Os
fatos do cotidiano mostram que o presidente da República adota medidas com a
peculiaridade que lhe é própria, normalmente tendo por uniformidade e consistência
impressionantes no sentido do contrário, em quase tudo dos assuntos mais
importantes que decide tomar partido.
É
evidente que o seu desiderato é sempre o de agradar aos seus fiéis seguidores, que
sempre o aplaudem na coerência do radicalismo dele em tudo que dissente do que
é mormente certo, porque ele termina optando pelo lado errado, na certeza de
que ele sempre terá a companhia de seus apoiadores, sob o argumento de que os
votos deles foram exatamente para que ele faça a coisa dissonância com a
normalidade, que mesmo assim tem maciço apoio de seus admiradores.
Esse
conceito que se harmoniza com as decisões que privilegiam o sentido contrário
da gestão pública conta com diversos casos confirmados pela opção presidencial,
em contrariedade à normalidade, sob a compreensão de que o certo é defender
precisamente algo que possa suscitar discussão quanto ao seu acerto, o que
constitui estratégia própria de gestão pública, sempre na certeza de que isso
resultará no desagrado de parcela de brasileiros.
A
verdadeira confirmação de algo próximo da irracionalidade tem seu fiel retrato
delineado precisamente por ocasião do combate à pandemia do coronavírus, quando
a posição presidencial sempre teve a deliberação de contradizer às salutares regras
e orientações emanadas pelas autoridades e organizações oficiais incumbidas dos
cuidados sanitários, posto que a atitude dele sempre estava em desconecção com a
ciência, cujo posicionamento se harmonizava com o apoio de seus aliados, no entendimento
de que era normal a defesa do uso da cloroquina, em contraposição à vacina, enquanto
o resultado era o de muito mais mortes de brasileiros.
No
que se dizia respeito ao uso de máscara e ao distanciamento social, que tinham
a recomendação da ciência como formas preventivas contra a Covid-19, isso certamente
tinha total desprezo do presidente e, de igual modo, de seus idólatras, que o
aplaudiam nos costumeiros encontros que jamais deveriam ter acontecidos, em
razão das condenáveis aglomerações de pessoas, no auge da pandemia do
coronavírus.
Outro
fato que salta aos olhos é a destruição das florestas brasileiras, em que dados
do próprio governo confirmam que o meio ambiente vem sendo dizimado em
estrondosa e incontrolável velocidade, mas a decisão do presidente do país é
exatamente a de apoiar a ação do agronegócio, das mineradoras e dos agentes
patrocinadores da devastação das matas.
Ou
seja, o presidente do país prefere tomar partido exatamente em sentido
contrário aos fatos prevalentes, conforme mostram os exemplos e ainda jura que
estão sendo tomadas as medidas preventivas pertinentes, conquanto isso conspira
em dissonância com o crescimento dos desmatamentos oficializados pelo próprio
governo, consentidos por quem deveria coibi-los, com a devida severidade.
Os
fatos mostram à saciedade que as omissões governamentais contribuem para a destruição
da natureza, uma vez que nada se faz para impedir as perversas e ilegais ações de
grileiros, garimpeiros e outros agentes contrários à preservação das matas
brasileiras.
Ao
invés de se preocupar em tornar o Brasil autossuficiente de fertilizantes, com o
emprego de medidas incentivadoras da sua produção interna, o presidente se arriscou
ao ir ao centro das discussões da guerra, logo no epicentro na Rússia, para tratar
do aumento das importações desse produto para o Brasil, quando também havia a
possibilidade da busca de outros fornecedores internacionais, que pudessem disponibilizar
o referido insumo em condições favoráveis aos interesses nacionais, evidentemente
além de se optar por investimentos na produção no próprio país, como exposto
acima.
Considerando
que os estudos e as conclusões sinalizam que o aumento desordenado do uso de
armas de fogo pela sociedade contribui para potencializar a criminalidade e a
violência urbana, evidentemente ante à falta das devidas normas cautelares, que
é o caso brasileiro, em termos de preparo e orientação precisas da sociedade, o
presidente do país se esforça para facilitar, o máximo possível, o acesso às
armas, até de forma indiscriminada, por meio da flexibilização das regras, em especial,
nos casos, de caçadores e colecionadores.
