O
presidente da Venezuela concedeu reajuste do salário mínimo e das pensões, no
percentual expressivo de 30%, ao ensejo das manifestações pelo Dia do
Trabalhador, quando foram detalhados outros aumentos à renda dos trabalhadores
que foi reajustada, este ano, em 105%, embora a inflação de 2015 tenha superado
o percentual de 180%.
Segundo
o presidente daquele país, trata-se do 12º aumento salarial concedido desde que
ele assumiu o cargo e o segundo deste ano, que passa a valer imediatamente.
A
renda mínima integral passará para 33.636 bolívares, o equivalente, pasmem, a
US$ 88,89 na taxa oficial de 378,37 bolívares, com a soma do salário (15.051
bolívares) e um bônus obrigatório de alimentação (18.585 bolívares), detalhou o
chefe de Governo, ou seja, o salário mínimo venezuelano representará
aproximadamente o valor de R$ 310,00, o que não significa absolutamente nada
para o trabalhador.
Ao
anunciar, com as pompas próprias da soberania ditatorial, o presidente
venezuelano pontificou: "Vocês acham
que um presidente da direita poderia fazer isto? Só um presidente chavista pode
defender os salários e as pensões", fato que demonstra o tanto da
manipulação e da demagogia impostas aos venezuelanos, à vista da mixaria que
representa o salário mínimo, que o ditador qualifica de defesa dos salários e
das pensões, que foram reajustados em percentuais inferiores à metade da
inflação do ano anterior, que tem o poder de corroer o poder de compra do
trabalhador.
Agora,
percebe-se facilmente o tanto de hipocrisia e de demagogia do tirano, à vista
do lastimável e maluco desempenho da economia daquele país, que fechou 2015 com
inflação de 180% a.a., com base em números oficiais, mas a projeção de 720% para
este ano será e de 2.200% para 2017, conforme os cálculos projetados pelo Fundo
Monetário Internacional (FMI), divulgados recentemente.
Fica
muito claro que 30% de aumento sobre a renda, em contraposição à provável
inflação de 720%, chega a ser ridículo e o presidente ainda se vangloria, que
só pode ser em tom de deboche, dizendo que somente governo socialista pode atuar
com tamanha generosidade, em desprezo a presidente de direita, que não seria
capaz de promover magnanimidade com os assalariados daquele país, cujo salário
mínimo é mais do que irrisório, muito menos da metade de idêntico salário
tupiniquim.
Não
há a menor dúvida de que é deplorável a situação econômica da Venezuela, que
atravessa momento de enorme dificuldade falimentar, conforme mostram os
indicadores econômicos e o valor do salário mínimo é o retrato fiel da
decadência causada por regime mais do que decadente e ultrapassado, cujo
governo, pelos seus atos de desumanidade, somente se mantém graças ao discurso
populista e mentiroso de muita incompetência, que ainda se vangloria quando
concede reajuste salarial bem distante da desvalorização da moeda, pela
galopante inflação.
Trata-se,
à toda evidência, de tirano que agoniza em pleno governo decadente, que insiste
em continuar no poder causando fome e desespero ao povo, que foi grosseiramente
ludibriado com as promessas populistas, que levaram o país à extrema miséria,
graças à essência da absurda prática do desgraçado regime socialista/comunista,
que tudo tem feito para continuar no poder, não importando os estapafúrdios instrumentos
empregados, inclusive a destruição dos princípios humanitários, com a imposição
do desabastecimento e da escassez de gêneros de primeira necessidade, que são
práticas comuns naquele país.
Como
meio de se evitar tragédia insanável, nos casos horrorosos como os caracterizados
na Venezuela, seria de bom alvitre que houvesse medidas jurídicas, de forma
cautelar e prudencial, para serem acionadas sempre que o país se encontrasse na
iminência do abismo, como é o caso daquela nação, de modo que o governo pudesse
ser avaliado pela população, mediante sufrágio universal, com vistas ao
afastamento de seu titular, sob o argumento da desastrada administração, devidamente
prejudicial aos interesses nacionais e do povo, que tem o direito de
recuperação da dignidade humana.
Os
fatos mostram, com muita clarividência, que não existe gestor público na
Venezuela e se existe a incompetência vem contribuindo para a terrível
degeneração dos comezinhos princípios administrativos e humanitários, eis que o
país se dissolve em precariedades e mazelas em desfavor dos interesses dos
venezuelanos, que cada vez mais são tratados com medidas desumanas, com
destaque para a escassez de tudo, principalmente de produtos de primeira
necessidade, como alimentos, remédios, água, energia etc., em clara evidência dos malefícios
resultantes do horroroso sistema socialista.
A
tática populista da esquerda está cada vez mais desacreditada, porque tem o
exclusivo objetivo de se manter no poder, custe o que custar, não importando o
respeito aos direitos humanos, que são relegados a planos secundários.
A indiscutível destruição da Venezuela é clássico
exemplo dado de irresponsabilidade governamental ao mundo, que se fundamenta na
famigerada Revolução Bolivariana, cujos pilares vêm ruindo e se destruindo
progressivamente e levando consigo a importante dignidade do ser humano, cujo
sistema tem a tresloucada simpatia do governo tupiniquim, que tentou sem o
menor sucesso seguir o desastroso método populista do socialismo do século XXI,
que somente tem serventia para as tiranias que insistem em se manter no poder,
como forma de proteção da classe dominante, mesmo com a degeneração dos
princípios e valores humanitários. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 09 de maio de 2016
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