sexta-feira, 1 de maio de 2020

É vida que continua

Diante do texto que analisei a saída do ministro da Saúde, houve a manifestação de vários seguidores em apoio à minha explanação.
Merece destaque o comentário do conterrâneo mestre Xavier Fernandes, que ponderou nos seguintes termos: “Caríssimo Adalmir, acabo de ler o seu importantíssimo comentário, no qual expõe esse episódio da substituição do ministro da Saúde, MANDETA, realmente já se percebia claramente uma desafinação grotesca, não era se mitons, mas sim desequilíbrio total na harmonia da peça. e o resultado tinha que ser esse, pois foi quebrada a harmonia e a melodia da peça em execução. E esse desacerto no concerto tinha que ser corrigido de imediato, uma situação insustentável, em que estamos todos nós envolvidos querendo ou não nesse imbróglio, pois no momento a situação é muito complexa e precisa mais do que nunca entendimento e sintonia nas informações para gerar confiança e o mínimo de segurança na população, Contudo o ex-ministro enveredou pelo confronto com o Chefe a quem deveria satisfação e falar em público a mesma linguagem, usando a linha disciplinar de coerência e fidelidade. E assim foi preciso que houvesse a demissão, pois não há clima para disputa política, O Mandeta já estava numa vitrine em observação e sendo estimulado para confrontar com o presidente. Deu um tiro no pé. Perdeu a visibilidade e realmente a oportunidade de se revelar uma futura liderança. Mas a vaidade lhe subiu a cabeça rapidamente. Então o processo foi normal, também nada demais a troca de um ministro, é porque na atual política brasileira tudo vira tempestades. Mais taí o Novo ministro parece ser bem preparado e competente. Vamos torcer para que ele acerte, seja bem sucedido. É o que a população precisa e espera. Que Deus nos proteja. Um forte abraço! Parabéns Ilustre Adalmir. Brilhante como sempre...”.
Em resposta à percuciente análise sobre os fato em referência, eu disse ao experiente mestre Xavier Fernandes que as mensagens que você escreve sobre os meus textos têm o selo de qualidade que atesta e garante que os demais leitores podem ficar tranquilos quanto à leitura sadia e proveitosa.
O que você escreveu é pura verdade, mostrando que o ex-ministro conscientemente entrou em um palpo de aranhas e se enrolou a tal ponto que, de repente, ele estava no alto só com a broxa na mão e a queda foi inevitável.
É como você disse, ele jogou no lixo o melhor conceito que havia conquistado perante a opinião pública, bastava, das duas, uma: ter passado esparadrapo na boca e isso ele, como médico, sabe muito bem como fazer, ou se rebelar de vez e pedir para sair, sem essa de tentar ser "Mandrake", de querer ganhar o jogo no grito, na base do confronto direto logo com o chefe dele, porque sempre quem leva vantagem é aquele que tem a caneta, ou seja, o presidente do país, que está sempre "certo", evidentemente sob a ótica dele.
Eu sempre acredito que sangue novo tem o condão de revitalizar as veias e as artérias, fortalecendo os tutanos e dando mais energia para o enfrentamento dos obstáculos que certamente hão ainda de advir nessa guerra injusta e desumana, porque esse traiçoeiro coronavírus só espera descuido para atacar e, com certeza, o Brasil não tem estrutura médico-hospitalar para enfrentar a avalanche que queira Deus nunca aconteça, exatamente porque o país não se preparou à altura da demanda, que poderá causar colapso na rede hospitalar, mesmo a despeito da gigantesca ausência de outros doentes, que não se arriscam mais à procura de assistência médica em hospitais, em face do temor de dar de cara com o coronavírus, o que seria bem pior, sendo recomendado se sacrificar com a aplicação de remédios caseiros, por parecer muito mais seguro.
Enfim, meu mestre Xavier Fernandes, é vida nova que se incorpora aos velhos problemas que precisam de muito empenho para que muitas vidas humanas possam ser salvas, graças à boa vontade dos homens públicos, que nunca estiveram tão carentes de luz, energia, compreensão, empenho e, sobretudo, de compaixão para com os contagiados com o mal do século, o temível coronavírus.

Brasília, em 1* de maio de 2020

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