Diante
da visível falta de rigoroso controle do uso de armas de fogo, ainda há a tentativa
de se reduzir ao máximo a possibilidade de identificação das munições vendidas,
quando se sabe que, nesse particular, deveria haver medidas em sentido contrário,
para se evitar o aumento das armas no mercado negro, que é bastante interessante
para a incrementar a criminalidade profissional, que massacra cruelmente a sociedade,
com o aumento da violência, diante do potencial poder das armar nas suas mãos.
À
toda evidência quanto à decisão dissidente da normalidade, que diz respeito à posição
brasileira em apoiar a parceria com o sanguinário presidente-ditador russo, a
quem o mandatário tupiniquim empenhou solidariedade, em que pese se tratar, na
atualidade, de conflito mais perigoso na história da humanidade, diante do
envolvimento das potências mundiais, em que o Brasil resolveu embarcar na canoa
com bastante fragilidade, porque ela pode levar ao naufrago da humanidade e o
país só tem a perder, porque poderá ficar completamente isolado.
A
verdade é que a guerra não diz respeito diretamente ao Brasil, mas as suas
consequências certamente hão de afetar os interesses de todas as nações, não
somente no que se refere à economia, mas em especial no sentido humanitário, que
vem sendo prejudicado com as perdas de vidas humanas, mas nada disso foi capaz
de sensibilizar o presidente brasileiro, que se diz “solidário” com o
presidente-ditador comunista, que faz uso da insensatez para invadir a Ucrânia.
À toda evidência, essa insana invasão já vem sacrificando
muitas vidas, com o extermínio de milhares de civis e militares, muitos dos
quais ou todos são inocentes, porque o que se encontra em jogo mesmo é a exclusiva
sanha de ditador sanguinário, insensato e revolucionário desumano, tendo por
causa a dominação territorial que não encontra justificativa plausível para as
atrocidades contra a humanidade.
Essa
guerra se torna ainda mais preocupante porque o comunista-ditador da Rússia ameaçou
o Ocidente, com a possibilidade do uso de armas nucleares, mas, mesmo assim, o
presidente brasileiro se mantém firme ao lado dessa insanidade, dando a entender
para ele que isso é normal, evidentemente em completo desprezo à importância das
vidas humanas.
Ou
seja, o presidente brasileiro se dispõe a apoiar logo o presidente comunista,
que tem ideologia contrária à que ele diz que defende, mesmo que ele já tenha invadido
a Ucrânia, que é era até então país soberano, causando milhares de mortes,
inclusive de civis inocentes, mas a insensibilidade do presidente tupiniquim foi
totalmente incapaz de avaliar o tamanho da sua monstruosidade em ceder o seu
apoio a um monstro que viola o direito à vida de milhares de pessoas.
Diante
desse horroroso posicionamento do presidente brasileiro, em apoiar a monstruosidade
da guerra, inclusive se aliando a ditador comunista, em contrariedade aos seus
princípios ideológicos, quando o Brasil, por sua grandeza no contexto mundial,
tem o dever de defender a vida, em quaisquer circunstâncias, não importando que
os conflitos não digam respeito aos seus interesses imediatos e direitos, os brasileiros
precisam sim refletir bastante sobre a real importância dessa posição presidencial,
à vista do verdadeiro sentido da relevância da vida humana.
Por
fim, em atenção aos princípios do bom sendo e da racionalidade, diante de
situação complexo e grave como é o pleno e avançado estado de guerra, é dever
dos grandes estadistas tomarem partido em favor da vida humana.
Convém que os verdadeiros estadistas mostrem firme sensibilidade, disposição e preocupação com a deplorável crise que se abate sobre o mundo, sob o manto da monstruosidade da guerra, para terem a clarividência do esforço na luta do convencimento sobre a urgente necessidade de negociações entre as partes envolvidas, tendo a intermediação das grandes nações, tendo por primordial objetivo o selo da paz mundial, inclusive contribuindo com sugestões levantadas entre especialistas brasileiros nos assuntos diplomáticos.
Os brasileiros precisam se conscientizar sobre a conveniência de se condenar a posição cômoda do presidente brasileiro, que preferiu apoiar logo a parte poderosa, em detrimento do lado fragilizado pela impotência bélica, quando é inevitável a perda de milhares de vidas humanas, por causa de guerra que não se justifica, que tem a capacidade de prejudicar o resto do mundo, em especial, com grave afetação da economia e dos mercados, cujos reflexos incidem diretamente na vida de todo mundo. Brasília, em 6 de março de 2022
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