Alguém
fez postagem de figura de cavalo puxando carroça, abarrotada de volumes, nas
alturas de volumes, sem possibilitar se aquilatar se eles eram pesados ou não,
e ainda com três rapazes como passageiros.
Diante
desse episódio, que é muito comum nas cidades, havia a inscrição: “Você é a
favor da proibição do uso animal?”.
Na
minha opinião, à primeira vista, a impressão que se tem é a de que o cavalo faz
enorme esforço para puxar a carroça, com muitos fardos, não sabendo se eles são
pesados ou não.
O
animal se mostrava de pescoço e cabeça abaixados, dando impressão de fazer
enorme esforço.
Nesse
caso, talvez poder-se-ia haver meio termo, não proibindo o uso do animal, mas
estabelecendo limites sobre o peso transportado na carroça, o horário de
trabalho, com tempo para alimentação e descanso, e outras regras que evitassem
o sacrifício do animal.
Afinal
de contas, animal também tem limites e sofre no trabalho diário, muitas vezes
penoso.
O
bicho homem precisa entender que, sendo o animal seu companheiro no ganha-pão
do dia a dia, precisa ser poupado e bem cuidado, de modo a se evitar abusos que
podem ocorrer costumeira e intoleravelmente, diante da insensibilidade do
homem, que não foi preparado para respeitar os limites do animal.
À
toda evidência, compete ao poder público fiscalizar e regulamentar as
atividades desenvolvidas com o emprego de animal, de maneira que se evite
exploração prejudicial a ele, por ser de natureza absolutamente indefesa, tanto
que tudo faz sem reclamar, como visto na figura mostrada do animal, que vai
seguindo o seu caminho normalmente, em passos firmes, aparentemente, numa boa.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 15 de outubro de 2019
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