O presidente de Cuba declarou,
pasmem, que os Estados Unidos da América, e não seu país, são um Estado falido,
em imediata reação aos comentários feitos no dia anterior pelo presidente
norte-americano, com referência aos protestos pacíficos e inéditos naquela ilha
caribenha.
O presidente norte-americano classificou o país de governo comunista de
“Estado falido” que está “reprimindo seus cidadãos”, fato este
que contribui para diminuir as esperanças sobre possível suspensão, no futuro
próximo, do embargo econômico que tem o condão de incrementar a pior crise socioeconômica
que ajuda a agravar as precárias condições de vida dos cubanos, que vivem em
permanente jugo de ditadura cruel e desumana, com a privação das liberdades individuais,
como o usufruto dos direitos humanos de pensar, agir e se expressar livremente,
sob controle ferrenho do Estado que mantém tudo sob seu domínio, ressalvado o
ar respirado pelos cubanos, sendo que toda maldade já perdura por mais de seis décadas.
Na campanha eleitoral, o atual presidente democrata norte-americano prometeu
amenizar as sanções de endurecimento impostas por seu antecessor, mas analistas
entendem que os protestos recentes contribuíram para complicar as condições de
manobra para fazê-lo.
Em resposta ao mandatário dos Estados Unidos, o presidente-ditador de
Cuba, com a autoridade mundial que que imaginar possuir, disse que “Um
Estado falido é aquele que, para satisfazer uma minoria reacionária e
chantagista, é capaz de causar danos a 11 milhões de humanos”, dando a
entender que a primeira potência econômica mundial se torna país falido porque
mantém sanções econômicas à ilha por agradar à comunidade cubana que vive nos
Estados Unidos.
O certo é que dirigentes cubanos argumentam que a política dos EUA para
Cuba é comandada diretamente pela comunidade anticomunista
cubano-norte-americana, que tem muita influência no Estado da Flórida, e não
pelos interesses do povo cubana, o que até pode ter alguma influência, mas os
embargos foram implantados em 1962, quando nem existiam tantos cubanos naquela região
americana.
O governo cubano acusa os EUA de estarem incentivando e patrocinando os recentes
protestos que ocorreram em toda a ilha, que se trata de ocorrência raríssima em
país onde predomina política humana ultrapassadíssima e sem a menor capacidade
de evolução, que mantém forte dissidência do resto do mundo com outra visão sobre
o sentido de evolução e desenvolvimento, em verdadeira manutenção da desgraça humanitária
impingida para o pobre povo daquele país, que vive permanentemente mergulhado na
real treva da ignorância quanto aos direitos humanos e políticos, sob o domínio
da brutal ditadura comunista.
O certo é que as sanções impostas a Cuba pelos EUA têm como origem mesmo
as políticas ditatoriais impostas aos cubanos pelo regime comunista, que os privam
de viver como ser humano normal, com os direitos concernentes às liberdades individuais
que existem nas nações do mundo moderno, com o aproveitamento dos instrumentos conquistados
pela evolução da ciência e da tecnologia, com todos os direitos da vida livre
das restrições desumanas e irracionais que ainda existem em Cuba.
Embora a opção do regime comunista, próprio da selvageria anti-humana, seja
legítima opção do governo ditatorial e tirânico de Cuba, é preciso se
reconhecer que nenhum outro país está obrigado a concordar com tamanha irracionalidade
que penaliza mortalmente os direitos de as pessoas viverem como gente, em
termos de puderem viver com as dignidades próprias das liberdades inerentes ao
ser humano, cuja privacidade somente existe nas mentalidades e concepções dos
brutamontes que dominam os país totalitários, que entendem que podem controlar,
por completo, a vida das pessoas.
Ou seja, o direito que Cuba acha que tem para manter o seu país como uma
redoma de desumanidade e irracionalidade, sem precisar prestar satisfação a
ninguém é o mesmo em reciprocidade de outros países de não aceitarem que ele
promova a degradação do ser humano e entenderem, por isso mesmo, que devem
impor sanções sim como represália, para mostrar que realmente há discordância sobre
o tratamento animalesco contra o ser humano, que é o caso prevalente em Cuba,
que não aceita ser país falido, embora lá tudo que existe é precaríssimo,
ultrapassado, subdesenvolvido, com distanciamento ano-luz da modernidade, cujo
povo se encontra em plenas trevas em relação ao usufruto das condições humanitárias
alcançadas pelas nações normais do mundo evoluído e moderno.
