Diante da crônica onde
analisei a tristeza da forme que grassa Brasil afora, uma conterrânea mostrou
seu sentimento de indignação contra essa trágica situação que martiriza
parcela significativa de brasileiros, conforme o texto a seguir.
“Muito emocionante esse texto amigo, confesso que chorei lendo essa história da cachorra "Baleia", e tbm sobre o que estamos vendo. Vi uma postagem de gente do lado de fora no supermercado esperando o lixo pra tirar resto de comida e verdura, outra postagem no mercado vendendo víscera e resto de peixe. Muito triste! Ainda tem quem acredita embora morrendo aos poucos de fome, pobres coitados sem noção do que estamos vivenciando uma situação desesperadora. Ele não sabe e nem ver, também não interessa faz vista grossa, ainda vamos vê muitas cenas triste. Só Deus para ter misericórdia do povo mais simples do Brasil! Um abraço amigo, Jesus lhe abençoe sempre”.
Prezada amiga, a sua mensagem me emocionou e me fez sentir,
sem hipocrisia, a dor daqueles abrangidos pela fome, que fere não só as
entranhas do estômago, mas muito mais ainda da alma.
É
muito triste que o país que é celeiro do mundo, como sendo, reconhecidamente,
um dos principais fornecedores de alimentos do planeta, permita, em indigno contraste,
que parte expressiva do seu povo passe por situação de extremo sacrifício da
forme, que é clara demonstração de descaso por parte das autoridades
governamentais, diante da sua incumbência referente à assistência social, em
nível nacional.
Estamos
diante de situação emergencial, em forma de calamidade social, da maior
gravidade, que pode perfeitamente ser caracterizada não somente como crime de
responsabilidade, mas também, em especial, de crime humanitário, levando-se em
conta que a fome se alastra terrível e praticamente nas barbas das autoridades públicas
e não se tem conhecimento de políticas emergenciais para o seu imediato
combate, em se tratando de dever primacial do Estado de atender às carências
das famílias desprovidas de recursos financeiros, notadamente em caso mais
grave que é a fome, que não pode esperar a boa vontade dos governos.
Urge
que a sociedade se mobilize, em forma de pedidos de atenção por parte dos
governos federal, estadual e municipal, para que apareçam o mais rapidamente
possível as medidas de socorro, em forma de políticas apropriadas de
distribuição de alimentos, por meio de cestas básicas ou algo do gênero, em todo
território brasileiro, porque a fome é de abrangência nacional.
Apelo
e imploro por que as autoridades do governo sejam sensibilizadas sobre a
existência da peste maldosa da fome e procurem socorrer, com o máximo de
urgência, às famílias necessitadas, porque a privação de alimentos exige pressa
na implementação das medidas pertinentes, evidentemente não podendo esperar por
socorro a depender da boa vontade de ninguém.
Senhor
presidente da República, venha o mais rapidamente possível atender ao povo que
foi acometido pelo martírio da fome inclemente, levando consigo os alimentos
capazes de suprir essa terrível e insuportável crise humanitária.
Amém!
Brasília,
em 15 de novembro de 2021
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