Diante disso, um internauta
chama a atenção para o fato de que os avaliadores mundiais estão colocando o
presidente brasileiro no topo da pesquisa, com 79% de aprovação, enquanto
importantes personagens estão tendo fraco desempenho, a exemplo do presidente
norte-americano, que figura na lista com apenas 9% da preferência das pessoas.
O referido internauta,
quase que em êxtase, ressalta que consta da lista somente a nata das
celebridades mundiais e o mandatário tupiniquim é a excelência entre todas, por
liderar a preferência dos avaliadores mundiais, tendo grande possibilidade de
se tornar capa daquela revista, que levaria à loucura os fanáticos defensores
dele.
Provavelmente, não sou eu que digo, mas deve
haver algo muito errado nessa história, pelo fato, conforme a narrativa
constante do vídeo, dando a entender que o presidente brasileiro é disparadamente
reconhecido no exterior e estranhamente desvalorizado no Brasil, à vista da
brutal queda de popularidade dele, conforme mostram as fajutas pesquisas de
opinião pública em relação à avaliação dele, quanto ao desempenho do seu governo.
Na minha opinião, seria
bem melhor que a mesma avaliação tivesse resultado inverso, ou seja, que a avaliação
dele no Brasil fosse mais acentuada, porque ele tem mais valor sendo mais bem admirado
e avaliado pelos brasileiros, porque isso faz verdadeiro sentido, levando-se em
conta que ele é o presidente dos brasileiros.
Imagina-se que os
demais concorrentes sejam bem menos qualificados ou que os avaliadores tenham pouco
conhecimento sobre o real desempenho do governo dele, que precisa de muito
esforço para o atingimento do nível ao menos razoável, em termos de avanço das
políticas públicas, em que pouquíssimas reformas foram operadas, notadamente no
que diz à paquidérmica estrutura da máquina pública, ultrapassada, inchada,
ineficiente, gastadora e corrupta, à vista da participação do famigerado
Centrão no governo dele, em se tratando de grupo político símbolo do autêntico
fisiologismo, que vem influenciando na gestão dos recursos públicos, conforme a
existência, em especial, do deplorável "orçamento secreto".
A aludida peça
orçamentária vem servindo como instrumento para a compra de votos, igualmente
de maneira sigilosa, quando somente neste governo passou a existir essa asquerosa
e recriminável forma de gastos secretos, completamente ao arrepio das normas
orçamentárias, ante a obrigação constitucional da prestação de contas sobre a
boa e regular aplicação dos recursos pertinentes, fato este que torna irregular
o repasse de recursos sob sigilo, porque isso configura, indiscutivelmente
enorme possibilidade para a prática de irregularidades, como o desvio da
finalidade do atendimento do interesse público.
Por outro lado, os
avaliadores universais demonstram ignorância no sentido de que o presidente
brasileiro precisa justificar as denúncias feitas pela CPI da Covid,
realizada no Senado Federal, referentes ao possível negligenciamento do governo
no combate à pandemia do coronavírus, onde ele se houve muito mais como
negativista contra à terrível doença do século, do que ferrenho opositor a essa
desgraça que infernizou a vida dos brasileiros, matando mais de 600 mil, conforme
mostram os fatos horrorosos.
Espera-se que a revista
Time tenha outros importantes parâmetros para a avaliação do personagem a ser
colocado na sua capa, a exemplo do sentimento que diz com a sensibilidade
humana e outros que realmente justifiquem o merecimento do destaque mundial,
que tem sido a finalidade a ser atingida com a postagem dela como algo que seja
realmente notável e adequadamente digno da honraria mundial.
Isto não significa que
o presidente brasileiro não tenha muitos méritos, porque isso não é verdade,
mas convém que o personagem da capa da Time seja avaliado com base no conjunto
da sua obra, conquanto seja mais do que notório que o desempenho dele perante a
Covid-19 foi verdadeiro desastre, notadamente no que diz com o atraso na
aquisição do imunizante e a sua exposição em defesa explícita do negativismo sobre
a doença, que são fatos indiscutíveis.
Seria realmente muito
bom que o presidente brasileiro galgasse o cenário mundial da fama, mas tendo
por base algo efetivamente palpável é notório, como forma autêntica de
realmente justificar o reconhecimento de seus méritos pelo planeta e não
somente pelo Brasil.
Aqui no Brasil ainda
falta muitíssimo para ele sequer atingir o nível razoável e pretendido de
estadista com a preferência da população em geral e cônscia dos sentimentos
humanitários, entre outros, por exemplo de competência, eficiência e
efetividade dos gastos públicos, a exemplo do alto índice de desemprego e dos
notórios casos de fome pelo país afora.
Infelizmente, essa
ainda é a realidade nua e crua, à vista dos fatos, enxergados sob a ótica do
não fanatismo ideológico, que, infelizmente, já ultrapassou o nível do bom
senso e da razoabilidade.
Espera-se que o
personagem escolhido para a capa da revista Time seja aquele que realmente
represente a dignidade da sua indiscutível grandeza, de modo a justificar a
honraria do prêmio de reconhecimento mundial, mas tão somente pelos reais méritos
do homenageado.
Brasília, em 30 de
novembro de 2021
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