quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A mão amiga?

 

Vem circulando nas redes sociais mensagem de autor desconhecido que diz que descreve imagem péssima das Forças Armadas, dizendo literalmente que elas se meteram na lama, conforme o texto a seguir.

O Que Sobrará da Traição à Pátria. O estrago que os generais causaram às Forças Armadas é muito maior do que pensa a maioria. Veja, as Forças Armadas eram e são execradas pela esquerda. O respeito e a consideração vinham da direita, dos conservadores, dos patriotas. Pois bem, com seus atos mesquinhos e de traição ao segmento que ainda lhes detinha admiração e esperança de dignidade, foi francamente destruído. Se antes da traição, o molusco teria que agradar a quem detém o fuzil para mantê-los quietos, por meio de benesses e aumentos que estavam por vir, agora isto não se faz mais necessário, pois sem nenhum segmento de apoio, ele fará o que quiser com o baixo clero da caserna, de coronel pra baixo. Passarão fome, alguns poucos serão promovidos, e a busca pelo generalato será uma briga de foice no escuro, pois será a única forma de proporcionar uma vida menos miserável a seus familiares. Os pensionistas e o pessoal da reserva serão humilhados e terão seu soldo reduzido comprometendo a compra de medicamentos e a cesta básica. Os da ativa, verão seus filhos estudando em colégios públicos municipais, com a extinção dos colégios militares. Muitos graduados (sargentos, subs e cabos), irão parar nas favelas. Sem temer o fuzil e sem ter quem os apoie, as forças serão sucateadas e humilhadas em seu âmago. Uns poucos generais cooptados terão benefícios e conforto enquanto na ativa, e tudo farão para se manter lá  e amealhar algum para sua saída da caserna, levando assim ao estímulo à corrupção no seio militar. A perda da confiança nas FFAA do último segmento que ainda a apoiava, será a destruição da dignidade e estabilidade da família militar. Obrigado generais! Obrigado Freire Gomes, que passou 40 anos dentro do exército, prá na saída, em nome de ‘não se aborrecer’,  destruir tudo o que os outros construíram em mais de 200 anos, inclusive a confiança e respeito em alta conta da sociedade. Graças a vocês, quem já era odiado pela esquerda, agora perdeu a confiança e respeito das pessoas de bem desse país. As conquistas do exército de Caxias, a bravura na II Guerra Mundial foi apagada e agora vocês serão vistos cada vez mais como caiadores de árvores, pintores de meio fio e bajuladores de políticos corruptos. Não mais serão admirados e considerados exemplos de honestidade e honra, pois apenas meia dúzia de melancias, que só olharam pro seu próprio umbigo, conseguiram desmontar a imagem de respeito, coragem e lealdade ao povo e à pátria, duramente construídos desde Caxias.”.

Essa primorosa e clara análise sobre as cinzas deixadas pelas Forças Armadas pode sim se traduzir como verdadeira revolução, evidentemente diante das premissas possíveis, com apego às circunstâncias.

Certamente que a espinha dorsal que mantinha o admirável respeito às Forças Armadas, pela sociedade, foi literalmente mandada para o espaço sideral, graças à espantosa falta de sensibilidade cívica e patriótica demonstrada por alguns generais, que preferiram ignorar a desgraça que eles ajudaram a consolidar contra o Brasil, ao negarem apoio à intervenção militar e, por via de consequência, ajudaram e respaldaram a tranquila volta da nefasta esquerda ao poder.

Em síntese, é exatamente isso que se pode intuir, o mais comodamente possível, podendo também se projetar futuro sombrio para o destino dos integrantes das Forças Armadas, em face desse desgastante processo de desmoralização da sua autoridade, quando, por força da sua omissão, permitiu que o Brasil fosse entregue, de mãos beijadas, às forças diabólicas da maldade, que tem como único projeto político a conquista do poder e a manutenção nele.

Conforme a discrição do articulista, a impensada decisão de oficiais generais pode resultar em catástrofe para o sistema Forças Armadas, diante da possibilidade de perdas de prerrogativas e vantagens já incorporadas ao acervo dos militares, inclusive com a redução dos vencimentos, proventos e pensões, à vista da avaliação nada simpática do governo para as causas dos militares, conforme isso já foi deixado muito claro, em manifestação de lideranças públicas.

Não obstante às avaliações que até podem ter fundo de consistência, outras ideias perigosíssimas podem surgir no bojo desse rebuliço envolvendo as Forças Armadas, no sentido de que mentes espertas possam tentar levar vantagem da situação nebulosa, com o oferecimento de vantagens, em forma de apoios miraculosos, tendo por finalidade a angariação de agrados e medidas destinadas à aceitação da ideologia praticada pela esquerda, de modo que as Forças Armadas adiram tranquilamente às causas defendidas pelo governo, tendo à garantia da confirmação das prerrogativas existentes no passado.

Ou seja, o atual momento poderá se traduzir em verdadeira revolução no âmbito das Forças Armadas, diante da possibilidade de adesão em massa para aceitação de benesses oferecidas pela serpente, que passaria a contar com o decisivo apoio dos militares para a permanência, ad eternum, no poder.

 A verdade é meia dúzia de oficiais generais conseguiram sepultar a excelente reputação construída por séculos, com o sacrifício de lutas, batalhas e guerras, consolidando a confiança e o respeito em alto apreço dos brasileiros.

Não há a menor dúvida de que as Forças Armadas, que já eram malvistas pela esquerda, certamente que agora elas perderam de vez também a confiança e o respeito dos demais brasileiros de bem, que as sabiamente valorizavam, por seus reconhecidos méritos.

Tudo que se poderia se contabilizar como conquistas do bravo exército de Caxias e da II Guerra Mundial foram indelevelmente  manchadas com as cores das cinzas, diante do sentimento de que, doravante, as Forças Armadas serão vistas como bajuladores de políticos corruptos e desonestos, passando, pasmem, a dar continência aos líderes de esquemas criminosos, em total contradição com a honra e a dignidade plasmadas nos quartéis, onde somente se respira os ares saudáveis do patriotismo e do amor à Pátria.

Não há a menor dúvida de que o atual momento o Brasil é de país envolto em mar de incertezas, no que se refere ao seu futuro, em especial no que diz com relação às Forças Armadas, que, de repente, conseguiram virá-lo de ponta-cabeça, deixando um mar de dúvidas e questionamentos quanto ao porvir, não somente delas, mas, em especial, do Brasil e dos brasileiros, que foram entregues à própria sorte e ainda na certeza de que não tem mais a quem recorrer, em caso de necessidade.

Brasília, em 1º de fevereiro de 2023

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