Diante
de protesto de milhares de pessoas nas ruas, implorando, principalmente, por comida
e liberdade, o presidente de Cuba afirmou, pasmem, que “os protestos do
último fim de semana aconteceram por problemas derivados das sanções econômicas
que os Estados Unidos aplicaram e o povo tem direito a defender o sistema
cubano.”.
No
domingo, cubanos se uniram em manifestação, aos gritos de "liberdade"
e "pátria livre", em claro repúdio ao antigoverno que comanda,
com mão de ferro, a ilha comunista, há mais de seis décadas.
Os
manifestantes pediram a renúncia do presidente-ditador, com apelos para "liberdade", acompanhados de músicas
cantadas contra o regime castrista.
Os
protestos aconteceram em meio à pior crise econômica de Cuba, desde o fim da
União Soviética, sua antiga aliada, e a uma disparada recorde de infecções de
coronavírus.
As
pessoas estão expressando muita revolta contra a escassez de produtos básicos,
as limitações às liberdades civis e à maneira como as autoridades lidam com a
pandemia.
Milhares
de pessoas foram às ruas de várias regiões de Havana, incluindo o centro histórico,
sob os gritos de "Díaz-Canel, renuncie", em sobreposição aos
de grupos de apoiadores do governo, que acenavam com bandeiras cubanas e
bradavam "Fidel", em alusão ao seu líder imortal.
Não
obstante, como de costume, logo entrou em ação o aparato policial-militar, com
o aparecimento de Jipes de forças especiais, com metralhadoras montadas nas
traseiras, que foram vistos em toda a capital, e a presença policial era forte
mesmo depois de a maioria dos manifestantes ter ido para casa, em obediência ao
toque de recolher das 21h, que é parte do combate à pandemia do coronavírus.
A
repressão do governo aos manifestantes aconteceu com violência, tendo sido
presos cerca de mais de duas dezenas de protestantes e como não podia ser
diferente, a polícia cubana usou spray de pimenta e espancou alguns
manifestantes, inclusive um fotógrafo que trabalhava para a agência de notícias
Associated Press.
Uma
professora de 53 anos, que participou do protesto, disse que "Estamos
vivendo um momento muito difícil. Precisamos de uma mudança de sistema.”.
O
presidente de Cuba disse que muitos manifestantes são sinceros, mas manipulados
por campanhas de rede social orquestradas pelos EUA e "mercenários"
em solo cubano, tendo alertado que novas "provocações" não
serão toleradas, inclusive ele pediu aos apoiadores que as confrontem, ou seja,
o ditador concita que haja o enfrentamento civil, podendo haver derramamento de
sangue em luta entre patrícios.
De
imediato, o presidente norte-americano afirmou que “apoia o povo cubano e
seu pedido por liberdade e alívio da pandemia e de décadas de repressão e
sofrimento econômico ao qual (o povo cubano) foi sujeitado pelo regime
autoritário de Cuba. O povo cubano está, de forma corajosa, defendendo
direitos fundamentais e universais. Esses direitos, inclusive o direito de
protestar de forma pacífica e determinar seu próprio futuro, deve ser
respeitado. Os EUA pedem ao regime cubano para que ouça seu povo e atenda sua necessidade
nesse momento vital, ao invés de se enrijecer".
À
toda evidência, os cubanos já estão mais do que no limite dos abusos da
ditadura castrista, em nome de massacrante, interminável e desumana revolução
que somente envergonha a humanidade, por manter em cárcere privado uma nação
que só tem o único direito a liberdade de respirar o ar da natureza, porque o
resto é tudo, absolutamente tudo controlado, por força de brutamontes
opressores sem o mínimo de sentimento humanitário, que negam às pessoas o
direito de viver como gente, porque a todos se dar o mesmo tratamento da
mordaça e da restrição de liberdade de ir e vir e se expressar.
Deve
ser extremamente deprimente pessoas humanas se submeterem a viver como animais
selvagens, como gado, em estado vegetativo e quase irracional, ficando bitolado
aos costumes restritos da ditadura e da tirania, recebendo o alimento racionado
para a sobrevivência, quando isso ainda é possível, porque os protestantes reclamavam
por comida e isso é sinal de que até alimento já está faltando na ilha, dando a
entender que isso pode perfeitamente motivar convulsão social sem precedente.
O
mais grave de tudo é se viver de ração, sem direito de reclamar de nada,
enquanto a classe ditatorial dominante tem tudo do bom e o do melhor, vivendo nas
mais das melhores mordomias, tanto no conforto como na liberdade, usufruindo de
todas as bondades possíveis.
Convém
que a manifestação em causa sirva para o despertar geral dos cubanos, para
mostrar que eles já estão cansados de tantos massacres, com o chicote batendo
por décadas sobre o seu lombo, em toada que serve apenas para anunciar a vinda
de mais longevidade de migalhas de fome, miséria, amargura, sofrimento e
desumanidade, sem que exista absolutamente nada que possa justificar,
minimamente que seja, tamanha barbaridade para a prática da mais vil crueldade
contra o ser humano, salvo apenas a manutenção do poder absoluto e tirânico,
nas mãos de poucos monstros desmiolados, completamente destituídos de sensibilidade
humana, que são certamente guiados por forças demoníacas.
