sábado, 2 de maio de 2020

Por que quis isso, Deus?


O escritor mestre Xavier Fernandes lançou texto para reflexão, tendo por tema central abordagem sobre a atual situação social, estabelecida por força da pandemia do coronavírus, em que as relações da população se transformaram por completo, onde a vida do ser humano precisou se adaptar, bruscamente, à nova filosofia de hábitos, embora, segundo ele, a natureza tenha ficado ainda mais exuberante e cheia de beleza e encanto.
O texto descreve o balé da movimentação das pessoas ao começar do dia, destacando, basicamente, somente a presença dos profissionais que prestam serviços essenciais e são imprescindíveis à continuidade da vida, como a abertura e o funcionamento, por exemplo, de padarias, que fabricam o pão de cada dia; farmácias, que dispõem de remédios necessários ao tratamento de doenças; os supermercados, que abastecem as despensas de víveres e outros produtos básicos; além de pouquíssimas outras atividades, como a Polícia Militar, os vigilantes particulares, os taxistas, algumas pessoas que trabalham em hospitais etc.
A população, segundo diz o relato, que costumava se deleitar da riqueza das liberdades próprias da vida se encontra reclusa em suas casas, em obsequioso castigo de total isolamento imposto pelo desagradável, invisível e temível coronavírus, cuja existência foi capaz de causar assombroso temor, com o surgimento de algo inusitado, nunca visto nem nas guerras, de as pessoas passarem a amar, ao extremo, o aconchego do lar.
O nobre e inteligente escritor uiraunense sentencia, com muita propriedade e precisão, que “Estamos todos num barco só. Nessa guerra não haverá vitoriosos nem derrotados, se o barco afundar naufragamos todos. A hora é de juntamos forças, de UNIÃO Nacional em defesa do Brasil, Agora é hora da conciliação para a salvação de todos os brasileiros, pois repito, da justiça de Deus ninguém fica de Fora. A sua régua e exata. E a solução está no entendimento, em que a classe política nesse momento esqueça suas divergências, ideologias, seus caprichos e competições política, agindo com bom senso e muita responsabilidade em favor do País. Não há outra solução a não ser Usar a inteligência para que o país não se quebre a ponto de não se poder mais juntar os cacos. É melhor O Bom senso, salvar um país e uma geração inteira. .Que Espera uma Nação livre, próspera e de Respeito...O melhor Remédio para o Vírus É o amor ao Brasil...”.
Diante de excelente texto, parabenizei o desenvolto articulista, mestre Xavier Fernandes, assinalando trata-se de obra tocante e com delineio de profundo sentimento humano, em mensagem muito objetiva que tanto diz sobre a atual realidade brasileira, mostrando o retrato fiel do Brasil presente, que simplesmente se encontra imobilizado por força do poderoso e invisível vírus que amedronta e arrepia também a alma não só dos brasileiros, mas do resto da humanidade, deixando a todos atônitos e impossibilitados de agir, reagir e gritar ao mundo que ninguém aguenta mais tanto sacrifício e tamanho sofrimento, por conta do confinamento compulsório, mas não tem alternativa.
O certo é que as forças humanas estão se esvaindo progressivamente, sem se saber se elas poderão ser recuperadas depois de tudo ocorrido de ruim, mesmo com a maior da boa vontade, que será exageradamente incomensurável para se atingir o nível de outrora, antes do anúncio da existência do indesejável coronavírus.
A verdade é que Deus quis que todos nós tivéssemos que passar por essa terrível provação, certamente para que nós precisássemos experimentar algum momento de dificuldade, até quando não se sabe, mas nada acontece sem que não haja explicação do alto, que tem o sábio controle sobre o homem, que pode ter ido longe demais na ganância dos seus projetos de vida, sob o uso do livre arbítrio, e talvez ele estivesse precisando de algum freio brusco e violento, como forma de limite prudencial, para se evitar que o desastre da humanidade fosse inevitável e definitivo.
Queira Deus que esse processo de expiação seja suficiente para que a vida do homem possa voltar à normalidade, em nível tolerável à sabedoria do Criador, que tem o seu parâmetro de conduta para que todos possam seguir sem o atropelamento inevitável que fatalmente aconteceria no ritmo louco e selvagem que vinha até o aparecimento dessa tragédia do coronavírus, que não tem sido nada fácil para ser digerido, conforme você, atento professor Xavier Fernandes, descreve com inteligência e precisão.
