Uma
reportagem televisiva, ao vivo, mostrou a situação de calamidade, ainda
existente em pleno século XXI, no Estado do Maranhão, onde crianças pequenas,
choram, aos prantos, diante da falta de alimentos.
Confesso,
com toda sinceridade do coração, que não acreditaria se não visse notícia tão
chocante como essa, em que mães e pais de família convivem diante de situação
mais desumana possível para as pessoas, assistindo seus filhos chorarem por
causa da dor da forme, por não terem alimento para seus filhos pequenos.
É
muito doloroso se perceber o extremo da crueldade e da desumanidade de
governantes, que nada fazem para, pelo menos, minorar essa terrível situação de
pura maldade contra o ser humano inocente, que fica à mercê da insensatez dos
homens públicos, que estão muito mais preocupados com a defesa de seus
interesses políticos, permitindo o sofrimento de gente inocente e indefesa.
Que
país é este, em que os palacetes dos poderosos são alimentados com as mais variadas
e deliciosas comidas, com as despensas abarrotados dos melhores alimentos e
bebidas vindas do exterior, enquanto muitas famílias têm, quando muito, um
punhado de farinha de mandioca para o alimento fugaz e enganoso de seus filhos?
De
que, enfim, é composto o coração dessas autoridades brasileiras, que se
encastelam nos palácios suntuosos, protegidos e blindados dos clamores vindos
de quem tem fome e chora faminta e ao desamparo?
O
Maranhão, apesar de ser o estado mais pobre do Brasil, jamais poderia permitir
que seu povo chegasse a tão deplorável e inadmissível situação como essa, de
extremo calamidade, diante da visível falta de alimentos para famílias de
absoluta carência.
O
governante, mesmo impossibilitado de arranjar emprego para as pessoas, poderia,
ao menos, manter programas de assistência alimentar para famílias de extrema carência,
tendo sob a sua responsabilidade crianças pequenas, evidentemente caso elas
ainda não estejam vinculadas a programas assistenciais oficiais, como o Bolsa
Família ou outro com essa mesma finalidade.
Nem
precisaria mencionar que aquele estado tem governador do Partido Comunista do
Brasil, tendo por uma de suas principais bandeiras a filosofia socialista, que
tem por prioridade a igualdade social, o que vale dizer em proteção das
pessoas, mas, na prática, como mostra a reportagem, tudo não passa de pura
filosofia, com a prevalência da letra morta estatutária, como forma apenas de
se angariar votos das pessoas menos esclarecidas e informadas, enquanto a
pobreza apenas se acentua densamente naquele Estado, conforme mostra a
reportagem.
Na
verdade, a triste realidade é que o povo tem o governo que merece e o eleitor
maranhense resolveu patentear essa realidade política, ao reeleger o atual
governador, mesmo sabendo das suas insuportáveis insensatez e desumanidade
perante a fome de seus comandados, que choram e imploram, aos gritos, por
comida, cujo atendimento não tem sido nada fácil, a depender daqueles homens
sem sensibilidade no coração.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 30 de outubro de 2019
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