Conforme
pesquisa realizada pelo Datafolha, 50% das pessoas entrevistadas opinaram pela permanência
do presidente em exercício, até 2018, enquanto apenas 32% disseram preferir o retorno
da presidente afastada ao cargo.
A
mesma pesquisa mostra que outros 4% disseram que nenhum dos dois acima indicados
tem condições de, nas circunstâncias, governar o país e 3% declaram preferir a
realização de nova eleição, para a escolha de novo mandatário.
O Datafolha quis saber o que é melhor
para o país, tendo obtido como resposta a adesão de 50% dos entrevistados pela
continuidade do peemedebista na Presidência da República, 32% pela volta da
petista, 4% sem preferência por nenhum dos dois e apenas 3% pela realização de
nova eleição.
A
pesquisa abrangeu apenas 2.792 entrevistados, em 171 municípios, e seu nível de
confiança é de 95%.
Em
síntese, o Datafolha também quis saber dos entrevistados sua opinião sobre o
afastamento em definitivo da presidente, tendo obtido 58% como resposta
favorável deles à medida e 35% não concordam com ela. Na pesquisa anterior, realizada
pelo instituto em abril, antes da votação do afastamento da presidente pela
Câmara dos Deputados, 61% eram favoráveis ao impeachment e 33% disseram ser
contrários a ele.
A
pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre o governo interino,
sendo que 42% dos ouvidos responderam que ele faz governo regular, enquanto 31%
o consideram ruim ou péssimo, 14% avaliaram como ótimo e bom e o restante disse
não saber responder.
A
aprovação do presidente interino, nos termos da pesquisa, assemelha-se à da
presidente afastada, no início de abril, dias antes de seu afastamento, em que 13%
disseram que o governo dela era ótimo ou bom e 65% responderam como ruim ou
péssimo.
Diante
do quadro de destruição deixado pela presidente afastada, sobretudo à vista dos
estragos causados à economia, à moralidade, à competência, ao emprego, à
prestação dos serviços públicos etc., custa acreditar que o fanatismo e a
idolatria à incompetência político-administrativa ainda tenham a preferência de
32% das pessoas entrevistadas, dando a entender a existência do completo
desconhecimento sobre as reais condições de governança petista, à luz das
deficiências na sua gestão, que foi indiscutivelmente incapaz de evitar o caos
e a ruína na execução das políticas públicas, que se encontram depauperadas,
notadamente no que se refere às contas públicas, que se mostram envoltas em crônicos
déficits, na ordem de R$ 170 bilhões, cujos reflexos dificultam a retomada do
desenvolvimento, a curto ou médio prazo.
Não
obstante, as referidas pesquisas têm o condão de alertar não somente o
governante, mas também a sociedade para a urgente necessidade de mais trabalho,
eficiência e competência como possíveis estratégias capazes de viabilizar a
superação das crises política, econômica e administrativa, à vista de as
potencialidades econômicas do Brasil puderem contribuir para o tão ansiado
crescimento socioeconômico.
Quando
a presidente do país foi afastada, a ruína da competência, credibilidade,
economia e das políticas públicas já era realidade materializada, sem a menor
possibilidade de reversão do quadro absolutamente caótico, graças à falta de
condições administrativas do governo, que se debatia em terrível quadro de penúria,
ao meio do redemoinho do descrédito, da desorientação, da omissão, da desmoralização,
da falta de visão e do completo distanciamento da realidade sobre seus erros
praticados na condução das políticas pública e econômica, em especial no
controle das contas públicas, diante dos rombo e déficit somente sanáveis a
longo prazo.
Certamente
que a volta da presidente afastada ao Palácio do Planalto teria o condão de
entregar a chave do país à equipe de governo que já demonstrou extrema
capacidade de destruição e de ruindade quanto à inaptidão de se enxergar a realidade
sobre os fatos e de priorizar as políticas públicas indispensáveis ao
atendimento das necessidades públicas, à luz dos nefastos resultados da
economia, capitaneada pela forte recessão e pelo recorde de desemprego, e dos
serviços públicos, todos representados pela ruína e precariedade.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sobre a realidade da nação, sob o prisma
da deletéria gestão petista, conforme mostram os pífios indicadores econômicos
e o destroço na condução das políticas públicas, como forma de se propugnar em
repúdio ao retorno da presidente da República afastada ao principal cargo do
país, que foi deixado por ela em estado terminal, respirando com a ajuda de
aparelhos na UTI, mas a nação ainda corre o perigoso risco de parar de
funcionar em definitivo se esse desastre da volta vier a acontecer. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 21 de julho de 2016
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