Na
crônica sob o título “Inaceitável progressão de regime”, que analisa a
concessão de progressão de regime para condenados, foi dito que esse estapafúrdio
sistema precisa ser eliminado da legislação penal, por não ter qualquer base de
sustentação nem jurídica ou social e muito menos cabimento sobre a razoabilidade
para que quem pratica o mal à sociedade possa se beneficiar graciosamente da
liberdade prematura, pondo em risco, em muitos casos, a própria população, pelo
aumento da insegurança, com a soltura imerecida, injusta e extemporânea de criminosos.
Um leitor do texto houve por bem demonstrar o seu
inconformismo com as minhas colocações, tendo escrito, verbis: “Mente
fértil pra fazer interpretação ao seu modo, rancoroso e inconsequente, indo na
contramão dos renomado juristas mudias. Pobre miserável em todos aspecto humano,
deve ter vivido vendado nas tetas governamentais, hoje tem espaço livre, por
enquanto, pra falar tantas grosserias. Sempre foi mal, essa raiva e rancor
devia estar sufocado. No momento atual tem terreno fértil com esse quadrúpede
na presidência.”.
Respondendo
às referidas grosserias, eu digo que, em poucas palavras vossa senhoria pode
ter conseguido resumir a sua personalidade de tristeza de viver em seu mundo de
pura e escura ilusão, tentando dizer sobre os outros o que sente no coração
extremamente amargurado por não ouvir ou ler o que lhe agrada e sobre os
assuntos que são do seu interesse.
Você
dá a entender que é a única pessoa certa neste mundo, que ver rancor em tudo
sobre o que as pessoas falam que não são do seu agrado ou da sua satisfação,
para depois agredi-las com palavras duras e indevidas.
A
sua mensagem é digna de piedade, por mostrar pessoa que procura agredir
graciosa e desnecessariamente o seu próximo, com a marca do prazer mórbido de
quem não mede as consequências para dizer inverdades.
Você
tem todo direito de discordar de quem bem entender, em harmonia com o Estado
Democrático de Direito, mas se impõe necessariamente o respeito à dignidade das
pessoas, na forma da imperiosidade do saudável princípio da reciprocidade.
Você
pode discordar do meu texto, mas ele tem o meu pensamento sim de muito
equilíbrio e sem qualquer sinal de rancor, porque discorre em tese, na sua
maior parte, e se trata de matéria que não difere, certamente, do que pensam as
pessoas normais e equilibradas.
Em
síntese, o que eu disse é que quem comete infração penal precisa pagar por seus
erros e isso é entendimento universal, posto que as concessões e os benefícios
aos condenados, na forma de progressão, principalmente, são exceções aos fatos
delituosos que deveriam ser simplesmente evitadas, haja vista que isto é apenas
forma de se privilegiar a impunidade, tão recriminável pelos brasileiros que
anseiam por que a criminalidade seja eliminada da face da Terra.
Fique
com Deus...
Brasília, em 7 de outubro de 2019
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