Diante
da catástrofe que se abate sobre a Venezuela, o seu presidente houve por bem ordenar
que os servidores públicos do país só trabalhem dois dias por semana, como
medida emergencial para poupar energia, dando continuidade a uma série de
tentativas destinadas a minimizar as sérias crises existentes naquele país,
inclusive de energia elétrica.
O
presidente daquele país avalia que, ao menos por algumas semanas, os
funcionários não trabalharão na quarta, quinta e sexta-feira, com exceção das
tarefas consideradas fundamentais para o funcionamento do país.
Ele
disse que os salários continuarão inalterados, ficando assegurado o seu pagamento
integral, em que pese a redução na carga de trabalho. O governo esclareceu que,
até o momento, as medidas que envolvem o funcionalismo não afetavam o setor de
educação. Porém, o presidente determinou também que as escolas de ensino
fundamental e médio não funcionem às sextas-feiras, ou seja, a crise no setor
da energia não poupa nem mesmo a prestação dos serviços públicos essenciais.
Bem
recente, o governo já havia decretado folga às sextas-feiras, para a maioria
dos 2,8 milhões de funcionários públicos durante abril e maio para reduzir o
consumo. Além disso, a Venezuela ficará sem energia elétrica por quatro horas
diárias em seus principais estados e terá o fuso horário alterado, para redução
de meia hora, com aproveitamento da luz solar.
O
governo alega que a seca decorrente do fenômeno climático El Niño vem causando a
pior estiagem dos últimos 40 anos, tendo provocado a seca das represas da
Central Hidroelétrica El Guri, cuja situação pode contribuir para ameaçar o seu
funcionamento, por ela ser responsável pela geração de 70% da eletricidade do
país.
A
escassez de água e de eletricidade agravou ainda mais o sofrimento dos 30
milhões de venezuelanos, que já enfrentam forte recessão, falta de itens
básicos que vão de leite a remédios, preços em disparada e longas filas nos estabelecimentos
comerciais.
Os
fatos mostram que a continuidade do governo com inspiração no regime socialista/comunista
tem todos os ingredientes para tornar a vida dos venezuelanos verdadeiro
inferno, diante da escassez generalizada dos produtos de primeira necessidade,
que não são produzidos no país e faltam recursos para a importação deles,
permitindo-se se concluir que o quadro de precariedades e dificuldades se
agrava dia a dia, principalmente pela falta de perspectivas quanto às possíveis
soluções para os graves problemas, ante a incontestável demonstração de
incapacidade e incompetência do presidente bolivariano, que já demonstrou, de
forma cabal, ter exaurido suas forças e condições de governabilidade do país.
A degeneração do Estado venezuelano, sob a rígida e
anacrônica ideologia do famigerado regime socialista, é constatação que se
confirma dia após dia, diante das medidas restritivas adotadas pelo governo
bolivariano, notadamente com o exacerbado controle de preços dos produtos e da
produção, que contribuiu para o trágico e desesperador desabastecimento dos
mercados, que estão sendo concentrados sob o comando do governo, tendo por
consequência enormes e imensuráveis prejuízos para o bem-estar da população, culminando
agora com o inadmissível racionamento de energia elétrica, que é consequência
da falta de investimentos no setor energético, que tem como reflexo a escassez
de energia, que é essencial não somente à vida humana, mas também às atividades
produtivas, tão fora de mora no país que se encontra em progressivo processo de
agonia, diante de inúmeras crises geradas pela má gestão da tirania inspirada
no famigerado regime socialista/comunista, que mostra suas crônicas e
impiedosas fragilidades que somente para a judiação do ser humano, pelo o
aviltamento da sua dignidade.
Embora a situação degradante e humilhante da
administração da Venezuela seja robusta realidade, os brasileiros precisam se
conscientizar sobre os efeitos maléficos à população do terrível regime
socialista/comunista imperante naquela nação, que simplesmente passa por
dramático processo de destruição, sob a égide da Revolução Bolivariana, que
teve o indiscutível condão de transformar um país próspero, que ostenta a
quarta reserva mundial de petróleo, numa nação completamente arrasada,
degenerada e condenada ao abismo, pondo em risco uma geração, que teve suas
esperanças naufragada com a prepotência, incompetência e truculência do
ultrapassado socialismo representado pela Revolução Bolivariana. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 15 de maio de 2016
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