terça-feira, 13 de julho de 2021

O extremo da desumanidade

 

Diante de protesto de milhares de pessoas nas ruas, implorando, principalmente, por comida e liberdade, o presidente de Cuba afirmou, pasmem, que “os protestos do último fim de semana aconteceram por problemas derivados das sanções econômicas que os Estados Unidos aplicaram e o povo tem direito a defender o sistema cubano.”.     

No domingo, cubanos se uniram em manifestação, aos gritos de "liberdade" e "pátria livre", em claro repúdio ao antigoverno que comanda, com mão de ferro, a ilha comunista, há mais de seis décadas.

Os manifestantes pediram a renúncia do presidente-ditador, com apelos para  "liberdade", acompanhados de músicas cantadas contra o regime castrista.

Os protestos aconteceram em meio à pior crise econômica de Cuba, desde o fim da União Soviética, sua antiga aliada, e a uma disparada recorde de infecções de coronavírus.

As pessoas estão expressando muita revolta contra a escassez de produtos básicos, as limitações às liberdades civis e à maneira como as autoridades lidam com a pandemia.

Milhares de pessoas foram às ruas de várias regiões de Havana, incluindo o centro histórico, sob os gritos de "Díaz-Canel, renuncie", em sobreposição aos de grupos de apoiadores do governo, que acenavam com bandeiras cubanas e bradavam "Fidel", em alusão ao seu líder imortal.

Não obstante, como de costume, logo entrou em ação o aparato policial-militar, com o aparecimento de Jipes de forças especiais, com metralhadoras montadas nas traseiras, que foram vistos em toda a capital, e a presença policial era forte mesmo depois de a maioria dos manifestantes ter ido para casa, em obediência ao toque de recolher das 21h, que é parte do combate à pandemia do coronavírus.

A repressão do governo aos manifestantes aconteceu com violência, tendo sido presos cerca de mais de duas dezenas de protestantes e como não podia ser diferente, a polícia cubana usou spray de pimenta e espancou alguns manifestantes, inclusive um fotógrafo que trabalhava para a agência de notícias Associated Press.

Uma professora de 53 anos, que participou do protesto, disse que "Estamos vivendo um momento muito difícil. Precisamos de uma mudança de sistema.”.

O presidente de Cuba disse que muitos manifestantes são sinceros, mas manipulados por campanhas de rede social orquestradas pelos EUA e "mercenários" em solo cubano, tendo alertado que novas "provocações" não serão toleradas, inclusive ele pediu aos apoiadores que as confrontem, ou seja, o ditador concita que haja o enfrentamento civil, podendo haver derramamento de sangue em luta entre patrícios.   

De imediato, o presidente norte-americano afirmou que “apoia o povo cubano e seu pedido por liberdade e alívio da pandemia e de décadas de repressão e sofrimento econômico ao qual (o povo cubano) foi sujeitado pelo regime autoritário de Cuba. O povo cubano está, de forma corajosa, defendendo direitos fundamentais e universais. Esses direitos, inclusive o direito de protestar de forma pacífica e determinar seu próprio futuro, deve ser respeitado. Os EUA pedem ao regime cubano para que ouça seu povo e atenda sua necessidade nesse momento vital, ao invés de se enrijecer".

À toda evidência, os cubanos já estão mais do que no limite dos abusos da ditadura castrista, em nome de massacrante, interminável e desumana revolução que somente envergonha a humanidade, por manter em cárcere privado uma nação que só tem o único direito a liberdade de respirar o ar da natureza, porque o resto é tudo, absolutamente tudo controlado, por força de brutamontes opressores sem o mínimo de sentimento humanitário, que negam às pessoas o direito de viver como gente, porque a todos se dar o mesmo tratamento da mordaça e da restrição de liberdade de ir e vir e se expressar.

Deve ser extremamente deprimente pessoas humanas se submeterem a viver como animais selvagens, como gado, em estado vegetativo e quase irracional, ficando bitolado aos costumes restritos da ditadura e da tirania, recebendo o alimento racionado para a sobrevivência, quando isso ainda é possível, porque os protestantes reclamavam por comida e isso é sinal de que até alimento já está faltando na ilha, dando a entender que isso pode perfeitamente motivar convulsão social sem precedente.

O mais grave de tudo é se viver de ração, sem direito de reclamar de nada, enquanto a classe ditatorial dominante tem tudo do bom e o do melhor, vivendo nas mais das melhores mordomias, tanto no conforto como na liberdade, usufruindo de todas as bondades possíveis.

Convém que a manifestação em causa sirva para o despertar geral dos cubanos, para mostrar que eles já estão cansados de tantos massacres, com o chicote batendo por décadas sobre o seu lombo, em toada que serve apenas para anunciar a vinda de mais longevidade de migalhas de fome, miséria, amargura, sofrimento e desumanidade, sem que exista absolutamente nada que possa justificar, minimamente que seja, tamanha barbaridade para a prática da mais vil crueldade contra o ser humano, salvo apenas a manutenção do poder absoluto e tirânico, nas mãos de poucos monstros desmiolados, completamente destituídos de sensibilidade humana, que são certamente guiados por forças demoníacas.

