terça-feira, 23 de novembro de 2021

Publicação do meu 56º livro

 

Tenho enorme satisfação no coração e na alma para anunciar a conclusão de novo livro da minha lavra, que passa a constituir a minha quinquagésima sexta obra literária e se junta à minha coleção, cujo acontecimento contribui para a feliz renovação das energias que necessito para a continuidade das maravilhosas atividades de escrever.

Dando continuidade à praxe que tenho adotado, com a dedicatória de meus livros às pessoas importantes e queridas, tenho o prazer de homenagear, desta vez, a inesquecível tia Maroca Moreira, pessoa que era símbolo da mais pura religiosidade, tendo levado a vida em oração e adoração, cuidando com inexcedível amor da imagem do Menino Jesus, a quem dedicava plena atenção.

As lembranças da tia Maroca ainda são bastantes fortes, porque ela era criatura com poderes mágicos para resistir ao tempo se dedicando à sua mais pura religiosidade, que a fazia feliz e completamente realizada quanto aos sentimentos de adoração ao seu sagrado Menino Jesus.

A fotografia da capa do livro é da casa onde viveu tia Maroca, onde eu e mamãe íamos visitá-la, mas muito mais para a obtenção da indispensável energia espiritual emanada pelo Menino Jesus, que sempre teve poderes divinos.  

Transcrevo, a seguir, a dedicatória elaborada com muito amor, no meu 56º livro, onde homenageio, como reconhecimento de eternos carinho e admiração essa tia muito especial, que aproveitou seu precioso tempo para praticar pura religiosidade e falar sobre amor e fé cristã, sendo merecedora de meus aplausos:

                                               DEDICATÓRIA

Tenho enorme alegria no coração em dedicar este livro à querida e saudosa Tia Maroca Moreira (in memoriam), carismática e angelical pessoa que conheci e mantive carinhosos contatos com ela, ainda na minha infância.

Lembro-me de que a minha amada e inesquecível mamãe Dalila tinha especial admiração por tia Maroca e, por esse preferencial motivo, ela sempre fazia prazerosas e demoradas visitas à casa dela e da família dos saudosos tios Joaquim e Judite, em bons e memoráveis tempos da minha tenra idade.

As imagens de memória da tia Maroca e do Menino Jesus são uma riqueza desse tempo, excelentes e marcantes, porque elas mostram algo que não existia nada mais fantástico do que o amor que ela tinha por aquele símbolo sagrado, a quem dedicava cuidados especiais de zelo e carinho maternais.

A minha mente povoa forte imagem de lindas e bem trabalhadas vestes, em especial, brancas do Menino Jesus, muito bem finalizadas, em prestação de adoração de muito amor, que tia Maroca recebia de presente de admiradores da magnífica imagem, que impressionavam pela beleza e riqueza de detalhes, que O deixava sempre lindo, ante o merecimento de inexcedíveis zelo e adoração.

Na minha ingênua infância, eu achava engraçado o tanto de roupas que tia Maroca cuidava e guardava com muito amor, para servir à imagem tão pequenina, obviamente longe de imaginar que a devoção dela se circunscrevia somente ao mundo do seu precioso oratório, que precisava ser ornado e cuidado com o que de melhor pudesse satisfazer à sua bondade de santidade cristã, exatamente porque ela teria recebido a importante missão de zelar logo Dele: o Menino Jesus.

Outro fato que eu achava interessante era que mamãe tinha o momento de conversa, quase solene, com tia Maroca, junto à imagem do Menino Jesus, quando as duas ficavam por longos tempos contemplando-a e, por certo, em especial, as roupinhas, tanto as antigas como as novas e tudo era motivo de comentários e elogios, achando muito lindas as vestes que eram postas em verdadeiro desfile de moda, também para a admiração dos visitantes.

É evidente que mamãe tinha poderes mágicos na cozinha, mas ela fazia questão mesmo era de degustar os deliciosos e incomparáveis biscoitos de tia Maroca.

