Diante do texto que analisei a saída do ministro da
Saúde, houve a manifestação de vários seguidores em apoio à minha explanação.
Merece destaque o comentário do conterrâneo mestre
Xavier Fernandes, que ponderou nos seguintes termos: “Caríssimo Adalmir,
acabo de ler o seu importantíssimo comentário, no qual expõe esse episódio da
substituição do ministro da Saúde, MANDETA, realmente já se percebia claramente
uma desafinação grotesca, não era se mitons, mas sim desequilíbrio total na
harmonia da peça. e o resultado tinha que ser esse, pois foi quebrada a
harmonia e a melodia da peça em execução. E esse desacerto no concerto tinha
que ser corrigido de imediato, uma situação insustentável, em que estamos todos
nós envolvidos querendo ou não nesse imbróglio, pois no momento a situação é
muito complexa e precisa mais do que nunca entendimento e sintonia nas
informações para gerar confiança e o mínimo de segurança na população, Contudo
o ex-ministro enveredou pelo confronto com o Chefe a quem deveria satisfação e
falar em público a mesma linguagem, usando a linha disciplinar de coerência e
fidelidade. E assim foi preciso que houvesse a demissão, pois não há clima para
disputa política, O Mandeta já estava numa vitrine em observação e sendo
estimulado para confrontar com o presidente. Deu um tiro no pé. Perdeu a
visibilidade e realmente a oportunidade de se revelar uma futura liderança. Mas
a vaidade lhe subiu a cabeça rapidamente. Então o processo foi normal, também
nada demais a troca de um ministro, é porque na atual política brasileira tudo
vira tempestades. Mais taí o Novo ministro parece ser bem preparado e
competente. Vamos torcer para que ele acerte, seja bem sucedido. É o que a
população precisa e espera. Que Deus nos proteja. Um forte abraço! Parabéns Ilustre Adalmir. Brilhante como sempre...”.
Em
resposta à percuciente análise sobre os fato em referência, eu disse ao experiente
mestre Xavier Fernandes que as mensagens que você escreve sobre os meus textos
têm o selo de qualidade que atesta e garante que os demais leitores podem ficar
tranquilos quanto à leitura sadia e proveitosa.
O
que você escreveu é pura verdade, mostrando que o ex-ministro conscientemente
entrou em um palpo de aranhas e se enrolou a tal ponto que, de repente, ele
estava no alto só com a broxa na mão e a queda foi inevitável.
É
como você disse, ele jogou no lixo o melhor conceito que havia conquistado
perante a opinião pública, bastava, das duas, uma: ter passado esparadrapo na
boca e isso ele, como médico, sabe muito bem como fazer, ou se rebelar de vez e
pedir para sair, sem essa de tentar ser "Mandrake", de querer ganhar o
jogo no grito, na base do confronto direto logo com o chefe dele, porque sempre
quem leva vantagem é aquele que tem a caneta, ou seja, o presidente do país,
que está sempre "certo", evidentemente sob a ótica dele.
Eu
sempre acredito que sangue novo tem o condão de revitalizar as veias e as
artérias, fortalecendo os tutanos e dando mais energia para o enfrentamento dos
obstáculos que certamente hão ainda de advir nessa guerra injusta e desumana,
porque esse traiçoeiro coronavírus só espera descuido para atacar e, com
certeza, o Brasil não tem estrutura médico-hospitalar para enfrentar a
avalanche que queira Deus nunca aconteça, exatamente porque o país não se
preparou à altura da demanda, que poderá causar colapso na rede hospitalar,
mesmo a despeito da gigantesca ausência de outros doentes, que não se arriscam
mais à procura de assistência médica em hospitais, em face do temor de dar de
cara com o coronavírus, o que seria bem pior, sendo recomendado se sacrificar
com a aplicação de remédios caseiros, por parecer muito mais seguro.
Enfim,
meu mestre Xavier Fernandes, é vida nova que se incorpora aos velhos problemas
que precisam de muito empenho para que muitas vidas humanas possam ser salvas,
graças à boa vontade dos homens públicos, que nunca estiveram tão carentes de
luz, energia, compreensão, empenho e, sobretudo, de compaixão para com os
contagiados com o mal do século, o temível coronavírus.
Brasília,
em 1* de maio de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário