O último ex-presidente da República brasileiro, que se encontra em Orlando, Estados Unidos da América, desde o dia 30 de dezembro, discursou para apoiadores dele, durante evento realizado na igreja evangélica ‘Church of All Nations’.
Na ocasião, o político foi
bastante ovacionado com gritos de mito e aplausos pelos presentes, que lotaram o
templo religioso, que cobrou ingresso para ouvi-lo.
Diante do que consta
gravado em vídeo, que circula nas redes sociais, cada vez mais me convenço de
que o povo tem o governo que merece, ontem, hoje e sempre.
No Brasil, esse
provérbio nunca esteve tão em moda, quando acaba de sair do governo pessoa
absolutamente fora de órbita da consciência política, que conseguiu construir
horroroso legado, em gestão conturbada e traumática, em que ele não conseguiu,
em momento algum, governar em clima de paz e harmonia, quando ele se alimentava
de confusão, em especial envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal,
sempre envolto com polêmicas, entremeadas com agressões e críticas, na
tentativa de se provar, inutilmente, quem tinha mais poder na República
tupiniquim, uma vez que toda discussão estava fora da órbita do interesse do Estado.
Não teve instante algum,
minimamente que fosse, que o então presidente da República se comportasse como
verdadeiro estadista, que tivesse o mínimo de consciência de que ele já não
precisava fazer campanha político-eleitoral, mesmo durante o seu governo, posto
que ele fazia questão de se comportar como verdadeiro candidato, tendo abdicado
do trono presidencial, onde poderia ter realizado excelente administração, em
cuidar essencialmente dos interesses do Estado e da população.
Ele poderia ter cuidado
muito bem da modernização das estruturas dos serviços públicos, mediante as
reformulações da educação, da saúde, da segurança pública, da infraestrutura,
enfim, de tudo que vem, há décadas, funcionando precariamente, na administração
pública, exatamente por falta de modernização e aperfeiçoamento, cujo
desperdício tem o condão de jogar dinheiro no ralo da incompetência e da
irresponsabilidade, como mostram os fatos do cotidiano.
É impressionante como o
político que foi capaz de trair o Brasil e os brasileiros, ainda mereça
aplausos de apoiadores, uma vez que ele deixou de implantar a intervenção
militar, que teria por finalidade, entre outras medidas, a limpeza no sistema
arbitrário que tomou o poder no país e a fiscalização na operacionalização do
sistema eleitoral brasileiro, que poderia dar novos rumos ao destino do país,
inclusive com a possibilidade de novas eleições, no caso da constatação das
irregularidades denunciadas no resultado da votação.
Esse fato, por si só,
já era mais do que suficiente para que o brasileiro que tivesse o mínimo de
dignidade se envergonhasse em apoiá-lo, uma vez que, quem se omite contra
os interesses da pátria, comete o pior crime, como o de lesa-pátria, e passa a
ser indigno de participar de atividades políticas, pelo resto da vida, salvo em
se tratando de povo que, infelizmente, não se valoriza e ainda tem dificuldade
para avaliar as traições praticadas contra si e o Brasil.
Isso que mostra o vídeo,
onde o político afirma que a sua missão ainda não terminou, constitui
verdadeiro acinte à dignidade dos brasileiros honrados, porque o Brasil já se
cansou da incompetência, do negativismo, da traição e, principalmente, dá
irresponsabilidade, porque o país não merece político que foi capaz de negar a
intervenção militar, não justificar a sua missão e fugir do país antes do
término do seu governo, sob suspeita de temer ser preso, mesmo sem qualquer
condenação, o que bem demonstra a sua capacidade de político esperto, que age exclusivamente
em defesa de seus interesses.
Os brasileiros precisam
se despertar da letargia política, para focar na realidade sobre a vida da administração
do Brasil, de modo que os homens públicos parasitas e aproveitadores sejam
eliminados em definitivo da vida pública, permitindo que a consciência política
seja urgentemente oxigenada com o sangue genuinamente brasileiro, em que todos
os objetivos tenham direcionamento à satisfação dos interesses nacionais.
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