Dando continuidade à
praxe que tenho adotado, com a dedicatória de meus livros às pessoas
importantes e queridas, tenho o prazer de homenagear, desta vez, a inesquecível
tia Maroca Moreira, pessoa que era símbolo da mais pura religiosidade, tendo
levado a vida em oração e adoração, cuidando com inexcedível amor da imagem do
Menino Jesus, a quem dedicava plena atenção.
As lembranças da tia
Maroca ainda são bastantes fortes, porque ela era criatura com poderes mágicos
para resistir ao tempo se dedicando à sua mais pura religiosidade, que a fazia
feliz e completamente realizada quanto aos sentimentos de adoração ao seu sagrado
Menino Jesus.
A fotografia da capa
do livro é da casa onde viveu tia Maroca, onde eu e mamãe íamos visitá-la, mas
muito mais para a obtenção da indispensável energia espiritual emanada pelo
Menino Jesus, que sempre teve poderes divinos.
Transcrevo, a seguir, a dedicatória elaborada com muito amor, no meu 56º
livro, onde homenageio, como reconhecimento de eternos carinho e admiração essa
tia muito especial, que aproveitou seu precioso tempo para praticar pura religiosidade
e falar sobre amor e fé cristã, sendo merecedora de meus aplausos:
“DEDICATÓRIA
Tenho enorme alegria no coração em dedicar este livro à querida e
saudosa Tia Maroca Moreira (in memoriam), carismática e angelical pessoa que
conheci e mantive carinhosos contatos com ela, ainda na minha infância.
Lembro-me de que a minha amada e inesquecível mamãe Dalila tinha
especial admiração por tia Maroca e, por esse preferencial motivo, ela sempre
fazia prazerosas e demoradas visitas à casa dela e da família dos saudosos tios
Joaquim e Judite, em bons e memoráveis tempos da minha tenra idade.
As imagens de memória da tia Maroca e do Menino Jesus são uma riqueza
desse tempo, excelentes e marcantes, porque elas mostram algo que não existia
nada mais fantástico do que o amor que ela tinha por aquele símbolo sagrado, a quem
dedicava cuidados especiais de zelo e carinho maternais.
A minha mente povoa
forte imagem de lindas e bem trabalhadas vestes, em especial, brancas do Menino
Jesus, muito bem finalizadas, em prestação de adoração de muito amor, que tia
Maroca recebia de presente de admiradores da magnífica imagem, que impressionavam pela beleza e
riqueza de detalhes, que O deixava sempre lindo, ante o merecimento de
inexcedíveis zelo e adoração.
Na minha ingênua infância, eu achava engraçado o tanto de roupas que tia
Maroca cuidava e guardava com muito amor, para servir à imagem tão pequenina,
obviamente longe de imaginar que a devoção dela se circunscrevia somente ao
mundo do seu precioso oratório, que precisava ser ornado e cuidado com o que de
melhor pudesse satisfazer à sua bondade de santidade cristã, exatamente porque
ela teria recebido a importante missão de zelar logo Dele: o Menino Jesus.
Outro fato que eu achava interessante era que mamãe tinha o momento de
conversa, quase solene, com tia Maroca, junto à imagem do Menino Jesus, quando
as duas ficavam por longos tempos contemplando-a e, por certo, em especial, as
roupinhas, tanto as antigas como as novas e tudo era motivo de comentários e
elogios, achando muito lindas as vestes que eram postas em verdadeiro desfile
de moda, também para a admiração dos visitantes.
É evidente que mamãe tinha poderes mágicos na cozinha, mas ela fazia
questão mesmo era de degustar os deliciosos e incomparáveis biscoitos de tia
Maroca.
Com certa pitada de maldade, no bom sentido, eu até acho que mamãe ia
mais à casa dela para matar saudade da tia, como desculpa para se deliciar
desses biscoitos apetitosos, que, salvo engano, devido ao longo tempo já
decorrido, eles eram guardados em potinhos de barro, cobertos com pano
ricamente trabalho com as artes regionais.
O certo é que não
existiam vocação e amor maiores no coração de tia Maroca, por uma causa mais do
que especial, que fez parte permanente da vida dela como sublime admiração ao
seu pequenino Menino Jesus.
Ela era extremamente
fervorosa e pura, com o seu jeitinho angelical que conquistava a simpatia, a
admiração e o amor das pessoas, que procuravam conhecer de perto a linda missão
que ela se propôs a cumprir, em forma de veneração ao seu Menino Jesus, cuja
rica e fantástica história era conhecida nas redondezas.
Ela tem os meus eternos
carinho e amor, como pessoa santificada, na Terra, que foi respeitada não
somente pela graça de cuidar, em permanente adoração, do Menino Jesus, mas em
especial por seu amor ao seu semelhante, em harmonia com os ensinamentos
cristãos.
Eu posso dizer que conheci pessoa ímpar e especial, que levou a vida em
completa condição de ser feliz e de disseminar esse sentimento para as pessoas,
como forma de praticar o bem para o seu próximo.
Falar de tia Maroca
Moreira ainda me emociona, porque ela foi santa mulher e exemplo de bondade
angelical.
Ela já vivia em estado
de pura santidade quando estava entre nós, por ser pessoa de hábitos
extremamente simples, humildes e abençoados por Deus, sendo ela vocacionada ao
culto da religiosidade mais sublime da criatura humana, tendo o merecimento
divino de viver somente para a gloriosa prática do bem e do amor ao próximo,
tendo conquistado a admirada e a venerada das pessoas em geral.
Tia Maroca era pessoa reconhecidamente virtuosa, que,
embora extremamente despojada de sentimentos senão de somente humildade, ela
ainda tinha o poder de ostentar a áurea da meiguice, da angelicalidade, da
bondade, do amor e da santidade, levando a vida no que mais gostava como a
essencial realização da reza e da oração, tendo como alimento principal a
adoração ao Menino Jesus, como Todo-Poderoso Santíssimo.
Tia Maroca levou a vida em penitência como devoção
religiosa e em comunhão com o Evangelho de Jesus Cristo, tendo como principal
alimento a fé em Deus.
Certamente que tia Maroca está no céu, no seio das santas
qualificadas e nomeadas para somente realizarem as práticas de ações
verdadeiramente santificadas.
Tia Maroca, rogai e intercedei por nós, que te veneramos
como verdadeira santa eleita por Deus.
A singela homenagem que
presto à bondosa tia Maroca, com a dedicatória deste livro, sintetiza o meu
sentimento de amor à pessoa muito especial e caridosa, que viveu unicamente
para a prática do bem cristão.
Da mesma forma como
tiveram reconhecidos seus méritos como excepcional cristã, na Terra, tia Maroca
certamente continua a merecer a admiração no plano celestial, porque ela foi
lindo exemplo de santidade entre nós.
Tenho alegria e
felicidade no coração, por prestar merecida homenagem a pessoa com sentimentos
angelicais e de bondade no coração, que mereceu a atenção divina por sua
vocação de muito amar ao seu próximo, mostrando como era linda a disseminação
de suas atitudes cristãos e de adoração aos símbolos sagrados, em especial como
o escolhido por ela, na divindade do Menino Jesus.
Sinto-me dominado pelo
preito de carinho por tia Maroca, que viveu em santidade no sítio Santa
Umbelina, onde, no seu jardim, emanavam perenes e agradáveis eflúvios do perfume
tanto das rosas como do seu amor pela vida e pelas pessoas.
Amém!”.
Brasília, em
22 de novembro 2021
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