sexta-feira, 13 de maio de 2016

O pior dos piores governos


Segundo notícia veiculada pela mídia, o ex-presidente da República petista avalia que o novo presidente da República tem chance de executar governo melhor do que o da petista afastada do cargo, por reconhecer qualidades no novo ministro da Fazenda, justamente a pessoa que o ele tantas vezes recomendou à sua pupila.
O petista considera que o mencionado ministro tem bons diagnósticos da situação econômica do país e que poderá tomar medidas corretas com vistas à viabilização da retomada do desenvolvimento da economia.
Ele disse também que o novo presidente deverá contar com maior boa vontade da imprensa, do empresariado e dos políticos, dando a entender que a administração da petista teria sido boicotada por eles, o que teria facilitado a derrocada do governo dela.
O ex-presidente afirma que o PT deverá, em um primeiro momento, promover dura oposição ao novo governo, embora, no partido, há quem defenda que a agremiação não deva agir com o radicalismo que o tornou famoso antes de assumir o governo, porque o PT é legenda que esteve no governo e deverá realizar oposição propositiva.
Assiste inteira razão ao petista, considerando que, diante dos pífios e desastrosos resultados do governo petista, conforme mostram os fatos, não precisa muito esforço nem ser entendedor de absolutamente nada sobre administração pública para se concluir, com total segurança, que qualquer governo mediano que venha substituir a petista certamente fará excelente gestão, desde que, à toda evidência, haja o mínimo de intuição para fazer tudo aquilo que seja absolutamente contrário e diferente ao que ela fez, pois o êxito já está garantido, cujo governo se consagrará com estrondoso sucesso administrativo.
Convém que o novo governante tenha sensibilidade suficiente para  realizar abrangentes reformas estruturais e conjunturais do Estado - o PT sempre teve ojeriza por mudanças -, notadamente no que se refere à redução da pesadíssima carga tributária, que tem contribuído para enterrar o parque industrial, a produtividade, a competitividade e o crescimento da oferta de emprego; pela imediata extinção do indecente fisiologismo no serviço público; pela extinção do escrachado aparelhamento do Estado com sindicalistas, correligionários, apaniguados e outros tantos assemelhados igualmente inúteis e aproveitadores;  pelos cuidados com as políticas gerais e abrangentes de interesse nacional e não somente das políticas sociais, que são importantes, mas foram feitas de forma capenga e ineficiente, porque a miséria ainda é alarmante; pelo completo desprezo ao desgraçado populismo mantido com recursos públicos, com viés meramente eleitoreiro; pela decidida disposição de governar o país de forma republicana e não somente para os interesses da classe política dominante e de partidos governistas, objetivando apenas a perenidade no poder; pela priorização de metas e políticas públicas voltadas para a solução das mazelas crônicas e arraigadas; pela profunda mudança do programa Mais Médicos, de modo que sejam prestigiados os profissionais brasileiros, por meio do fomento de programas genuinamente nacionais, com a urgente melhora das políticas da alçada do Sistema Único de Saúde, que gasta muito e não tem efetividade dos recursos despendidos; e, enfim, pela extinção de gastos exorbitantes com mordomias, regalias e privilégios, por haver discriminação com relação àqueles que vivem na miséria.
Importa sublinhar sobre a relevância da urgente implantação do princípio da austeridade com relação às despesas com viagens, cartões corporativos, aluguéis, telefones, luz, água, transporte etc., como forma de dar o expressivo exemplo de administrador que valoriza os recursos dos contribuintes, que são eternos sacrificados com tributos injustos, principalmente diante da contraprestação dos serviços públicos que não merecem sequer ser classificados com esse nome, porque eles são pessimamente prestados apenas como paliativos, à vista da insatisfação generalizada da população, que já não suporta mais nem falar em novo governo, com suas promessas sem a menor credibilidade, porquanto elas nem sempre são concretizadas.
O Brasil precisa de urgentes mudanças e isso somente acontecerá se o novo presidente tiver sensibilidade e responsabilidade para copiar tudo o que foi protagonizado pelo governo da petista e prometer executar exatamente tudo ao contrário, bem diferente do foi executado por ele de ruim, péssimo e prejudicial aos interesses dos brasileiros, com o que, por certo, seu sucesso na gestão pública será notável e terá condições de passar para a história republicana como um dos melhores presidentes do país. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 13 de maio de 2016

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