Um
toureiro espanhol morreu logo após ter sido atingido na parte direita do tórax por
chifrada de touro, durante a Feira de Teruel, no centro-leste da Espanha.
Segundo
a imprensa espanhola, é a primeira morte de um toureiro nas arenas do país,
desde 1992. Nas imagens da corrida transmitidas pela televisão, vê-se quando o
touro, de mais de 500 quilos, aplica a chifrada fatal no seu algoz, o toureiro,
que é sacodido várias vezes, com incontrolável violência e somente depois da
tragédia o animal é afastado do local.
É
evidente que depois do infortúnio, os festejos previstos para o último dia de
feira, ou seja, com os maus-tratos de touros, foram cancelados.
Por
sua vez, em outro ato de selvageria, um espanhol morreu e dois outros homens,
incluindo um japonês, ficaram feridos nas corridas de touros da Espanha, em
sequência ao tradicionalíssimo festival de São Firmino, na cidade de Pamplona,
no norte do país.
Um
espanhol de 28 anos morreu depois que o chifre de um touro perfurou seus pulmão
e coração durante a corrida na vila de Pedreguer, no sudeste do país, próximo a
Valência, disse um porta-voz do governo regional. O touro o atingiu quando ele
tentava ajudar um outro participante do evento anual, no qual tem sido comum a
morte de pessoas, a exemplo de 2015, quando um homem também foi morto.
Muitas
cidades espanholas realizam, a título de mera e tresloucada diversão, festivais
com touros durante o verão, a exemplo do de São Firmino, que tem a duração de
nove dias de verdadeira insensatez e incivilidade, no qual os touros perseguem
os corredores que usam lenços vermelhos pelas ruas de Pamplona, que já se notabilizou
mundialmente, por ser o evento mais famoso daquele país e atrair milhares de
viajantes de todo o mundo.
Em
Pamplona, um japonês de 33 anos foi atingido no peito e um espanhol de 24 anos,
no braço, enquanto 12 outras pessoas sofreram ferimentos leves, informou o
governo local em seu site. O japonês estava em condição estável no hospital,
segundo o porta-voz do festival.
As
referidas mortes e os machucados de pessoas são a prova inconteste da involução
e da incivilidade do ser humano, que fica, de forma absolutamente
injustificável, judiando e maltratando, no caso, de animais bovinos para a
bestial satisfação de se "divertir", por meio do sacrifício de
animais, em clara demonstração de extrema selvageria que não se coaduna com a
evolução da humanidade, que reprova e repudia tamanha judiação e maldade.
As
mortes de um toureiro e de um participante da corrida de São Firmino,
importantes vidas humanas, são lições que o ser humano precisa aprender, com
urgência, porque os atos que resultaram nas perdas de valiosas vidas de pessoas
evidenciam que o bicho homem precisa ainda evoluir muito para se conscientizar de
que os animais devem ser tratados com os mesmos carinho e respeito como ele exige
ser tratado, sob pena de o revés resultar em tragédias como essas, que são
absolutamente evitáveis, bastando preservar da integridade dos animais.
Em
se tratando de perdas de valiosíssimas vidas humanas e de graves lesões em
pessoas, causadas em consequências de maus-tratos e crueldade em animais, em
especial bovinos, convém que as autoridades públicas mundiais se conscientizem,
a par da evolução da humanidade e dos avanços científicos e tecnológicos, sobre
a urgente necessidade de se evitar essa forma irracional e incivilizada de se tratar
os animais, em vez que os humanos preferem e exigem tratamento e acolhimento
sem judiação e sem atrocidade, que são a maneira de demonstração saudável
evolução da humanidade. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 17 de julho de 2016
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