domingo, 15 de maio de 2016

A marcha da degeneração


Diante da catástrofe que se abate sobre a Venezuela, o seu presidente houve por bem ordenar que os servidores públicos do país só trabalhem dois dias por semana, como medida emergencial para poupar energia, dando continuidade a uma série de tentativas destinadas a minimizar as sérias crises existentes naquele país, inclusive de energia elétrica.
O presidente daquele país avalia que, ao menos por algumas semanas, os funcionários não trabalharão na quarta, quinta e sexta-feira, com exceção das tarefas consideradas fundamentais para o funcionamento do país.
Ele disse que os salários continuarão inalterados, ficando assegurado o seu pagamento integral, em que pese a redução na carga de trabalho. O governo esclareceu que, até o momento, as medidas que envolvem o funcionalismo não afetavam o setor de educação. Porém, o presidente determinou também que as escolas de ensino fundamental e médio não funcionem às sextas-feiras, ou seja, a crise no setor da energia não poupa nem mesmo a prestação dos serviços públicos essenciais.
Bem recente, o governo já havia decretado folga às sextas-feiras, para a maioria dos 2,8 milhões de funcionários públicos durante abril e maio para reduzir o consumo. Além disso, a Venezuela ficará sem energia elétrica por quatro horas diárias em seus principais estados e terá o fuso horário alterado, para redução de meia hora, com aproveitamento da luz solar.
O governo alega que a seca decorrente do fenômeno climático El Niño vem causando a pior estiagem dos últimos 40 anos, tendo provocado a seca das represas da Central Hidroelétrica El Guri, cuja situação pode contribuir para ameaçar o seu funcionamento, por ela ser responsável pela geração de 70% da eletricidade do país.
A escassez de água e de eletricidade agravou ainda mais o sofrimento dos 30 milhões de venezuelanos, que já enfrentam forte recessão, falta de itens básicos que vão de leite a remédios, preços em disparada e longas filas nos estabelecimentos comerciais.
Os fatos mostram que a continuidade do governo com inspiração no regime socialista/comunista tem todos os ingredientes para tornar a vida dos venezuelanos verdadeiro inferno, diante da escassez generalizada dos produtos de primeira necessidade, que não são produzidos no país e faltam recursos para a importação deles, permitindo-se se concluir que o quadro de precariedades e dificuldades se agrava dia a dia, principalmente pela falta de perspectivas quanto às possíveis soluções para os graves problemas, ante a incontestável demonstração de incapacidade e incompetência do presidente bolivariano, que já demonstrou, de forma cabal, ter exaurido suas forças e condições de governabilidade do país.
A degeneração do Estado venezuelano, sob a rígida e anacrônica ideologia do famigerado regime socialista, é constatação que se confirma dia após dia, diante das medidas restritivas adotadas pelo governo bolivariano, notadamente com o exacerbado controle de preços dos produtos e da produção, que contribuiu para o trágico e desesperador desabastecimento dos mercados, que estão sendo concentrados sob o comando do governo, tendo por consequência enormes e imensuráveis prejuízos para o bem-estar da população, culminando agora com o inadmissível racionamento de energia elétrica, que é consequência da falta de investimentos no setor energético, que tem como reflexo a escassez de energia, que é essencial não somente à vida humana, mas também às atividades produtivas, tão fora de mora no país que se encontra em progressivo processo de agonia, diante de inúmeras crises geradas pela má gestão da tirania inspirada no famigerado regime socialista/comunista, que mostra suas crônicas e impiedosas fragilidades que somente para a judiação do ser humano, pelo o aviltamento da sua dignidade.
Embora a situação degradante e humilhante da administração da Venezuela seja robusta realidade, os brasileiros precisam se conscientizar sobre os efeitos maléficos à população do terrível regime socialista/comunista imperante naquela nação, que simplesmente passa por dramático processo de destruição, sob a égide da Revolução Bolivariana, que teve o indiscutível condão de transformar um país próspero, que ostenta a quarta reserva mundial de petróleo, numa nação completamente arrasada, degenerada e condenada ao abismo, pondo em risco uma geração, que teve suas esperanças naufragada com a prepotência, incompetência e truculência do ultrapassado socialismo representado pela Revolução Bolivariana. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 15 de maio de 2016

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