Tenho
visto, com muita frequência, as pessoas insistirem, de maneira reiterada, em postagem
de mensagem ou vídeo tratando de denegrir a imagem de políticos que não gostam
ou que gostariam que eles nem participassem de atividades políticas.
Essa
forma de procedimento pode até ser natural para muitas pessoas, mas também pode
não ser para outras, evidentemente a depender do ângulo de visão e do interesse
no resultado da exposição da matéria.
Concordar
ou divergir de opinião pessoal realmente não vai acrescentar muita coisa ao
processo político vigente, quando se verifica verdadeira polarização entre
direita e esquerda, em especial quando já há o consenso de que fulano é melhor
e o resto não significa absolutamente nada mesmo.
Tenho
modéstia opinião no sentido de que é de suma importância que cada qual possa manifestar
livremente o seu já consolidado apoio ao candidato da sua simpatia, porque isso
é mais do que justo, no âmbito da preferência pessoal e do sentimento de
acolhimento recíproco.
Agora,
também entendo, em atenção aos salutares princípios da racionalidade e da
civilidade, que a ofensa proposital àqueles opositores não condiz com a evolução
natural da humanidade, além de se ofender desnecessariamente os princípios da
boa convivência social.
Essa
forma de tratamento expõe oportunidade para a pessoa mostrar que a prática da
intelectualidade e da educação pode contribuir de maneira expressiva para o
aperfeiçoamento das relações sociais, só que isso deixa de acontecer quando se
pretende apenas mostrar a face que compadece muito mais com o sentimento nada
elegante do ódio e da falta de compaixão.
Convém
se notar ainda que, em muitos casos, são ignorados situações e fatos
gravíssimos de quem se elogia, como se não houvesse nada que possa macular a
sua personalidade, tendo muito mais o propósito de acobertar as ruindades com
as suas qualidades, como se isso fosse simplesmente no sentido de que estas têm
o condão de compensar aquelas.
Esses
aspectos têm sido constatáveis, nos momentos atuais, em detrimento da
verdadeira consciência sobre a melhor forma de cidadania, que convém que ela
seja exercida sob a ótica da inteligente, da educação e do respeito, como forma
capaz de se contribuir para a formação de mentalidades propositivas e sadias,
com o melhor aproveitamento dos ensinamentos evolutivos do próprio ser humano.
Brasília,
em 12 de novembro de 2021
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