sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Críticas difamatórias?

 

Com o sacramento da filiação do ex-juiz da Operação Lava-Jata a partido político, com grande possibilidade de ele vir a se candidatar à Presidência da República, muitos fanáticos seguidores do atual presidente e também de outro ex-presidente encontraram a mesma fórmula utilizada pela esquerda para tentar destruir a imagem do adversário, com uso de artifícios e ardis medíocres da difamação e da atribuição de adjetivações destinadas a macular a imagem dele, para tentar mostrar que ele é pessoa desprezível e indigna do voto dos  brasileiros.

Nessa vil tentativa de desmoralização pessoal, tem-se visto a imagem ex-juiz transformada em mulher, animais e outras formas bizarras que somente expõem a pobreza de criatividade para a disseminação de ódio e de vingança, em evidente confirmação de sentimento sub-humano de relacionamento social.

A verdade é que a mentalidade dessas pessoas se torna irracional e digna de piedade, diante da clara percepção do esforço desesperado e fútil de mostrar irrealidade absurda, por ela ser inexistente e se conformar muito mais apenas  com algo totalmente desprezível, que somente contribui para a banalização da inferioridade do ser humano.

Este é importante momento para as pessoas aproveitarem a oportunidade para mostrar a sua grandeza de princípios, pensamento e de espírito humano, no sentido de evidenciar apenas as qualidades de seus candidatos, sem necessidade alguma de desperdiçar a sua massa encefálica na construção de maldade contra o seu semelhante.

Não há dúvida de que o ex-juiz da Lava-Jato tem seus defeitos, como os outros candidatos também têm, e ele pode ter cometido desvio de conduta, igualmente como qualquer outro ser humano, mesmo assim nada justifica tentar transformá-lo na pior das pessoas, em algo que não condiz com a realidade dos fatos, sabendo que essa deformidade de sentimento somente mostra sentimento maligno, em harmonia com a decadência criativa das pessoas, que poderiam aproveitar a sua consciência de justiça humana para a defesa dos bons princípios, em nome da elevação da sua dignidade.

A verdade é que, como homem público, o ex-juiz da Lava-Jato sempre mereceu o altíssimo respeito dessas mesmas pessoas, inclusive do próprio presidente do país, pelo belíssimo trabalho executado por ele, com a corajosa finalidade de moralizar a administração pública, a exemplo das condenações à prisão de criminosos de alta periculosidade, como políticos, empresários, empreiteiros e outros bandidos de colarinho branco super influentes e, por isso, ele sempre fora aplaudido.

Não obstante, salvo a desavença dele com o mandatário do país e vice-versa, sem que nada, absolutamente nada, tivesse surgido depois disso, que maculasse ou interferisse na sua brilhante atuação à frente daquela operação, agora essas mesmas pessoas procuraram denegrir a sua imagem e transformá-lo em pessoa monstruosa, somente porque ele se indispôs com o presidente do país, por razões que envolveram interesses exclusivamente pessoais, absolutamente incapazes de torná-lo indigno perante o conceito de íntegro defensor das causas públicas, que são estas que realmente fazem sentido para o homem público que se interessa a ingressar na carreira política, tendo por finalidade a exclusiva defesa da causa maior da nacionalidade e da população.

É precisa que haja a exata compreensão no sentido de que as questões de cunho pessoal não devam ter significativa interferência nos interesses maiores do país, por serem assuntos distintos, sabendo que o ex-juiz se houve com extrema dedicação e empenho quando presidiu a Operação Lava-Jato, onde seus atos tinham o irrestrito apoio dos brasileiros honrados, inclusive dos brutamontes que agora procuram destruir a imagem dele, justamente em razão da desavença dele com o mandatário do país.

A verdade é as discordâncias de natureza pessoal em nada comprometem o seu excepcional trabalho desenvolvido na direção daquela operação, que foi elogiado, repita-se, pelos brasileiros dignos, ante a sua consistência e robusteza em demonstração de amor ao Brasil e quanto a isso nada consta que ele tenha mudado de ideia e princípios nem da certeza de que teria agido com absoluta correção, na proteção dos interesses superiores dos brasileiros.     

          Não há a menor dúvida de que constitui muita maldade que pessoas insensatas tentem destruir a imagem de quem foi exemplo responsável pela disseminação de excelente trabalho em prol dos interesses nacionais, tão somente porque brigou por seus princípios, princípios estes que poderiam ser igualmente defendidos por outras pessoas que estivessem na mesma situação envolvida por ele, em circunstâncias que ele entendeu que deveria agir exatamente como foi feito em momento de dificuldade superior.

À toda evidência, tem realmente o merecido mérito o destaque das ações beneméritas pertinentes a seus ídolos, de modo a se promoverem as qualidades deles, porque isso é mais do justo, sem necessidade de se tentar a graciosa, leviana e irresponsável destruição de seus adversários, na forma de críticas injusta, por não condizerem com a realidade dos fatos, mas apenas com a vontade irrefletida de denegrir a imagem do adversário, por meios de indevido e incabível processo político, em forçação de medidas falsas e desumanas, tão condenáveis quanto desumanas, a exemplo de alegações, sem provas, de genocida.

Pode-se até ser compreensível que os bolsonaristas tenham decidida pretensão de atacar e destruir a imagem do ex-juiz da Lava-Jato, por questão meramente de interesse político, o que é absolutamente normal, mas que isso seja realizado em clima da racionalidade e do respeito aos princípios democrático e humanitário, porque, do contrário, o resultado pretendido pode ser desfavorável, tendo em vista que não há nada mais condenável do que a desonestidade de propósitos, à vista dos exemplos marcantes da história brasileira, em que muitas eleições faram ganhas com o emprego de informações falsas, criadas por marqueteiros inescrupulosos, comprados a preço de ouro, com dinheiro desviado de cofres públicos, conforme mostram os fatos.

Convém que os brasileiros honrados e dignos procurem se conscientizar de que o mais alto nível da disputa política reflete positivamente em benefício do aperfeiçoamento dos princípios republicano e democrático, que são essenciais ao engrandecimento do Brasil e dos brasileiros, porque eles são capazes de primar pela defesa de atitudes dignas e civilizadas.

A verdade é que o jogo político está só no começo e, à vista da amostra já ensaiada, a máquina pesada da maldade evidencia que tem muita munição suja para tentar disseminar o ódio e a discórdia, quando poderia ser muito mais proveitoso para o Brasil que a inteligência da propaganda publicitária elegesse o bom senso e a sensibilidade para mostrarem somente as qualidades de quem se achar em condições do merecimento e da acolhida dos brasileiros, embora os fatos mostrem, com bastante clareza, que a decadência generalizada pode não respaldar tão importantes pretensões ao trono presidencial.

Brasília, em 19 de novembro de 2021

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