domingo, 27 de março de 2022

Demonstração de desonestidade?

            Apoiadores do pré-candidato que vem, segundo a mídia, liderando as pesquisas de intenção de votos à Presidência da República, que são considerados e reconhecidos como notáveis personalidades em diversas áreas, assinaram manifesto pela eleição do mencionado político, já no primeiro turno, em outubro vindouro.

O documento foi encabeçado por um senador do Amapá, que passou a atuar no grupo da pré-campanha desse pré-candidato.

O manifesto conta com pouco mais 50 assinaturas de importantes artistas e tradicionais defensores da candidatura do político da esquerda brasileira, entre eles figuram, pasmem, importantes advogados, políticos e personalidades da famosa nata da nacionalidade intelectualizada brasileira.

É muito espantoso, por causar enorme perplexidade e até estarrecimento, a inclusão na lista da adesão ao político socialista de nomes de pessoas consideradas sérias e tidas defensoras dos princípios da moralidade, à vista do histórico e do seu currículo como homens públicos de respeito, como empresários, políticos, advogados, jornalistas, bancários, professores e outros que criticavam severa e publicamente o comportamento nada pudico do agora elogiado e defendido político.

Importa se notar que até pouco tempo atrás esse mesmo agora venerado político amargava o dissabor da degeneração por seus atos, conforme a confirmação de sentenças judiciais, pela condenação à prisão, à vista da prática de atos criminosos, com viés próprio do submundo da corrupção passiva e da lavagem de dinheiro.

Por causa da sua maquinação indevida com dinheiro público, esse engenhoso político foi recolhido, inapelavelmente, à reclusão penal, justamente por indiscutível desvio da moralidade na vida pública, cujas causas cancerosas, robustamente materializadas nos autos, por meio de provas contundentes, juridicamente válidas, posto que ele não conseguiu refutá-las nas suas defesas, a tanto que elas continuam incólumes nos autos penais de origem, no aguardo de justificativas que esses nobres intelectuais de araque poderiam servir para ajudá-lo a esclarecer os fatos nebulosos para a sociedade brasileira honrada e digna.

Ressalte-se que o manifesto em comento defende que a eleição de 2022 não se trate de votação comum, mas sim de "um plebiscito entre continuar o desastre ou retomar a estabilidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada de um desenvolvimento sustentável".    

O deplorável comunicado afirma que "Não há razão que justifique adiar para o segundo turno, correr o risco das incertezas decorrentes de disputas secundárias, e principalmente os riscos de atos fora da Constituição. Por isso, apelamos a todos os democratas, os candidatos e seus eleitores, para que nos unamos no primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva".    

O indigesto manifesto segue lembrando, ainda, que vários dos signatários foram críticos do ex-presidente no passado, ou dos governos do partido dele, mas ressalta, sem um pingo de decência pública, a disposição do pré-candidato de construir frente ampla para governar e "confiança de que ele está preparado para a tarefa de pacificar, governar e reconstruir o Brasil.", ficando praticamente dito por essa nojenta intelectualidade, com viés muito mais de bestialidade moral, que eles praticamente esqueceram e enterraram o passado de muita tristeza, diante da constatação de monstruosas práticas de atos deletérios e prejudiciais aos interesses dos brasileiros.

Meu Deus do céu, que país é este, onde os homens públicos, em princípio, ditos de bem, que até há pouco tempo condenavam os atos podres e imorais atribuídos à autoria do pré-candidato da esquerda, mas que eles agora tentam glorificar como sendo o salvador da pátria, o único político preparado restaurar o desastre que eles atribuem ao atual governo, quando a tragédia maior foi plantada com raízes poderosas no governo mais maléfico que poderia ter sido implementado na face da Terra e disso eles têm conhecimento, mais do que conscientes, pela natureza da sua “inteligência”?

O mais gravíssimo de toda desgraça havida no passado recente, por culpa e autoria que foi atribuída pela Justiça brasileira ao protagonismo desse cidadão, agora glorificado como verdadeiro herói salvador da pátria amada, é que nenhum fato novo aconteceu, nada surgiu de novidade, depois das constatações dos atos irregulares atribuídos a ele, que foram classificados como crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro dos sacrificados contribuinte, de acordo com o veredicto da Justiça, de modo a esclarecer ou justificar a gigantesca destruição causada ao patrimônio dos brasileiros.

Segundo as investigações legais, sabe-se que foram desviados, na gestão do político agora vivamente aconselhado para governar o Brasil, montanhas de recursos públicos, para o custeio de campanhas eleitorais multimilionárias, compra da consciência de políticos desavergonhados e aproveitadores, envio de dinheiro dos brasileiros para governos socialistas estrangeiros, verdadeiros ditadores trogloditas e desumanos, em claro desvio de finalidade na gestão pública.

Convém ficar claro que todas as obras realizadas no exterior, com recursos do Brasil, edificadas com os esforços dos brasileiros, fazem muita falta para a nossa população e isso caracteriza precisas e imperdoáveis irresponsabilidades na gestão do dinheiro público, ficando muito evidente o desvio de condutas do homem público, em contrariedade aos princípios republicano e democrático, a tanto também prejudiciais aos interesses dos brasileiros.

