Em
tom de extrema presunção e de acentuado arrependimento, o PT resumiu na sua
resolução onde assume erros velados e consegue irritar o Exército, com
assombrosa afirmação de que “Fomos
igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria
impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e
do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares;
promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala
mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5
verbas publicitárias para os monopólios da informação.”.
A
absurda intenção de reformulação não implementada pelo PT teve, pelo menos, o
condão de provocar aborrecimento ao comandante do Exército, que teria reagido com
repúdio ao documento aprovado pelo Diretório Nacional do PT, em que o partido
faz duras críticas à própria atuação e ao desempenho do governo da presidente
afastada, a par de ter incluído o “mea
culpa”, por não ter aproveitado seus 13 anos no poder para enquadrar as
Forças Armadas na sua malévola cartilha socialista, notadamente com a modificação
do currículo das academias militares e a promoção de oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”,
ou seja, as promoções seriam levadas em conta a afinidade dos oficiais com a
ideologia socialista defendida pelo PT.
A
reação do comandante do exército foi firme e concreta, tendo afirmado que “Com esse tipo de coisa, estão plantando um
forte antipetismo no Exército”, considerando que os termos da resolução petista
“remetem para as décadas de 1960 e de
1970″ e têm o tom “bolivariano”,
ou seja, semelhante ao usado pelos regimes socialistas da Venezuela e de outros
países da América do Sul.
O
comandante da Verde Oliva disse que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica
atravessaram os momentos de crises cumprindo fielmente sua missão constitucional
e legal, evitando tanto se manifestar sobre elas e como interferir na vida
política do país.
Noticia-se
que oficiais-generais também não gostaram dos termos da resolução em referência
e se diziam igualmente indignados contra as pretensões não realizadas pelo PT.
A longeva
passagem do PT pelo poder não poderia ter sido tão melancólica e improdutiva,
porquanto o seu legado se associa à degeneração dos princípios da administração
pública, que foi prejudicada não somente pela falta de reformas de suas
estruturas, mas por sua utilização para a satisfação de seus únicos e nefastos
objetivos de absoluta dominação e de perenidade no poder.
O
PT deixa triste legado de maus exemplos administrativos e de banalização da
incompetência e da ineficiência na gestão pública, tendo contribuído para a debilidade
e fragilidade do poder, diante do anacrônico funcionamento das instituições, permitindo
que a administração do país se distanciasse das técnicas administrativas modernas,
tendo permanecido sob a égide do abominável obsoletismo, próprio das
republiquetas que insistem em ficar estagnadas, ignorando os avanços e as
conquistas da humanidade.
Ultimamente,
tem sido até normal, diante da realidade, algum petista assumir o "mea
culpa", mas certamente da boca para fora, porque a agremiação que se dizia
dos trabalhadores não se condói e menos se preocupa com o preocupante quadro de
mais de 11 milhões de desempregados, nem com o maior esquema de corrupção que este
país já viu, muito menos com o caos econômico que joga a classe C de volta à
pobreza, mas sim com seu próprio umbigo totalitário e socialista, com o
pensamento exclusivamente na efetivação de seus objetivos ideológicos.
O PT, no
alto da sua prepotência, perde excelente oportunidade para reconhecer seus
gravíssimos erros e se redimir, aceitando a verdadeira democracia como sistema
político e dela participar com a efetividade desejável para o bem do Brasil.
É
bastante esquisito que partido qualifique como sabotagem conservadora o
trabalho empreendido pela Operação Lava-Jato, sob a batuta da Polícia Federal,
do Ministério Público e da Justiça Federal, dando a entender a sua real vocação
de explícita cumplicidade com a corrupção, desmoralização e impunidade?
Também
é de se lamentar que o partido que foi capaz de aparelhar o Estado para desviar
dinheiro para seus cofres, a exemplo do petrolão, conforme mostram os resultados
das investigações objeto da Operação Lava-Jato, ainda consiga ter o apoio de
muitos brasileiros, que não percebem o mal e a desgraça que esse partido causou
ao país e à população.
Os
péssimos exemplos do socialismo defendido pelo PT vêm da Venezuela, que agora
atinge o auge do caos humanitário, político, econômico e administrativo, com o
país totalmente mergulhado no abismo das atrocidades dos direitos humanos e dos
princípios democráticos, que culmina com a escassez de gêneros de primeira
necessidade, remédios e outros produtos indispensáveis à sobrevivência do ser
humano.
Na
verdade, o PT ainda tem projeto de transformar o Brasil numa República
exclusivamente petista, em que a sua dominação seja plena e absoluta, cujas
instituições passem a funcionar sob os moldes da troglodita ideologia
socialista/comunista, onde a incompetência administrativa e o império da
corrupção campeiem livres e soberanamente, sem que a sociedade tenha o direito
de manifestar-se e usufruir os direitos individuais e democráticos.
Os
brasileiros precisam se conscientizar, com o máximo de urgência, sobre os
malefícios da ideologia socialista/comunista defendida pelo partido que ficou
mais de treze anos governo e foi defenestrado do poder exatamente por ter
conseguido destruir e arruinar a nação e seu povo, tendo ainda a ingênua
mentalidade de se agarrar em resultado de eleição ganha com base em mentiras e
métodos trogloditas de destruição de adversários políticos, a par de ainda se
arrepender de não ter implantado a ideologia da sua malsã cartilha socialista,
como se já não bastassem tantas precariedades na administração do país. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 15 de julho de 2016
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