Neste
momento de extrema dificuldade para os cubanos, é preciso invocar a consciência
da esquerda brasileira para se sintonizar e se solidarizar com o martírio de
quem vive eternamente sob o jugo da ditadura e da tirania como a de Cuba, para que
os amantes do socialismo e do comunismo tenham a dignidade e a grandeza de se
submeter à avaliação de suas vocações ideológicas de defesa de regime que não
tem alternativa senão de escravizar e massacrar o ser humano, pelo emprego de
métodos destrutivos da dignidade humana, como a perda da individualidade, dos
direitos de se expressar e decidir livremente, por iniciativa própria, porque o
totalitarismo do Estado limita e tolhe tudo que diz com a vontade e liberdade do
homem, em Cuba.
O
que realmente existe na cabeça dos esquerdistas, socialistas, por defenderem
ideologia que, sabidamente, ao invés de contribuir para o bem, o engrandecimento e a valorização do ser humano,
tira dele todas as abundantes opções de vida saudável, porque, para o povo, no
caso cubano, que poderia ser para qualquer outro de país de regime socialista/comunista
é sempre o mesmo tratamento cruel e desumano de inferioridade e animalidade
irracional, diante da limitação de pensar, agir e se expressar, em comparação a
ser sem cérebro: alguém simplesmente irracional?
Onde,
meu bondoso Deus, os esquerdistas enxergam bondade e benefício em desgraçado, bárbaro
e desumano regime comunista, o de Cuba, que só contribui, conforme os fartos
exemplos disseminados pelos países que os adotam, por meio de costumes os mais
deformadores dos princípios humanos, como o existente em Cuba, que impõe ao seu
povo os piores tratamentos de crueldade e desumanidade da face da Terra, com o
seu isolamento do mundo civilizada e evoluído?
A
verdade é que não tem um único exemplo de bondade nos países onde são adotados o
regime socialista ou comunista, porquanto em todos sobressaem somente os tratamentos
de torpeza, insensatez, truculência, crueldade e desumanidade, em completa degeneração
do ser humano, em total dissonância com as premissas de humanismo e respeito
aos princípios de civilidade, salvo no que se refere ao tratamento dada à
classe dominante, que conta com as bonanças e as maravilhas que são próprias desses
ditadores ultrapassados, usurpadores e desumanos.
O
certo é que, nas ditaduras, a situação do povo é sempre a mesma, sob o tratamento uniforme exatamente ao contrário
aos princípios humanitários, no sentido de apenas transformá-lo em subproduto
da raça humana, nos moldes como existem em Cuba e, por isso, é chegado o
momento que a pressão social faça com que sejam denunciadas as barbaridades
contra os cubanos.
Seria
importante que essa manifestação história se transformasse em um levante nacional, com
força histórica e poderosa, para mostrar ao mundo a gravidade do regime
comunista contra a humanidade.
As
entidades internacionais e a sociedade mundiais precisam apoiar os cubanos no
seu anseio de serem livres, independentes, porque eles não podam mais aceitar a
viver fora do habitat inadequado para verdadeiros seres humanos, que vivem basicamente
sob o chicote e as migalhas desses ditadores sanguinários e insensíveis.
Em
que pesem os já existentes tratamentos animalescos, diante das desumanidades, e
da falta de liberdade para o povo viver condignamente, os cubanos agora vão às
ruas para denunciar a falta de alimentos e remédios, conforme disse um manifestante,
que assim se expressou, verbis: “Vimos o protesto em San Antonio e as
pessoas começam a sair nas ruas. Este é o dia, não aguentamos mais. Não há
comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos
cansados.”.
Causa
enorme perplexidade o presidente-ditador de Cuba dizer, com a cara mais lisa,
que “o povo tem direito a defender o sistema cubano”, que se caracteriza
como verdadeira imundície de governo de índole de extrema degradação da raça
humana, que adota os mais nefastos e aviltantes tratamentos existentes na face
da Terra contra os cubanos e ainda tem coragem de fazer essa desgraçada afirmação
em apelo por defesa logo pelo povo, quando este precisa mesmo é lutar para expurgar
toda essa plêiade de cancerosos dos direitos humanos, colocando-os no lugar onde
eles bem merecem e fazem jus.
O
certo mesmo é que não causa nenhuma surpresa o presidente-ditador vir a público
culpar o governo norte-americano pelo estrondoso fracasso imperante no cruel e
desumano canceroso regime comunista, que mantém sob rígida escravidão o seu
povo, vinda há mais de 60 anos sob o jugo da privacidade das liberdades
individuais, cerceado completamente de seus direitos humanos e ainda vivendo completa
e literalmente ilhado do mundo civilizado e desenvolvido.
É
preciso lembrar que as sanções econômicas dos Estados Unidos fazem parte
exclusivamente de políticas do seu interesse, diante da sua discordância sobre o
cruel e desumano regime comunista adotado por Cuba, por sua exclusiva iniciativa,
ou seja, independentemente se outros países concordem ou não com a estupidez da
ditadura cubana, que não tem o mínimo direito de atribuir culpa por sua desgraça
senão a si próprio, convindo que o presidente-ditador se conscientize de que a
abertura diplomática dos Estados Unidos depende da liberdade da escravidão e
dos tratamentos desumanos existentes na ilha da maldade.
Brasília,
em 13 de julho de 2021
Nenhum comentário:
Postar um comentário