É extremamente lamentável que essa multidão de personalidades ditas e consideradas intelectualizadas somente tenha consciência para a admiração e a defesa de político em plena decadência moral, que foi completamente incapaz de provar a sua inocência perante a Justiça, em, pelo menos, dois processos nos quais ele foi julgado e condenado à prisão, precisamente pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão do recebimento de propina e tudo ficou por isso mesmo, em que o nome dele continua na lama como sendo devedor de prestação de contas à sociedade sobre a licitude de seus atos na vida pública.

Na concepção de personalidade e intelectualidade, esperava-se que os seus costumes de dignidade fossem capazes da distinção do que seja lícito, imaculado, honesto, moral, ético e, sobretudo, algo que se conforme com os princípios de dignidade na vida pública, em relação às atitudes degradantes como as de recebimento de propina e não se ter condições de provar em contrário, diante das provas coligidas pelos mecanismos próprios investigatórios e de julgamento, porque é exatamente esse o pensamento prevalente do que se espera de pessoas com o mínimo de sensibilidade cívica como tal consideradas intelectuais, em condições de merecerem o respeito da sociedade.

Esses intelectuais que defendem político destituído de condições morais, à vista das firmes e contundentes acusações feitas à Justiça brasileira, que permanecem intocáveis na forma como elas foram formuladas, somente merecem o desprezo da sociedade, na mesma forma que deve ser atribuída ao seu patrono, tendo em vista que os brasileiros honrados e dignos que foram prejudicados pelos horrorosos atos irregulares atribuídos ao candidato em causa abominam terminantemente a volta ao governo do Brasil de pessoa completamente desqualificada, em termos morais, à vista dos lamentáveis fatos cuja autoria é atribuída a ele, ressalvado a limpeza do seu nome, antes das eleições presidenciais.

Pensamento diferente disso é situação minimamente desastrosa para os interesses do Brasil e dos brasileiros, sob pena da consciente tolerância com a implantação da plena esculhambação na administração pública, à luz do que houve no passado recente, quando os fatos suspeitos de graves irregularidades denunciados à Justiça não foram devidamente justificados, permanecendo com intocáveis, dando conta da prática criminosa contra o patrimônio pública, que exige, antes de tudo, o seu saneamento, para que então possibilitar a aceitação do mesmo político que continua o principal alvo por tudo de ruim que já foi causado ao erário.

É completamente inaceitável parcela de brasileiros se atreva a propor o retorno da indignidade na vida pública brasileira, se apresentando apenas com a cara mais lisa e deslavada para a proposição ideias indignas e desrespeitosas à honra dos brasileiros, que, diante da materialidade de podridões na gestão pública, em passado recente, sonham com mudanças de comportamento nas atividades político-administrativas, com a esperança do surgimento de novas lideranças na vida pública, principalmente para jamais se ouvir falar nessa nos políticos aproveitadores de recursos públicos, que conseguiram transformar o Brasil em verdadeiro mar de lama, ficando impunes e ainda dando a certeza de que realmente o crime compensa, nesta terra sem leis e muito menos dignidade com a coisa pública.

Em síntese, os ditos nada respeitáveis intelectuais afirmam, com clareza e de forma absolutamente desavergonhada, que eles defendem a realização de plebiscito, nas futuras eleições, exatamente, pasmem, para se “retomar a estabilidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada de um desenvolvimento sustentável”.

É evidente que o desejo deles é o de que essa engenhosa, magistral e substancial transformação, idealizada por eles, seja implementada preferencialmente pelo “gênio” político que se envolveu terrivelmente com processos penais, com comprometimento moral até a alma, não tendo conseguido provar nadinha contra a formalização da sua culpabilidade, mas, mesmo assim, é tido por sesses antibrasileiros como aquele “herói” que ressurge das cinzas para salvar a pátria sustentada por podres homens desavergonhados e carentes de piedade por sua igualmente fragilidade moral, por defenderem a volta da desgraça para o Brasil.

Caso esses reprováveis intelectuais tivessem o mínimo de respeito a mis mesmos, em termos de moralidade cívica, diante da indiscutível reprovação do atual presidente da República na vida pública, que é direito deles e dos brasileiros, seria normal e consistente com a sua grandeza intelectual a propugnação de nova liderança para governar o Brasil, que tenha reais condições de atender aos requisitos exigidos, em termos de legitimidade e decência, de competência, eficiência e responsabilidade na gestão pública, além da comprovação da conduta ilibada e da idoneidade moral nas atividades públicas, em consonância com os princípios verdadeiramente republicanos, mas jamais terem a indignidade do alinhamento com a volta da desgraça e da incerteza à administração do Brasil, à vista dos terríveis acontecimentos devidamente lavrados e registrados nos anais da República.    

Os brasileiros honrados e dignos, conscientes sobre o total desprezo dos princípios da moralidade, da dignidade, da legalidade, da honestidade, enfim, da devassidão na administração pública, conforme foi demonstrado por meio dos processos constantes da Justiça, e ainda da possibilidade da adoção de práticas antidemocráticas, sob o risco de atos golpistas, como tal ao arrepio da Constituição Federal, têm o dever, no âmbito da sua responsabilidade cívica e patriótica, de evitar justamente a defesa de candidatos cuja índole se enquadrem nesse perigoso e temível perfil, de modo que o ideal seja a procura de político que possa preencher os requisitos de competência, eficiência e responsabilidade perante a gestão do patrimônio dos brasileiros, de modo que, na sua administração, sejam rigorosamente observados os princípios republicano e democrático.                  

           Brasília, em 27 de março de 2022

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