Logo após ao meu comentário, o atento mestre Xavier Fernandes ponderou sobre esse importante tema, nestes termos: “Obrigado caríssimo Adalmir, Esse tema vai ainda perdurar, pois É a vida de uma nação em perigo, andamos muito rápido e agora o retrocesso nos ameaça, a situação é grave, podia ser de menor impacto se as autoridades estivessem coesas, mas há uma queda de braço perigosa que pode matar o paciente (O Brasil) são muitos os problemas que se avolumaram. É muita gente atrapalhando, prejudicando e querendo ver o barco afundar. Temos muito mais vírus fora o corona, aí então quando junta tudo. Taí UTI. mas o país é forte o Coraçao ainda está pulsando. Vamos ter fé, vai reagir, vai recuperar. Acredito numa reviravolta. Lembrando da carta de Caminha: A terra é boa, é próspera. Aqui de tudo dá.”.
Em avaliação com um pouco de mais cuidado, é possível se perceber que é realmente o possível enviado de Deus, em forma de vírus, tem a clara finalidade de mostrar aos homens que a evolução gananciosa promovida por eles, por mais e mais riquezas, precisa se encaixar em ritmo com menor aceleração, porque há outros interesses inerentes do homem que precisam ser cuidados, para o seu próprio bem.
A vinda do vírus sinalizou para a necessidade de haver maiores cuidados e zelo para com os idosos, que até pode viver por muito mais tempo, mas nem sempre as pessoas têm tempo na sua agenda para atentar que eles estão mamais susceptíveis às fragilidades e às doenças, que, se tratadas a tempo, contribuiriam para alongar a sua existência com mais conforto e bem-estar.
A presença indesejável do vírus despertou no homem importante vocação que vem caindo de modo com o passar do tempo, que diz respeito ao esquecimento de se conversar mais demoradamente com Deus, exatamente diante dos compromissos do dia a dia, que ganharam outra importância, mas o coronavírus, de repente, acendeu uma luzinha na mente dos homens, para alertar sobre a necessidade da lembrança de se fazer a oração e se rezar contritamente pensando em Nele, para pedir proteção contra todos os males, inclusive da assombrosa e indesejável chaga do século.
Ou seja, Deus quis que surgisse o vírus para que o homem se lembrasse dos valiosos poderes da fé, onde, em Mateus, 17:20,  consta que Jesus Cristo teria dito: “Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível.”.
A força de apenas minúsculo e invisível vírus foi capaz de barrar a polaridade, para mostrar à humanidade que o mundo é representado por um único barco, cuja direção é a mesma e os objetivos são idênticos, de modo que o individualismo não contribui senão para a segregação e o distanciamento da humanidade, principalmente porque, diante de pandemia, não pode haver diferença entre as classes sociais, com a divisão de raça, crença, ideologia, religião etc.
Apenas por imposição natural, o vírus obrigou que houvesse a permanente higienização das mãos, como hábito capaz de se evitar doenças, com o que se faz lembrar que é preciso o cuidado tanto do corpo como da alma, sentimento este que nem sempre tem sido valorizado, embora o culto a pequenos costumes contribui para a importante manutenção de vida saudável.
Por fim, a enorme contribuição do temível vírus foi a de lembrar e mostrar à humanidade que a vida se encerra em um conjunto de fragilidades, que é preciso se despertar do pernicioso comodismo, que convém se cuidar do nosso corpo e da nossa alma e que, sobretudo, não se pode, na atualidade,  subestimarem-se as coisas pequenas, mesmo que elas possam ser invisíveis aos olhos, porque elas já demonstraram que têm poder e força para mudarem por completo o comportamento da humanidade, que precisa se alinhar à realidade imposta pela natureza.
Agora, não resta mais margem de dúvida para se entender que o Homo Sapiens foi contemplado com preciosa e importante lição divina, por meio de linhas tornas, ou melhor dizendo, mais precisamente pelo coronavírus, cabendo à inteligência humana absorvê-la, aprendê-la e aplicá-la para o benefício da humanidade.  
Brasília, em 2 de maio de 2020

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