para viverem, me compreenderia, no âmbito do sentimento humano
de divergir ou convergir quando for preciso dar vazão à boa vontade, à
compreensão e à tolerância.
Enfim, diante dessa
experiência nada alentadora aos olhos de Deus, ante aos princípios cristãos e
humanitários, seria tão bom se o homem pudesse acompanhar, em evolução pari
passu, os maravilhosos benefícios advindos da modernidade conquistada pelos
avanços da ciência e da tecnologia, em aproveitamento no relacionamento de
respeito e acatamento aos princípios e aos ensinamentos mais elevados do pensamento
do homem, onde a ideologia não tivesse tantas influência e poder como vem tendo
na atualidade, a ponto de se permitir a deformação das mentes das pessoas, com
o brutal entendimento de se puder desprezar tão facilmente a dignidade humana.
Brasília, em 16 de julho
de 2021
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