Com
o sacramento da filiação do ex-juiz da Operação Lava-Jata a partido político,
com grande possibilidade de ele vir a se candidatar à Presidência da República,
muitos fanáticos seguidores do atual presidente e também de outro ex-presidente
encontraram a mesma fórmula utilizada pela esquerda para tentar destruir a
imagem do adversário, com uso de artifícios e ardis medíocres da difamação e da
atribuição de adjetivações destinadas a macular a imagem dele, para tentar
mostrar que ele é pessoa desprezível e indigna do voto dos brasileiros.
Nessa
vil tentativa de desmoralização pessoal, tem-se visto a imagem ex-juiz
transformada em mulher, animais e outras formas bizarras que somente expõem a
pobreza de criatividade para a disseminação de ódio e de vingança, em evidente confirmação
de sentimento sub-humano de relacionamento social.
A
verdade é que a mentalidade dessas pessoas se torna irracional e digna de
piedade, diante da clara percepção do esforço desesperado e fútil de mostrar irrealidade
absurda, por ela ser inexistente e se conformar muito mais apenas com algo totalmente desprezível, que somente
contribui para a banalização da inferioridade do ser humano.
Este
é importante momento para as pessoas aproveitarem a oportunidade para mostrar a
sua grandeza de princípios, pensamento e de espírito humano, no sentido de
evidenciar apenas as qualidades de seus candidatos, sem necessidade alguma de
desperdiçar a sua massa encefálica na construção de maldade contra o seu
semelhante.
Não
há dúvida de que o ex-juiz da Lava-Jato tem seus defeitos, como os outros candidatos
também têm, e ele pode ter cometido desvio de conduta, igualmente como qualquer
outro ser humano, mesmo assim nada justifica tentar transformá-lo na pior das
pessoas, em algo que não condiz com a realidade dos fatos, sabendo que essa
deformidade de sentimento somente mostra sentimento maligno, em harmonia com a
decadência criativa das pessoas, que poderiam aproveitar a sua consciência de
justiça humana para a defesa dos bons princípios, em nome da elevação da sua dignidade.
A
verdade é que, como homem público, o ex-juiz da Lava-Jato sempre mereceu o
altíssimo respeito dessas mesmas pessoas, inclusive do próprio presidente do
país, pelo belíssimo trabalho executado por ele, com a corajosa finalidade de moralizar
a administração pública, a exemplo das condenações à prisão de criminosos de
alta periculosidade, como políticos, empresários, empreiteiros e outros
bandidos de colarinho branco super influentes e, por isso, ele sempre fora
aplaudido.
Não
obstante, salvo a desavença dele com o mandatário do país e vice-versa, sem que
nada, absolutamente nada, tivesse surgido depois disso, que maculasse ou interferisse
na sua brilhante atuação à frente daquela operação, agora essas mesmas pessoas
procuraram denegrir a sua imagem e transformá-lo em pessoa monstruosa, somente
porque ele se indispôs com o presidente do país, por razões que envolveram
interesses exclusivamente pessoais, absolutamente incapazes de torná-lo indigno
perante o conceito de íntegro defensor das causas públicas, que são estas que
realmente fazem sentido para o homem público que se interessa a ingressar na
carreira política, tendo por finalidade a exclusiva defesa da causa maior da nacionalidade
e da população.
É
precisa que haja a exata compreensão no sentido de que as questões de cunho
pessoal não devam ter significativa interferência nos interesses maiores do
país, por serem assuntos distintos, sabendo que o ex-juiz se houve com extrema dedicação
e empenho quando presidiu a Operação Lava-Jato, onde seus atos tinham o
irrestrito apoio dos brasileiros honrados, inclusive dos brutamontes que agora
procuram destruir a imagem dele, justamente em razão da desavença dele com o
mandatário do país.
A
verdade é as discordâncias de natureza pessoal em nada comprometem o seu
excepcional trabalho desenvolvido na direção daquela operação, que foi elogiado,
repita-se, pelos brasileiros dignos, ante a sua consistência e robusteza em demonstração
de amor ao Brasil e quanto a isso nada consta que ele tenha mudado de ideia e
princípios nem da certeza de que teria agido com absoluta correção, na proteção
dos interesses superiores dos brasileiros.
Não há a menor dúvida de que constitui muita
maldade que pessoas insensatas tentem destruir a imagem de quem foi exemplo responsável
pela disseminação de excelente trabalho em prol dos interesses nacionais, tão
somente porque brigou por seus princípios, princípios estes que poderiam ser
igualmente defendidos por outras pessoas que estivessem na mesma situação envolvida
por ele, em circunstâncias que ele entendeu que deveria agir exatamente como foi
feito em momento de dificuldade superior.
À
toda evidência, tem realmente o merecido mérito o destaque das ações beneméritas
pertinentes a seus ídolos, de modo a se promoverem as qualidades deles, porque
isso é mais do justo, sem necessidade de se tentar a graciosa, leviana e irresponsável
destruição de seus adversários, na forma de críticas injusta, por não condizerem
com a realidade dos fatos, mas apenas com a vontade irrefletida de denegrir a
imagem do adversário, por meios de indevido e incabível processo político, em forçação
de medidas falsas e desumanas, tão condenáveis quanto desumanas, a exemplo de alegações,
sem provas, de genocida.
Pode-se
até ser compreensível que os bolsonaristas tenham decidida pretensão de atacar
e destruir a imagem do ex-juiz da Lava-Jato, por questão meramente de interesse
político, o que é absolutamente normal, mas que isso seja realizado em clima da
racionalidade e do respeito aos princípios democrático e humanitário, porque,
do contrário, o resultado pretendido pode ser desfavorável, tendo em vista que
não há nada mais condenável do que a desonestidade de propósitos, à vista dos
exemplos marcantes da história brasileira, em que muitas eleições faram ganhas
com o emprego de informações falsas, criadas por marqueteiros inescrupulosos, comprados
a preço de ouro, com dinheiro desviado de cofres públicos, conforme mostram os
fatos.
Convém
que os brasileiros honrados e dignos procurem se conscientizar de que o mais
alto nível da disputa política reflete positivamente em benefício do
aperfeiçoamento dos princípios republicano e democrático, que são essenciais ao
engrandecimento do Brasil e dos brasileiros, porque eles são capazes de primar
pela defesa de atitudes dignas e civilizadas.
A
verdade é que o jogo político está só no começo e, à vista da amostra já
ensaiada, a máquina pesada da maldade evidencia que tem muita munição suja para
tentar disseminar o ódio e a discórdia, quando poderia ser muito mais proveitoso
para o Brasil que a inteligência da propaganda publicitária elegesse o bom
senso e a sensibilidade para mostrarem somente as qualidades de quem se achar
em condições do merecimento e da acolhida dos brasileiros, embora os fatos
mostrem, com bastante clareza, que a decadência generalizada pode não respaldar
tão importantes pretensões ao trono presidencial.
Brasília,
em 19 de novembro de 2021
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