Sob esse indiscutível contexto de condições de vida comparável à morbidade
oferecida aos cubanos, impõe-se trazer à tona o sentimento dos esquerdistas
brasileiros que sonham para o Brasil tal e qual a mesma desgraça, como
ideologia milagrosa defendida pelos partidos socialistas, em clara demonstração
do nível do seu gosto de consumo, na imaginação de que a igualdade social é
realmente viver mergulhado na imensurável podridão do regime comunista, onde as
pessoas têm o mesmo tratamento desumano que vem recebendo os cubanos, sem
direito algum de viver como ser humano, a exemplo da gloriosa vontade dos brasileiros,
que até podem não viverem no melhor dos mundos, mas eles têm a certeza da plena
liberdade para pensar, agir, se expressar, reclamar seus direitos de cidadania,
o que é bastante diferente dos cubanos, que somente têm o pleno direito de respirar
livremente, sem o desgraçado controle do brutal e desumano regime ditatorial.
A propósito, os brasileiros que abominam e condenam o regime comunista,
justamente em razão de se tratar de ideologia que tem como princípio a essência
de transformar ser humano em verdadeiro estrume humano, por retirar do seu alcance
as condições essenciais de vivência digna própria de gente, quando ele perde
todos os direitos à individualidade, por não poder mais decidir sobre a sua
vida, em termos de agir por conta própria, nem em pensamento, expressão, propriedade,
atitude pessoal minimamente que seja, porque tudo pertence ao Estado, que controla
tudo que diz respeito ao cidadão, que perde o direito à cidadania, enfim, gostariam
de saber a razão pelo qual os esquerdistas tanto defendem e aplaudem a sustentação
de instrumento político que somente tem condições de oferecer ao homem
desgraça, infortúnio, miséria, desesperança, crueldade e toda espécie de desumanidade,
como tem sido verificado em todos os países de regime socialista/comunista?
Nessa mesma linha de pensamento só de tragédia humana, algum esquerda
tupiniquim poderia dizer se realmente existe algum benefício, algo de bom que
dignifique o homem no regime comunista, salvo para a classe dominante, que, ao
contrário dos maus-tratos destinados ao povão, somente merecem as bonanças e
benesses oferecidas pelo “sacrossanto” regime socialista?
Pode-se até alegar que a China é país comunista que representa a segunda
potência econômica mundial, sim é verdade, mas o seu regime não é
exclusivamente comunista, porque o governo adota concomitantemente o sistema capitalista,
como forte instrumento empresarial que foi capaz de alavancar o seu progresso,
conquanto, por outro extremo, o regime comunista ainda perdura como um dos
piores do mundo, ao negar ao seu povo o usufruto dos direitos à
individualidade, o que vale dizer que lá inexistem os direitos humanos e democráticos.
Ou seja, a salvação econômica e o desenvolvimento da China não têm nada
com o famigerado regime comunista, mas sim com o uso dos investimentos
provenientes do sistema capitalista, que normalmente é empregado pelos países
democráticos, o qual tem a firme e decidida rejeição dos esquerdistas
brasileiros, que o qualificam como fonte do condenável neoliberalismo, tão
prejudicial às nações, embora sem o uso do capital somente existe miséria e
subdesenvolvimento reinante nas nações de regime socialista ou comunista, que
não têm dinheiro para os investimentos necessários ao progresso socioeconômico
e o resultado é traduzido em indiscutíveis miséria e subdesenvolvimento do seu
povo, a exemplo do que predomina em Cuba, Venezuela e nas demais nações de
regime exclusivamente socialista.
Enfim, ao que tudo indica, na “abalizada” concepção do presidente-ditador
cubano, resta a impressão, que deve ser a mesma para os comunistas e na mesma
linha as dos esquerdistas tupiniquins, naturalmente, de que os Estados Unidos
da América são país falido, e não Cuba, exatamente porque discorda do
tratamento desumano dispensado ao povo cubano, que deveria ser beneficiado com
os investimentos da maior potência econômica mundial, que não têm nada a ver
com a pobreza mental da ditadura cubana, porque lá, ao contrário, impera o salutar respeito aos
direitos humanos e democráticos, sendo país exemplo para o resto do planeta, em
termos do sagrado regime de democracia.
Brasília, em 17 de julho de 2021
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