Neste momento de extrema dificuldade para os cubanos, é preciso invocar a consciência da esquerda brasileira para se sintonizar e se solidarizar com o martírio de quem vive eternamente sob o jugo da ditadura e da tirania como a de Cuba, para que os amantes do socialismo e do comunismo tenham a dignidade e a grandeza de se submeter à avaliação de suas vocações ideológicas de defesa de regime que não tem alternativa senão de escravizar e massacrar o ser humano, pelo emprego de métodos destrutivos da dignidade humana, como a perda da individualidade, dos direitos de se expressar e decidir livremente, por iniciativa própria, porque o totalitarismo do Estado limita e tolhe tudo que diz com a vontade e liberdade do homem, em Cuba.

O que realmente existe na cabeça dos esquerdistas, socialistas, por defenderem ideologia que, sabidamente, ao invés de contribuir para o bem, o  engrandecimento e a valorização do ser humano, tira dele todas as abundantes opções de vida saudável, porque, para o povo, no caso cubano, que poderia ser para qualquer outro de país de regime socialista/comunista é sempre o mesmo tratamento cruel e desumano de inferioridade e animalidade irracional, diante da limitação de pensar, agir e se expressar, em comparação a ser sem cérebro: alguém simplesmente irracional?

Onde, meu bondoso Deus, os esquerdistas enxergam bondade e benefício em desgraçado, bárbaro e desumano regime comunista, o de Cuba, que só contribui, conforme os fartos exemplos disseminados pelos países que os adotam, por meio de costumes os mais deformadores dos princípios humanos, como o existente em Cuba, que impõe ao seu povo os piores tratamentos de crueldade e desumanidade da face da Terra, com o seu isolamento do mundo civilizada e evoluído?

A verdade é que não tem um único exemplo de bondade nos países onde são adotados o regime socialista ou comunista, porquanto em todos sobressaem somente os tratamentos de torpeza, insensatez, truculência, crueldade e desumanidade, em completa degeneração do ser humano, em total dissonância com as premissas de humanismo e respeito aos princípios de civilidade, salvo no que se refere ao tratamento dada à classe dominante, que conta com as bonanças e as maravilhas que são próprias desses ditadores ultrapassados, usurpadores e desumanos.

          O certo é que, nas ditaduras, a situação do povo é sempre a mesma, sob o  tratamento uniforme exatamente ao contrário aos princípios humanitários, no sentido de apenas transformá-lo em subproduto da raça humana, nos moldes como existem em Cuba e, por isso, é chegado o momento que a pressão social faça com que sejam denunciadas as barbaridades contra os cubanos.

Seria importante que essa manifestação história se transformasse em um levante nacional, com força histórica e poderosa, para mostrar ao mundo a gravidade do regime comunista contra a humanidade.

As entidades internacionais e a sociedade mundiais precisam apoiar os cubanos no seu anseio de serem livres, independentes, porque eles não podam mais aceitar a viver fora do habitat inadequado para verdadeiros seres humanos, que vivem basicamente sob o chicote e as migalhas desses ditadores sanguinários e insensíveis.

Em que pesem os já existentes tratamentos animalescos, diante das desumanidades, e da falta de liberdade para o povo viver condignamente, os cubanos agora vão às ruas para denunciar a falta de alimentos e remédios, conforme disse um manifestante, que assim se expressou, verbis: Vimos o protesto em San Antonio e as pessoas começam a sair nas ruas. Este é o dia, não aguentamos mais. Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados.”.

Causa enorme perplexidade o presidente-ditador de Cuba dizer, com a cara mais lisa, que “o povo tem direito a defender o sistema cubano”, que se caracteriza como verdadeira imundície de governo de índole de extrema degradação da raça humana, que adota os mais nefastos e aviltantes tratamentos existentes na face da Terra contra os cubanos e ainda tem coragem de fazer essa desgraçada afirmação em apelo por defesa logo pelo povo, quando este precisa mesmo é lutar para expurgar toda essa plêiade de cancerosos dos direitos humanos, colocando-os no lugar onde eles bem merecem e fazem jus.

O certo mesmo é que não causa nenhuma surpresa o presidente-ditador vir a público culpar o governo norte-americano pelo estrondoso fracasso imperante no cruel e desumano canceroso regime comunista, que mantém sob rígida escravidão o seu povo, vinda há mais de 60 anos sob o jugo da privacidade das liberdades individuais, cerceado completamente de seus direitos humanos e ainda vivendo completa e literalmente ilhado do mundo civilizado e desenvolvido.

É preciso lembrar que as sanções econômicas dos Estados Unidos fazem parte exclusivamente de políticas do seu interesse, diante da sua discordância sobre o cruel e desumano regime comunista adotado por Cuba, por sua exclusiva iniciativa, ou seja, independentemente se outros países concordem ou não com a estupidez da ditadura cubana, que não tem o mínimo direito de atribuir culpa por sua desgraça senão a si próprio, convindo que o presidente-ditador se conscientize de que a abertura diplomática dos Estados Unidos depende da liberdade da escravidão e dos tratamentos desumanos existentes na ilha da maldade.

Brasília, em 13 de julho de 2021

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