quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

A eficácia das vacinas

 

Em live que circula nas redes sociais, um cientista assegura que estudos feitos por ele comprovam que as vacinas não imunizam absolutamente nada e que as pessoas foram enganadas, por terem sido levadas a tomarem-nas, quando elas não têm nenhuma eficácia.

A insatisfação demonstrada pelo cientista diz respeito à existência de mais de cem variantes do vírus, em que nenhuma vacina tenha sido criada especificamente para cada um deles, fato este que evidencia o cúmulo da perfeição, como se os laboratórios tivessem a obrigação de cuidar da criação de uma vacina à medida que fosse descoberto nova cepa e assim por diante.

Na verdade, a preocupação maior dos laboratórios foi a descoberta da vacina tronco, com características para combater a matriz da Covid-19 originária, que estava causando o extermínio da humanidade, cujo desiderato foi atendido, com a significativa diminuição das alarmantes mortes e precisão na redução das incidências do vírus letal, com a maior quantidade possível das pessoas imunizadas.   

Pois bem, chega a ser impressionante o negativismo dos cientistas, em especial, contra as vacinas que nem são consideradas imunizastes por muitos desses doutos, que garantem que elas podem ser tudo, menos vacinas, conforme a explanação desse cientista e de muitos outros importantes sanitaristas, médicos e até instituições internacionais.

Sim, todos os argumentos contra as vacinas até podem ter fundo de verdade, à luz da enorme convicção como eles defendem as suas teses, tendo por base estudos próprios, no alto das suas sabedorias, contestatórias e absolutistas, como sendo a pureza da verdade definitiva, quando os fatos provam outra realidade, no mundo científico, com o tombo da incidência da Covid-19.

Pois bem, a questão que se coloca aqui, que é de suma importância, diz respeito à expressiva e substancial redução da mortandade causada, em especial no Brasil, quando morriam, por dia, mais de quatro mil brasileiros, acometidos pela Covid-19 e nada fazia parar a progressiva incidência do vírus de letalidade capital.

A partir da imunização desse líquido que não é vacina, no prisma de muitos especialistas, mas tem alguma fórmula mágica nele, as mortes começaram a cair em velocidade extraordinária, para índice inacreditável de menos de mil mortes, por dia, chegando a se estabilizar na casa de pouco mais de 100 óbitos/dia.

Tudo bem que essa droga não possa ser considerada vacina, conforme o entendimento dos doutos cientistas, mas o que seria da humanidade se não fosse esse líquido milagroso, ainda que seja algo experimental, que tantas vidas ele conseguiu salvar, conforme mostram os resultados das imunizações?

Essas drogas foram tão importantes para o salvamento de vidas humanas que, quem as tomou e depois foram acometidos da Covid-19, tiveram a doença em intensidade amenizada, leve, sob sintomas mínimos, na grande maioria tratados em casa, como aconteceu comigo, aliviados dos gravíssimos problemas que ocorriam antes da aplicação dessa droga, que, invariavelmente, quase todos os doentes da Covid-19 eram de gravidade que os obrigavam a se internar em hospital, sob risco de nem recuperar a saúde.

Há também muitas críticas de que as vacinas causam efeitos colaterais graves, que são verdadeiros, mas esse é o risco que ocorre com o uso de todos os medicamentos, valendo lembrar que o maior temor não eram essas consequências indesejáveis, mas sim a incidência do vírus propriamente da Covid-19, que eram vitais, antes da aplicação das vacinas.

A verdade é que, hoje, a humanidade vive em absoluta tranquilidade, praticamente sem necessidade de preocupações, como o uso da máscara e do álcool gel ou do distanciamento das pessoas, certamente graças às drogas nem vacinas são, mas foram aplicadas como se fossem, no entendimento de que elas realmente tiveram eficácia quase que plena, em que pesem os negacionistas insistirem em conspirarem contra à própria existência desse milagroso medicamento, que salvou muitas vidas humanas, conforme mostram os resultados das imunizações.   

Enfim, qual a dificuldade para se entender o milagre desse líquido que não pode ser chamada de vacina, mas sem ele a humanidade certamente seria agora bem menor, conforme mostram os registros, cuja evidência somente não vêm aqueles que não querem reconhecer os drásticos resultados obtidos a partir das imunizações, porque, contra fatos, não há argumentos?

Brasília, em 2 de fevereiro de 2023

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