sexta-feira, 16 de julho de 2021

Um pouco de amor?

 

Circula, nas redes sociais, mensagem bastante intrigante e muito desagradável, própria de mentes diabólicas, por que em dissonância com os sentimentos humanos, diante do entendimento de que as pessoas somente contribuem, ao contrário do espírito de solidariedade ali perpetrado, para a fragilização da espécie humana, ao apoiá-la, no claro sentido de se instigar à prática da vingança e do ódio, em visível fomento ao antagonismo social.

A mensagem vem encimada de fotografias de urnas funerárias enfileiradas, com os seguintes dizeres, ipsis litteris: “Compartilhe Nacional: Eu quero o Lula nas urnas. Se você concorda, repasse.”.

A minha vontade foi a de escrever recado para a pessoa, no caso, que é do meu conhecimento, que era a hospedeira da mensagem na sua página do Facebook, mas confesso que fiquei temeroso diante da possibilidade de não merecer o mesmo sentimento de boa vontade que tive da ideia de apenas aconselhamento para o bem e ensinamento para o amor entre as pessoas .

Eu queria, na forma como pensei, pedir que o amigo creia mais em Deus e evite poluir seu coração com ideias malignas com desejos de maldade ao próximo, como é o caso do compartilhamento em referência, porque, por pior que o destinatário possa representar para a sociedade, em especial os brasileiros, o seu pensamento solidário com a ideia funesta e nada condizente com os princípios sagrados.

A maneira bizarra ali mostrada somente contribui para incrementar sentimento de vingança perante Deus, que certamente se alegra com os melhores propósitos e atitudes disseminados pelas criaturinhas que Ele tanto ama, e gostaria, por isso, que seus filhos fossem somente capazes de plantar e regar no coração e nas mentes as melhores sementes do bem e do amor, neste mundo que muito carece de ideias e práticas sadias, construtivas e elevadas, como instrumentos capazes de contribuir para a melhoria das relações sociais.

É evidente que não tenho direito de me intrometer na vida de ninguém e muito menos nas suas ideias, mas como imagina como seja a índole dele, de pessoa da melhor qualidade e de nível social e humano bastante elevado, eu, em momento de reflexão, quis levar essa importante conversa particular com ele, no sentido de pedir que ele pensasse um pouco mais sobre o verdadeiro amor cristão e humano, no sentido de pureza d'alma.

É evidente que sabemos que todos nós somos falíveis e os erros de cada há de ser julgado sim, não por nós, porque não temos essa competência, mas por quem tem a incumbência institucional para tanto, segundo os instrumentos apropriados e cabíveis.

É do princípio cristão e humano que não cabe a nós julgarmos os erros dos outros, mas sim fazermos o melhor da nossa parte, no sentido do entendimento segundo o qual o pecador não merece o nosso apoio, no caso específico do político de que se trata, ele não contaria com o nosso voto para se vencer na política e, ainda que se ele dependesse do nosso aconselhamento para se eleger, certamente que não seria beneficiado, diante da opinião mais nefasta possível sobre o histórico da vida pregressa dele, mediante o sentimento mais desalentador possível, em termos da possível pretensão sobre a representação política, diante do envolvimento dele em falcatruas e até em organizações criminosas, segundo as investigações realizadas por órgãos competentes.

Por favor, peço apenas que não me condenem em razão do meu aconselhamento, porque eu quis apenas dizer o que o meu coração sente e pediu que assim fizesse e fui levado a fazê-lo na certeza de que muitas pessoas, mesmo tendo pleno direito de pensar da forma que acharem melhor para viverem, me compreenderia, no âmbito do sentimento humano de divergir ou convergir quando for preciso dar vazão à boa vontade, à compreensão e à tolerância.

Enfim, diante dessa experiência nada alentadora aos olhos de Deus, ante aos princípios cristãos e humanitários, seria tão bom se o homem pudesse acompanhar, em evolução pari passu, os maravilhosos benefícios advindos da modernidade conquistada pelos avanços da ciência e da tecnologia, em aproveitamento no relacionamento de respeito e acatamento aos princípios e aos ensinamentos mais elevados do pensamento do homem, onde a ideologia não tivesse tantas influência e poder como vem tendo na atualidade, a ponto de se permitir a deformação das mentes das pessoas, com o brutal entendimento de se puder desprezar tão facilmente a dignidade humana.

Brasília, em 16 de julho de 2021

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