Tem sido comum, nos últimos dias, a realização de manifestações
de protestos contra o presidente em exercício e em defesa da volta da
presidente afastada, tendo a liderança de ativistas que se declaram
suprapartidários, movimentos sociais, organização estudantil, integrantes de sindicatos,
com destaque para a Central Única de Trabalhadores (CUT), que é a principal
entidade, em princípio, de defesa de trabalhadores.
Causa espécie a presença, nas manifestações até
agora organizadas, das referidas entidades, sem a participação popular, em ardente
demonstração liderada com a preponderância da CUT, em defesa do retorno ao
Palácio do Planalto da presidente afastada, dando a entender que existe, nessa
história, grande possibilidade de interesses contrariados, com a eventual perda
de vantagens concedidas de maneira indevida, porque, sendo elas lícitas, não
haveria prejuízo algum para ninguém, mesmo com a mudança de governo, uma vez
que os direitos constituídos estão sendo garantidos.
Também é muito estranho que as manifestações também
se voltem contra as instituições, pessoas e ações que estão trabalhando em prol
da moralização, competência, eficiência e dignidade dos atos da administração
pública, dando a entender, com muita clareza, que os manifestantes defendem
exatamente o coexistência de governo que foi incapaz de evitar a bancarrota do
país, notadamente com o rombo de bilhões de reais das contas públicas, a monstruosidade
do desemprego, a trágica recessão econômica, os péssimos serviços públicos
prestados à população, o crescimento incontrolável das dívidas públicas, a alta
dos juros e tantas outras mazelas que contribuíram para agravar a situação de
dificuldades dos brasileiros, que penam com a cruel falta de emprego,
exatamente por culpa das desastradas políticas da gestão petista.
Causa perplexidade que o povo não se
interesse em participar dessas manifestações a favor da petista, porquanto
somente estão presentes, com maior número, integrantes de Sindicatos
encabeçados pela CUT e outros ativistas que demonstram não ter a mínima noção
dos estragos causados pela gestão da petista ao país, em especial aos
trabalhadores, à vista da alarmante escala do desemprego, dando a entender que isso
não tem a menor importância, justamente
para os sindicatos que deveriam realmente representar as classes trabalhadoras,
que estão sendo penalizadas por força da incompetência gerencial do governo
petista, que deveria, ao menos, prestigiar os trabalhadores, uma vez que
pertence ao Partido dos Trabalhadores.
Não há dúvidas de que as
manifestações organizadas por líderes sindicais demonstram gigantesco
contrassenso por parte de quem representa, em princípio, trabalhadores, que vêm
perdendo oportunidade no mercado de trabalho, diante do terrível fechamento de
vagas, que têm sido motivo de dessossego dos pais de família, por encontrarem brutal
dificuldade com a restrição ao emprego.
Há enorme dificuldade para se
compreender essa forma irracional e absurda de intransigente defesa da volta da
presidente afastada ao governo, por ela ter sido a responsável por tamanha
monstruosidade contra o trabalhador brasileiro, que, desempregado, entra em
desespero e ainda não tem a compreensão nem mesmo dos sindicatos que, ao
contrário, querem a volta da petista para onde jamais deveria ter ido, à vista
dos estragos por ela causados aos brasileiros.
É indiscutível a falta de coerência e
racionalidade na realização das manifestações em apreço, principalmente por
parte dos sindicados, à vista, em especial, das dificuldades de emprego, uma
vez que elas objetivam exatamente o inadmissível retorno ao Palácio do Planalto
da presidente afastada, que demonstrou completa incapacidade de administrar o
país com as potencialidades econômicas do Brasil, por o ter deixado no estado
lastimável, que contribuiu para as graves crises socioeconômicas que somente
recomendam o seu afastamento em definitivo, em nome do bem dos brasileiros e do
país. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 28 de maio de 2016
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