terça-feira, 10 de maio de 2016

O tão esperado alívio


No torvelinho da impoluta sujeira protagonizada pelas entranhas do PT, a presidente da República tem a certeza de que será chutada pelas costas por muitos dos quais foram seus prediletos aliados e juntos participaram das benesses do poder, todos agora amaldiçoados por seus atos de ambição, traição e infidelidade, sustentados pela ânsia de dominação de poder.
Não há a menor dúvida de que o afastamento da presidencial do Palácio do Planalto somente foi possível porque as forças antagônicas se uniram em verdadeiro complô arquitetado com a inteligência própria das políticas entrelaçadas com os ranços da vingança, do oportunismo e da ambição, fruto da imaginação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, que lançou a senha para a capitulação não somente da petista, mas do sistema demagógico, aproveitador e degenerativo das esquerdas brasileiras, que não tiveram habilidade para se desvencilhar da armadilha fatal: o impeachment da presidente.
As notícias que chegam dos aposentos da presidente dão conta de que a mandatária do país vive no maior dos ostracismos, a poucas horas do seu afastamento pelo Senado Federal, praticamente abandonada principalmente pelas lideranças do seu partido, que simplesmente deram as costas para ela, em clara demonstração do descontentamento com a forma incompetente, omissa e irresponsável como a administração do país foi cuidada ou descuidada sob o comando da petista, que imaginava que a sua gestão se sustentaria mesmo com as gastanças astronômicas e totalmente descontroladas, com o propósito de se eleger fazendo uso de recursos inexistentes no Tesouro Nacional.
O resultado das loucuras orçamentárias rendeu, no primeiro momento, os louros da vitória, com o sabor amargo do vergonhoso marketing da mentira e da destruição dos candidatos opositores, que foram detonados pela força das propagandas recheadas de maldades para a desestabilização de seus opositores, que, aniquilados, foram derrotados e esmagados pela prepotência.
 O poder despótico resistiu por pouco tempo, a partir de quanto o castelo de areia ruía à medida que a verdade dos fatos vinha à tona, mostrando que, atrás das falsas promessas, a base de sustentação do governo petista tinha sido desmoronada, principalmente com a revelação dos rombos das contas públicas, que bancaram as famigeradas pedaladas fiscais, que tiveram por propósito esconder os déficits daquelas contas, cujas manobras resultaram no processo do impeachment, que poderá contribuir para frear, enfim, o martírio e o inferno dos brasileiros, representados pelo péssimo governo da petista, à vista da degradação dos serviços públicos prestados à população e da execução das políticas econômicas, que se encontram completamente arrasadas e contaminadas pela incompetência gerencial.
          À toda evidência, a presidente do país se notabilizou por gestos de muita prepotência e onipotência, como se somente o seu governo fosse capaz de administrar a nação com competência e eficiência, apenas priorizando as políticas sociais, que são importantes, mas jamais ela poderia deixar que as causas e políticas de desenvolvimento nacional, principalmente econômicas, pudessem ser relegadas a planos secundários, como foram, porque isso foi capaz de causar imensuráveis prejuízos para os brasileiros, que amargam quadro recorde de desemprego, desindustrialização, inexistência de investimentos em projetos de desenvolvimento, entre muitas precariedades resultantes da má gestão petista.  
Os fatos mostram que a presidente se houve como política insossa, insípida e insuportável, por demonstrar antipatia, incompetência e impopularidade, tudo ao extremo, na tentativa de mostrar vã superioridade que, na prática, resultou em gestão absolutamente recessiva, retrógrada e ineficiente, notadamente porque houve a priorização de banalidades administrativas e menosprezo às ações desenvolvimentistas e às imprescindíveis reformas conjunturais e estruturais do Estado, fatos que contribuíram para a situação lastimável do país, que se encontra à beira do terrível abismo, à vista da materialização das graves crises ética, política, econômica e administrativa, o que ensejariam, independentemente do providencial impeachment por crime de responsabilidade, o afastamento da petista pelos crimes de incompetência, ineficiência e omissão, em face da demonstração de que a continuidade de seu governo somente contribuiria para a piorar a situação, de forma irreversível e bastante prejudicial aos interesses nacionais.
A presidente do país certamente deve passar para a história republicana como a pessoa que os brasileiros não sentirão qualquer saudade, notadamente porque o seu legado constitui conjunto de horrores de toda ordem, desde a destruição do patrimônio da Petrobras, a recessão econômica, o desemprego, o aumento das dívidas públicas, o descrédito nas instituições brasileiras, a falta de investimentos em obras e serviços públicos de qualidade, em grave contexto que ensejou o rebaixamento do país por agências de classificação do grau de investimento, diante da demonstração de incapacidade para se evitar a quebra do Brasil, à vista das mazelas que são a marca petista dos crônicos atrasos e entraves ao desenvolvimento. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 10 de maio de 2016

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