Na crônica sob o título “Inaceitável progressão de
regime”, que analisa a concessão de progressão de regime para condenados, foi
dito que esse estapafúrdio sistema precisa ser eliminado da legislação penal,
por não ter qualquer base de sustentação nem jurídica ou social e muito menos
cabimento sobre a razoabilidade para que quem pratica o mal à sociedade possa
se beneficiar graciosamente da liberdade prematura, pondo em risco, em muitos
casos, a própria população, pelo aumento da insegurança, com a soltura
imerecida, injusta e extemporânea de criminosos.
Diante dessa conclusão, o conterrâneo Márcio Ferreira Pinto
ressaltou importante mensagem acerca do principal político brasileiro, que se
encontra cumprindo pena na prisão, nestes termos: “O ganhador do Prêmio Nobel
de Literatura, Mario Vargas Llosa, conhece bem o ex-presidente Lula. Segundo o
escritor peruano, o petista implantou no Brasil uma 'Corrupção sem precedentes’
e deixou a democracia no país gangrenada pela corrupção. Segundo Llosa, o
Brasil passa agora por um processo de purificação necessária e saudável.”.
Em
resposta, eu disse que, certamente, o notável e laureado escritor Prêmio Nobel
de Literatura, Mario Vargas Llosa, não conhece tanto quanto os brasileiros os
meandros esse famigerado processo do petrolão, mas, mesmo assim, tem a
sabedoria e a inteligência de compreender perfeitamente a gravidade desse
terrível escândalo para a vida dos brasileiros, enquanto, infelizmente, muitos
de nossos patrícios, que acompanham em carne viva o destrinchar desse câncer na
administração pública brasileira ainda tem o desplante de apoiar os líderes
implicados com ele.
É preciso
que os brasileiros se conscientizem de que a Justiça, ressalvadas pequenas
exceções, somente condena com base em provas, quanto mais quando elas estão
sendo chanceladas em instâncias superiores, com o peso das experiências dos
magistrados.
O
certo é que, enquanto houver explícito e descarado apoio a quem pratica algo
questionável e não devidamente justificado, ninguém vai ter a dignidade de
assumir seus erros, preferindo a cômoda pouse de eterno injustiçado.
É pena
que parte do Brasil ainda esteja nesse estágio de regressão político-social, em
prejuízo da evolução da sociedade, em seu conjunto.
Brasília,
em 7 de outubro de 2019
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