domingo, 13 de março de 2022

Discussão da miséria?

 

Uma mensagem que circula nas redes sociais mostra o interesse de especialistas em política em discutir variadas questões que afligem o gerenciamento público do Brasil, de modo que a sua síntese resulta na evidência de muita incompetência, potencial desinteresse e farta má vontade para dimensioná-las e discuti-las no âmbito das competências institucionais, com vistas ao seu devido saneamento, conforme as exigências da sociedade, embora ela seja completamente incapaz de exigir mudança de rumos na gestão pública.

Ou seja, o diagnóstico da decadência social e moral do Brasil mereceu interessante análise por quem entende de políticas públicas, onde se mostram as verdadeiras ruínas implantadas no Brasil, sob o comando e a inspiração de mentalidades completamente corrompidas e destruídas por sentimentos absolutamente destituídos de princípios humanitários, por que contaminados por vocação e domínio ideológicos.

Essa é verdade nua, crua e irrefutável, porque contra fatos não há argumentos em contrário.

Agora, infelizmente, há estrondosa tristeza  por parte de muitos brasileiros cônscios dessa deplorável realidade, por não se conformarem com a extrema indiferença à real calamidade social que se arrasta ao longo dos governos, que não são despertados para a priorização de medidas tendentes ao seu saneamento, uma vez que os fatos se mostram cada vez mais crônicos.

É decepcionante que poucas autoridades públicas que ainda repudiam essa generalizada esculhambação, na forma detalhadamente descrita no texto, não terem interesse no esboço, ao menos, de qualquer iniciativa para a discussão da gênese dessa desorganização moral e social, quando o ideia seria da urgente mobilização da sociedade consciente sobre a necessidade da reversão da deplorabilidade imperante na sociedade apodrecida pelo latente comodismo, diante da passiva aceitação do desprezo demonstrado pelo poder público.

O certo mesmo é que, pouco ou nada adianta, em absoluto, ficar acusando os culpados e mostrando a intensidade das mazelas predominantes no seio da sociedade, porque, na verdade, eles preferem que esse status quo se perpetue no tempo, à vista dos aproveitamento e o beneficiamento desse terrível estado de miséria e decadência social, porque os principais envolvidos lucram da desgraça social, conforme mostram os fatos, ao longo da história político-administrativo.

É pena que inexista o contraponto por parte daqueles que realmente sintam a verdadeira dimensão da tragédia, de modo que eles tivessem alguma forma de interesse social, de sentimento altruísta e capacidade para combatê-la, de forma corajosa e efetiva, evidentemente em benefício dos brasileiros, conquanto, infelizmente, a sua maioria é levada pela predominância das forças do mal.

Convém que os brasileiros se conscientizem sobre a urgência de socorro por parte do poder público, que tem plenas condições para a reestruturação administrativa, sob a sua incumbência constitucional de salvamento do Brasil, livrando-o da miséria social, bastando apenas boa vontade político-administrativa e competência para a contraposição da omissão reinante dos governantes, que estão muito mais interessados em defender seus projetos pessoais, em detrimento das causas da sociedade, conforme mostram os fatos.

Brasília, em 13 de março de 2022

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