Com certa pitada de maldade, no bom sentido, eu até acho que mamãe ia mais à casa dela para matar saudade da tia, como desculpa para se deliciar desses biscoitos apetitosos, que, salvo engano, devido ao longo tempo já decorrido, eles eram guardados em potinhos de barro, cobertos com pano ricamente trabalho com as artes regionais.

O certo é que não existiam vocação e amor maiores no coração de tia Maroca, por uma causa mais do que especial, que fez parte permanente da vida dela como sublime admiração ao seu pequenino Menino Jesus.

Ela era extremamente fervorosa e pura, com o seu jeitinho angelical que conquistava a simpatia, a admiração e o amor das pessoas, que procuravam conhecer de perto a linda missão que ela se propôs a cumprir, em forma de veneração ao seu Menino Jesus, cuja rica e fantástica história era conhecida nas redondezas.

Ela tem os meus eternos carinho e amor, como pessoa santificada, na Terra, que foi respeitada não somente pela graça de cuidar, em permanente adoração, do Menino Jesus, mas em especial por seu amor ao seu semelhante, em harmonia com os ensinamentos cristãos.

Eu posso dizer que conheci pessoa ímpar e especial, que levou a vida em completa condição de ser feliz e de disseminar esse sentimento para as pessoas, como forma de praticar o bem para o seu próximo.

Falar de tia Maroca Moreira ainda me emociona, porque ela foi santa mulher e exemplo de bondade angelical.

Ela já vivia em estado de pura santidade quando estava entre nós, por ser pessoa de hábitos extremamente simples, humildes e abençoados por Deus, sendo ela vocacionada ao culto da religiosidade mais sublime da criatura humana, tendo o merecimento divino de viver somente para a gloriosa prática do bem e do amor ao próximo, tendo conquistado a admirada e a venerada das pessoas em geral.

Tia Maroca era pessoa reconhecidamente virtuosa, que, embora extremamente despojada de sentimentos senão de somente humildade, ela ainda tinha o poder de ostentar a áurea da meiguice, da angelicalidade, da bondade, do amor e da santidade, levando a vida no que mais gostava como a essencial realização da reza e da oração, tendo como alimento principal a adoração ao Menino Jesus, como Todo-Poderoso Santíssimo.

Tia Maroca levou a vida em penitência como devoção religiosa e em comunhão com o Evangelho de Jesus Cristo, tendo como principal alimento a fé em Deus.

Certamente que tia Maroca está no céu, no seio das santas qualificadas e nomeadas para somente realizarem as práticas de ações verdadeiramente santificadas.

Tia Maroca, rogai e intercedei por nós, que te veneramos como verdadeira santa eleita por Deus.

A singela homenagem que presto à bondosa tia Maroca, com a dedicatória deste livro, sintetiza o meu sentimento de amor à pessoa muito especial e caridosa, que viveu unicamente para a prática do bem cristão.

Da mesma forma como tiveram reconhecidos seus méritos como excepcional cristã, na Terra, tia Maroca certamente continua a merecer a admiração no plano celestial, porque ela foi lindo exemplo de santidade entre nós.

Tenho alegria e felicidade no coração, por prestar merecida homenagem a pessoa com sentimentos angelicais e de bondade no coração, que mereceu a atenção divina por sua vocação de muito amar ao seu próximo, mostrando como era linda a disseminação de suas atitudes cristãos e de adoração aos símbolos sagrados, em especial como o escolhido por ela, na divindade do Menino Jesus.

Sinto-me dominado pelo preito de carinho por tia Maroca, que viveu em santidade no sítio Santa Umbelina, onde, no seu jardim, emanavam perenes e agradáveis eflúvios do perfume tanto das rosas como do seu amor pela vida e pelas pessoas.

Amém!”.

          Brasília, em 22 de novembro 2021

                   


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