terça-feira, 15 de outubro de 2019

Vida de animal


Alguém fez postagem de figura de cavalo puxando carroça, abarrotada de volumes, nas alturas de volumes, sem possibilitar se aquilatar se eles eram pesados ou não, e ainda com três rapazes como passageiros.
Diante desse episódio, que é muito comum nas cidades, havia a inscrição: “Você é a favor da proibição do uso animal?”.  
Na minha opinião, à primeira vista, a impressão que se tem é a de que o cavalo faz enorme esforço para puxar a carroça, com muitos fardos, não sabendo se eles são pesados ou não.
O animal se mostrava de pescoço e cabeça abaixados, dando impressão de fazer enorme esforço.
Nesse caso, talvez poder-se-ia haver meio termo, não proibindo o uso do animal, mas estabelecendo limites sobre o peso transportado na carroça, o horário de trabalho, com tempo para alimentação e descanso, e outras regras que evitassem o sacrifício do animal.
Afinal de contas, animal também tem limites e sofre no trabalho diário, muitas vezes penoso.
O bicho homem precisa entender que, sendo o animal seu companheiro no ganha-pão do dia a dia, precisa ser poupado e bem cuidado, de modo a se evitar abusos que podem ocorrer costumeira e intoleravelmente, diante da insensibilidade do homem, que não foi preparado para respeitar os limites do animal.
À toda evidência, compete ao poder público fiscalizar e regulamentar as atividades desenvolvidas com o emprego de animal, de maneira que se evite exploração prejudicial a ele, por ser de natureza absolutamente indefesa, tanto que tudo faz sem reclamar, como visto na figura mostrada do animal, que vai seguindo o seu caminho normalmente, em passos firmes, aparentemente, numa boa.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 15 de outubro de 2019  

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